Revisado em: 11/08/2025
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Os dois tratam o câncer, mas funcionam de maneiras diferentes.
Resumo:
A pergunta sobre qual tratamento, quimioterapia ou radioterapia, é “mais forte” não reflete a complexidade da oncologia moderna. Na verdade, não se trata de uma competição de força, mas sim de diferentes mecanismos de ação e objetivos terapêuticos que são complementares.
Ambos são pilares fundamentais no combate ao câncer, e a escolha ou combinação entre eles depende de diversos fatores específicos de cada paciente e da doença.
A radioterapia utiliza radiações ionizantes para destruir ou danificar as células cancerosas em uma área específica do corpo. As radiações atuam diretamente no DNA das células tumorais, impedindo que elas se multipliquem e levando à sua morte.
Esta modalidade de tratamento é altamente focada e busca preservar ao máximo os tecidos saudáveis circundantes.
A quimioterapia, por sua vez, é um tratamento sistêmico que utiliza fármacos (medicamentos) administrados por via oral ou intravenosa que viajam pela corrente sanguínea para atingir as células cancerosas em todo o corpo.
Esses medicamentos são projetados para atacar células que se dividem rapidamente, uma característica das células tumorais.
É crucial entender que a escolha entre quimioterapia e radioterapia, ou a combinação de ambas, é determinada por uma equipe multidisciplinar de oncologistas, radio-oncologistas e outros especialistas.
A decisão considera fatores como:
Muitas vezes, a radioterapia e a quimioterapia são utilizadas em conjunto (quimiorradioterapia) para potencializar o efeito um do outro, oferecendo um tratamento mais eficaz, especialmente em casos onde o câncer é localmente avançado. Por exemplo, a quimioterapia pode sensibilizar as células tumorais à radiação, tornando a radioterapia mais efetiva.
Assim, em vez de perguntar qual é “mais forte”, o foco deve ser em qual abordagem, isolada ou combinada, é a mais adequada e eficaz para o perfil individual de cada paciente, visando o melhor resultado possível no tratamento do câncer.
Bibliografia
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