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Tratamentos para sepse: saiba as opções e a importância da intervenção rápida
O tratamento rápido da sepse é uma das medidas mais importantes para a recuperação do paciente.
A sepse é uma síndrome clínica grave, frequentemente chamada de infecção generalizada, que representa um desafio crítico para a saúde no Brasil e no mundo.
Falar dos tratamentos para sepse é de extrema importância, pois essa condição exige uma intervenção médica imediata e coordenada, sendo o tempo um fator determinante para a recuperação do paciente.
Acompanhe o artigo e saiba o que é a sepse, como identificá-la e quais são os protocolos e as intervenções aplicadas no combate a essa doença.
A sepse é considerada a principal causa de morte evitável em hospitais. É fundamental entender que ela não é a infecção em si, como pneumonia ou infecção urinária, mas sim a forma descontrolada e agressiva com que o corpo reage a essa infecção.
Quando um agente infeccioso (como bactérias, vírus, ou fungos) invade o organismo, o sistema imunológico reage.
Na sepse, essa resposta é tão intensa que, em vez de apenas combater o invasor, ela desencadeia uma reação inflamatória sistêmica que danifica os próprios tecidos e órgãos do paciente. Esse processo leva à disfunção orgânica e, em casos graves, à falência de múltiplos órgãos.
Qualquer infecção pode desencadear sepse, sendo as mais comuns as pneumonias, infecções urinárias e infecções abdominais.
A condição da sepse é tipicamente classificada em dois estágios que classificam a gravidade dela:
Diante desses estágios, fica evidente que a sepse é uma condição grave e que evolui de maneira rápida, por isso exige atenção médica imediata.
A sepse tem cura, e quanto mais precoce for a intervenção, maiores são as chances de sobrevivência e menores são as sequelas. O tempo é o fator mais importante no tratamento.
A sepse é um desafio global de saúde. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registra cerca de 400 mil casos de sepse em adultos anualmente, com uma taxa de mortalidade que chega a 60% nos casos mais graves.
Essa alta letalidade se deve à velocidade com que a condição evolui, exigindo que o tratamento seja iniciado na primeira hora após o diagnóstico ou forte suspeita clínica.
O reconhecimento dos sintomas é a principal medida preventiva. Se o paciente estiver com uma infecção e apresentar qualquer um dos sinais a seguir, a busca por atendimento de emergência deve ser imediata:
Quando uma infecção já está em curso e o corpo começa a dar esses sinais de alerta, é importante que você não ignore. Se algum dos sintomas anteriores aparecer, a recomendação é sempre procurar o atendimento de emergência o quanto antes, já que cada minuto conta para evitar complicações graves.
O diagnóstico da sepse é, antes de tudo, clínico, baseado na avaliação do paciente com infecção e sinais de disfunção orgânica. Exames laboratoriais são realizados com urgência para confirmar e direcionar o tratamento. Por exemplo:
Para confirmar a gravidade e guiar o tratamento, esses exames podem ser solicitados para entender como o corpo do paciente está reagindo à infecção e até identificar o micro-organismo responsável.
O manejo da sepse segue protocolos internacionais de urgência (como os da Campanha de Sobrevivência à Sepse - SSC), focados na intervenção imediata, geralmente em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Os tratamentos para sepse são baseados em três pilares principais, que devem ser aplicados na primeira hora após a suspeita:
O tratamento com antibióticos é crucial e sensível ao tempo. O atraso na aplicação pode aumentar significativamente a mortalidade. O protocolo geralmente segue esses dois passos:
A sepse causa vasodilatação e instabilidade circulatória, derrubando a pressão arterial e prejudicando a oxigenação dos órgãos. Nesse sentido, o tratamento também pode envolver:
O acompanhamento é outro pilar do tratamento para a sepse. visando eliminar o foco infeccioso que desencadeou a sepse.
Se a infecção estiver em um local específico e acessível (como um cateter, um abcesso ou um órgão necrosado), é realizada a remoção ou drenagem cirúrgica o mais rápido possível.
O paciente séptico precisa de suporte intensivo para manter a função dos órgãos que estão sendo agredidos pela inflamação. Esse suporte pode ser:
Além dessas duas medidas, o tratamento também pode incluir o controle rigoroso da glicemia e, em quadros específicos, o uso de corticoides.
O sucesso dos tratamentos para sepse depende, sobretudo, da intervenção rápida e da alta coordenação da equipe médica, garantindo o suporte necessário para que o organismo do paciente se recupere.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE (ILAS). Guia Prático de Terapia Antimicrobiana na Sepse. São Paulo: ILAS, 2024. Disponível em: <https://ilas.org.br/wp-content/uploads/2022/02/Guia_ATM_2024.pdf>. Acesso em: 22 set. 2025.
INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE (ILAS). Protocolo Clínico Atendimento ao Paciente com Sepse. São Paulo: ILAS, 2018. Disponível em: https://ilas.org.br/wp-content/uploads/2022/02/protocolo-de-tratamento.pdf. Acesso em: 22 set. 2025.
MANUAL MSD. Sepse e Choque Séptico. Versão Saúde para a Família. [S.l.]: Manual MSD, 2025. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infecções/bacteremia-sepse-e-choque-séptico/sepse-e-choque-séptico. Acesso em: 22 set. 2025.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Brasil registra alta taxa de mortalidade por sepse, com 60% dos casos fatais em adultos. 20 set. 2024. Disponível em: https://hsemper.com.br/noticias/brasil-registra-alta-taxa-de-mortalidade-por-sepse-com-60-dos-casos-fatais-em-adultos/. Acesso em: 22 set. 2025.
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