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Uma análise completa sobre gasto calórico, impacto nas articulações e benefícios de cada equipamento para guiar sua escolha.

Você chega à academia, cheio de determinação para o treino cardiovascular do dia, e se depara com a clássica dúvida: elíptico ou esteira? Ambos são equipamentos populares e eficazes para melhorar o condicionamento e auxiliar na perda de peso, mas possuem diferenças cruciais que podem impactar seus resultados e sua saúde.
Entender como cada um funciona é o primeiro passo para tomar uma decisão informada e alinhar o exercício aos seus objetivos. A resposta não é única e depende de diversos fatores individuais.
O fisiatra é o médico especialista que pode indicar quais são esses fatores individuais. Procure um médico mais perto de você na Rede Américas.
A pergunta central para quem busca emagrecer é sobre o gasto calórico. De forma direta, a esteira geralmente leva vantagem quando o treino envolve corrida em alta intensidade. O esforço para impulsionar o corpo contra a gravidade em cada passada exige mais energia.
Para quem busca emagrecer, estudos mostram que os exercícios na esteira promovem a queima de gordura máxima em um nível significativamente maior do que os exercícios no elíptico. Além disso, se o foco é queimar o máximo de calorias por sessão, a esteira é a opção mais eficiente para adultos, superando o simulador de escadas e o próprio elíptico.
Estima-se que, em 30 minutos, o gasto calórico possa variar:
Vale dizer que o elíptico pode compensar essa diferença por permitir treinos mais longos com menor percepção de esforço para algumas pessoas, o que pode equilibrar o gasto calórico total ao final da sessão.
O impacto é, talvez, o principal fator de diferenciação entre os dois aparelhos e um ponto crítico para iniciantes, pessoas com sobrepeso ou com histórico de lesões.
O elíptico foi projetado para um movimento contínuo e fluido, no qual os pés nunca perdem o contato com os pedais. Isso resulta em um exercício de baixíssimo impacto, protegendo articulações como joelhos, tornozelos e quadris.
Para adultos que precisam de um treino mais controlado e seguro para as articulações, o elíptico é uma ferramenta útil. Ele ajuda a monitorar as forças que atuam na articulação do joelho durante o exercício.
A esteira simula o movimento natural de caminhar e correr. Enquanto a caminhada é uma atividade de baixo impacto, a corrida eleva significativamente a carga sobre as articulações a cada passada. No entanto, o uso da inclinação na esteira pode aumentar a intensidade do treino com menos impacto do que acelerar a velocidade, sendo uma alternativa inteligente.
Ambos os equipamentos focam no trabalho cardiovascular, mas a ativação muscular apresenta diferenças importantes.
Uma das grandes vantagens do elíptico é a capacidade de oferecer um treino de corpo inteiro. O movimento das pernas ativa quadríceps, isquiotibiais, panturrilhas e glúteos. Ao mesmo tempo, o uso das hastes móveis recruta músculos do peito, costas, ombros e braços.
A esteira concentra o esforço principalmente nos membros inferiores. Ela fortalece glúteos, quadríceps, isquiotibiais e panturrilhas. O core (região abdominal e lombar) também é ativado para garantir estabilidade durante a corrida ou caminhada, especialmente em terrenos inclinados.
A ativação de grandes músculos inferiores e do tronco, como glúteos e abdominais, é praticamente a mesma em um elíptico e na esteira (ao caminhar). Isso indica que ambos são eficazes para fortalecer essa musculatura.
Para facilitar sua decisão, montamos uma tabela comparativa direta com os pontos mais importantes a serem considerados.
A escolha ideal deve sempre levar em conta sua condição física atual. É fundamental a orientação de um profissional de educação física para montar um plano de treino seguro e eficaz.
Algumas perguntas são frequentes entre os praticantes de atividades físicas. Vamos esclarecê-las.
O elíptico é um aliado na perda de gordura abdominal, mas é importante entender que não existe exercício que promova a queima de gordura localizada.
Ao realizar um treino cardiovascular como o elíptico, você aumenta o gasto calórico total, o que leva à redução de gordura no corpo como um todo, incluindo a região da barriga. A combinação com uma dieta equilibrada e treinos de força potencializa esse resultado.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda de 150 a 300 minutos de atividade aeróbica de intensidade moderada por semana para adultos. Isso pode ser distribuído em sessões de 30 a 60 minutos, cinco vezes por semana.
O mais importante é a consistência. Inclusive, o uso da esteira, mesmo em baixa intensidade e integrada à rotina diária, como em esteiras de mesa, tem sido associado à perda de peso e à redução de gordura corporal. Isso demonstra a eficácia de métodos consistentes de emagrecimento.
Ambos os aparelhos trabalham os glúteos. Na esteira, o uso de uma inclinação acentuada aumenta significativamente a ativação dessa musculatura.
No elíptico, aumentar a resistência e focar em empurrar os pedais para baixo com o calcanhar também intensifica o trabalho nos glúteos. Para hipertrofia (aumento do músculo), o ideal é complementar o cardio com exercícios de força específicos, como agachamentos e leg press.
Independentemente do aparelho escolhido, algumas estratégias podem maximizar a queima calórica e os benefícios do treino.
No final, o melhor equipamento é aquele que você sente mais prazer em usar e consegue manter na sua rotina com regularidade. Escute seu corpo, respeite seus limites e, sempre que possível, busque a orientação de um profissional de saúde e de educação física.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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