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Fase lútea: entenda o papel dela no ciclo menstrual

Após a ovulação, o corpo se prepara para a gravidez com a fase lútea.

A fase lútea é uma parte fundamental do ciclo menstrual feminino, desempenhando um papel essencial na preparação do corpo para uma possível gravidez. 

Após a ovulação, o organismo entra nesse período, caracterizado por uma série de mudanças hormonais que preparam o útero para receber um embrião.

fase lútea

 Compreender o funcionamento dessa fase é crucial para quem deseja planejar uma gravidez ou, até mesmo, para quem busca entender melhor a saúde menstrual. 

Neste artigo, vamos explorar o que é a fase lútea, seus sintomas, duração e como ela se relaciona com a fertilidade feminina.

O que é a fase lútea

A fase lútea é a segunda metade do ciclo menstrual, que ocorre após a ovulação e antes do início da menstruação. Durante esse período, o corpo lúteo - estrutura temporária formada a partir do folículo ovariano, após a liberação do óvulo - produz progesterona em preparação para uma possível gravidez. 
Se a gravidez não ocorrer, o corpo lúteo se desintegra, os níveis de progesterona caem e a menstruação começa. 
A pílula anticoncepcional, um método contraceptivo popular, pode influenciar a fase lútea e a fertilidade de diversas maneiras. A principal delas é pela supressão da ovulação: os folículos ovarianos não se desenvolvem e não liberam um óvulo. Sem a ovulação, não há fase lútea natural.  

Quais são as fases do ciclo menstrual?

O ciclo menstrual é dividido em duas fases principais: 

  • Fase folicular: começa com o início da menstruação e termina com a ovulação. Durante essa fase, o folículo ovariano se desenvolve e libera um óvulo.
  • Fase lútea: inicia após a ovulação e termina com o início da menstruação. Durante essa fase, o corpo lúteo se desenvolve e produz progesterona para preparar o útero para a gravidez. 

Quanto tempo dura a fase lútea?

A fase lútea dura cerca de 14 dias em média. No entanto, a duração pode variar entre 12 e 16 dias em mulheres saudáveis. 

É importante observar a duração dessa fase, pois um período lúteo curto pode indicar problemas de fertilidade. 

Sintomas da fase lútea

Os sintomas da fase lútea podem variar entre as mulheres, mas alguns dos mais comuns são: 

  • Temperatura corporal ligeiramente mais alta após a ovulação.
  • Mamas mais sensíveis e doloridas.
  • Inchaço abdominal devido à retenção de líquidos.
  • Alterações de humor como irritabilidade e ansiedade.
  • Cansaço 

Esses sintomas são causados pelas flutuações hormonais naturais que ocorrem nessa fase do ciclo menstrual. 

Alterações hormonais durante a fase lútea

Os principais hormônios que atuam na fase lútea são: 

  • Progesterona: responsável por preparar o útero para a gravidez. Ela aumenta o espessamento do endométrio e promove o desenvolvimento dos vasos sanguíneos.
  • Estrogênio: ajuda a manter o útero receptivo a um embrião. 

Se a fertilização não ocorrer, os níveis hormonais caem, desencadeando a menstruação e o início de um novo ciclo menstrual. 

Qual a relação da fase lútea com a fertilidade?

A fase lútea é importante para a fertilidade porque é o momento em que o útero está mais preparado para receber um embrião. A progesterona ajuda a manter o endométrio espesso e os vasos sanguíneos dilatados, o que facilita a implantação do embrião.
Um período lúteo curto ou deficiente pode dificultar a concepção e aumentar o risco de aborto espontâneo. 

Doenças que podem impactar a fase lútea

Algumas doenças podem afetar negativamente a duração e a qualidade da fase lútea, interferindo na fertilidade e no ciclo menstrual regular. São elas: 

  • Síndrome do ovário policístico: pode causar alterações na ovulação e na produção de hormônios, o que pode afetar a fase lútea.
  • Endometriose: pode causar inflamação do útero e outros órgãos reprodutivos, o que pode dificultar a implantação do embrião. Pode também provocar alterações hormonais e no endométrio.
  • Hipotireoidismo: pode causar alterações na produção de hormônios tireoidianos, o que pode afetar a fase lútea. 

Importância do acompanhamento com o ginecologista 

Para garantir a saúde reprodutiva e hormonal, é fundamental um acompanhamento regular com um ginecologista. 

O médico pode monitorar o ciclo menstrual, identificar quaisquer irregularidades na fase lútea e fornecer orientações sobre fertilidade e saúde hormonal.

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