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Os cuidados iniciados desde a introdução alimentar geram diversos benefícios
A atenção à prevenção da obesidade infantil é assunto que deve estar presente no dia a dia das famílias desde o nascimento do bebê ou até mesmo ainda na gestação. A condição que o feto passa durante seu desenvolvimento, no período da gravidez, pode interferir na sua fisiologia e metabolismo não só na vida intrauterina, como também influenciará lá na frente, na infância, adolescência e fase adulta.

Além disso, a forma como são feitos a introdução alimentar e os cuidados com a alimentação desde o início da vida da criança vai influir, de forma nociva ou benéfica, no decorrer da vida dela. Crianças com obesidade correm mais risco de desenvolver doenças nas articulações e nos ossos, diabetes, problemas cardíacos e até câncer na vida adulta.
Os dados da obesidade infantil no Brasil são alarmantes, de acordo com o Ministério da Saúde. Em 2019, entre as crianças acompanhadas na Atenção Primária à Saúde do SUS, 14,8% dos menores de 5 anos e 28,1% das crianças entre 5 e 9 anos tinham excesso de peso. Entre elas, de 7% a 13,2% apresentavam obesidade.
Outro ponto é que 5% das crianças com idade entre 5 e 10 anos foram classificadas com obesidade grave.
Vamos entender um pouco mais sobre a obesidade infantil através desse artigo. Acompanhe a leitura para ficar por dentro do assunto.
Mas, afinal, o que é obesidade infantil? Ela é caracterizada pelo excesso de peso nas crianças, desde quando são bebês até os 12 anos. Quando o peso corporal dela ultrapassa os 15% do peso médio que deveria ter de acordo com a idade, isso é caracterizado como obesidade.
No entanto, como as crianças crescem rapidamente, essa avaliação deve ser feita constantemente, pois a mudança de peso ocorre também de maneira rápida.
A causa da obesidade infantil e do sobrepeso é o desequilíbrio entre as calorias consumidas e as que são gastas ao longo do dia.
Atualmente, as crianças estão comendo mais calorias e se exercitando cada vez menos.
Mesmo os bebês podem estar tendo a introdução alimentar com ingredientes que estimulam esse ganho calórico além do necessário.
Crianças de todas as faixas etárias, até mesmo as bem pequenas, com menos de 2 anos, são afetadas por hábitos que englobam as seguintes tendências, sobretudo no período de isolamento durante a pandemia:
A obesidade infantil pode ter diversas consequências graves para a saúde física, mental e social das crianças. Entre as principais consequências, destaca-se o risco elevado de doenças cardíacas, como hipertensão e colesterol alto, além do diabetes tipo 2, que tem se tornado cada vez mais comum entre crianças obesas.
A apneia do sono, distúrbios hormonais e problemas nas articulações também são consequências frequentes, já que o excesso de peso coloca pressão sobre o corpo e pode afetar o funcionamento adequado de órgãos e sistemas.
Além disso, a obesidade pode prejudicar a autoestima da criança, que muitas vezes sofre bullying ou exclusão social, o que pode levar a problemas psicológicos, como depressão e ansiedade. A obesidade também impacta negativamente as interações sociais e o desempenho escolar, prejudicando a capacidade de concentração e aprendizado.
Para cuidar da obesidade infantil, é fundamental promover mudanças nos hábitos alimentares e na prática de atividades físicas. A adoção de uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, ao mesmo tempo que se limita o consumo de alimentos processados, frituras e açúcares, é essencial.
Além disso, é importante controlar as porções e ensinar a criança sobre a alimentação consciente. A prática regular de atividades físicas, como caminhar, nadar ou praticar esportes, deve ser incentivada, com a meta de que a criança se movimente por pelo menos 30 minutos ao dia.
Também é necessário reduzir o tempo gasto com telas, como televisão e videogames, que contribuem para o sedentarismo.
O apoio emocional e psicológico é outro aspecto crucial. A família desempenha um papel fundamental nesse processo, sendo importante que os pais e responsáveis sejam exemplos de hábitos saudáveis e ofereçam suporte emocional à criança.
Em alguns casos, pode ser necessário buscar ajuda profissional, como terapia psicológica, para lidar com questões relacionadas ao comportamento alimentar e aos impactos emocionais da obesidade.
Além disso, o acompanhamento médico regular é essencial para monitorar a saúde da criança, realizar exames e identificar possíveis complicações associadas à obesidade.
O combate à obesidade infantil é um esforço coletivo, envolvendo a família, a escola e a sociedade como um todo, para criar um ambiente saudável e de apoio para as crianças.
Não deixe de marcar uma consulta com o pediatra para seu filho, caso ele esteja com sinais de obesidade infantil. Saúde é uma questão de vida!
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