Revisado em: 30/05/2025
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A condição neurológica afeta crianças a partir dos seis meses e pode ser controlada com acompanhamento médico imediato.
Tanto a gravidez quanto o nascimento do bebê são momentos únicos, mas também exigem cuidados intensivos para garantir a saúde do pequeno.

Além do acompanhamento neonatal, o acompanhamento médico também é importante, principalmente para monitorar a saúde do recém-nascido e rastrear doenças que podem surgir nos primeiros anos de vida, como a síndrome de West.
A síndrome de West é uma condição neurológica rara que provoca espasmos epiléticos recorrentes. De acordo com a Dra. Gabrielly Leitão, neurologista pediátrica do CHN, o surgimento da síndrome ocorre por volta dos primeiros seis meses de vida.
As principais características incluem espasmos epiléticos, atraso ou regressão no desenvolvimento da criança, e, quando o eletroencefalograma (EEG) aponta hipsarritmia, sinaliza ocorrência de convulsões.
O sintoma mais evidente da síndrome de West são os espasmos epiléticos. Entretanto, também estão presentes sintomas como: mudanças de comportamento, choro excessivo e movimentos oculares giratórios.
Esses sintomas devem ser monitorados de perto para garantir um diagnóstico precoce e iniciar o tratamento adequado.
As causas da síndrome de West são variadas. É possível relacionar o quadro a alguns fatores, que incluem:
Crises convulsivas muito frequentes podem comprometer o desenvolvimento do bebê, além do risco de traumas durante os episódios. Sendo assim, diante de qualquer suspeita, o bebê deve ser imediatamente avaliado por um neuropediatra especialista em epilepsia, se possível.
Além da avaliação médica, o paciente é submetido ao exame de eletroencefalograma (EEG), procedimento que analisa a atividade elétrica cerebral por meio de eletrodos colocados sobre a pele do couro cabeludo, e que pode evidenciar hipsarritmia.
“O exame deve ser feito de forma adequada sempre abrangendo o período em que o bebê está acordado, adormecendo e dormindo, pois a hipsarritmia pode estar presente durante o sono", afirma a Dra. Gabrielly.
Segundo a médica, a síndrome de West tem cura: “Dependendo da causa, da rapidez do início do tratamento adequado e das condições associadas, a síndrome de West pode ser curada ou controlada".
Quando relacionada às malformações ou lesões, é possível controlar as crises para que não haja mais danos ao desenvolvimento.
Quando não tratada, a condição pode evoluir para outros tipos de encefalopatia epiléptica, como a síndrome de Lennox-Gastaut, que tem sintomas parecidos com os da Síndrome de West, mas não apresenta melhora com o uso de medicamentos anticonvulsionantes.
A Dra. Gabrielly explica que o tratamento é feito com medicação e monitorização hospitalar para controlar os espasmos, cessar a hipsarritmia e promover o bem-estar da criança. Desta forma, a criança terá mais chances de reabilitação e de retornar às suas atividades habituais.
“Diagnóstico precoce e tratamento correto podem curar a síndrome de West e proteger o desenvolvimento do paciente", finaliza.
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