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Qual a melhor pomada para picada de inseto em bebê e como aplicar

As picadas de inseto são comuns na infância e podem causar bastante desconforto. Antes de aplicar qualquer pomada, é importante observar os sintomas, verificar a segurança do produto e saber quando é hora de procurar o pediatra.

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Não é novidade para nenhuma mãe que crianças pequenas costumam ser alvos frequentes de picadas de inseto, principalmente em épocas mais quentes. A pele sensível reage com facilidade, causando coceira, vermelhidão e até noites mal dormidas. Nesse tipo de situação, é comum surgir a dúvida: qual a melhor pomada para picada de inseto em bebê?

Por isso, é importante saber reconhecer os sintomas mais comuns, entender quais tipos de pomadas costumam ser indicadas e quando o uso é seguro. Também vale conhecer a forma correta de aplicação, como evitar novas ocorrências e em que situações procurar ajuda médica.                               

Quais sintomas as picadas de inseto causam no bebê?

A pele do bebê é mais sensível e fina, o que pode aumentar a reação às picadas de inseto. Por isso, é comum que o local fique inchado, avermelhado e coçando bastante. Em alguns casos, também podem surgir pequenas bolhas ou endurecimento da pele.

Por não saber se comunicar, nos primeiros momentos após a picada, o bebê pode ficar irritado, chorar bastante e ter dificuldade para dormir. Em raras situações, sintomas como febre, vômitos, sonolência ou inchaço generalizado podem surgir e merecem atenção médica imediata.

Vale reforçar que sintomas como esses podem estar associados a reações alérgicas mais sérias, mas apenas um profissional de saúde pode avaliar corretamente a gravidade do quadro. 

O que observar antes de usar uma pomada?

Antes de aplicar qualquer produto na pele do bebê, é importante observar alguns pontos. Primeiramente, verifique se o local da picada está apenas irritado ou se há sinais como feridas abertas, secreção ou aumento progressivo da vermelhidão, o que pode indicar infecção.

Leia atentamente a bula da pomada e certifique-se de que ela é liberada para uso em bebês. Muitos produtos vendidos sem prescrição podem conter substâncias contraindicadas para crianças pequenas.

Quais são as pomadas mais indicadas por pediatras?

A escolha da pomada ideal para picada de inseto em bebê deve levar em conta a delicadeza da pele nessa etapa da vida. Conforme um artigo publicado no SciELO Brasil, esses produtos precisam ter fórmulas suaves e ativos que ofereçam alívio sem causar irritações. 

Alguns dos componentes mais recomendados incluem:

  • Azuleno: derivado da camomila, tem ação calmante e é indicado para aliviar vermelhidões e irritações leves.
  • Alfa-bisabolol: possui propriedades anti-inflamatórias e suavizantes, sendo bem tolerado pela pele sensível do bebê.
  • Calamina: ajuda a controlar a coceira e a refrescar a pele, sendo útil em casos de picadas que causam desconforto.

     

Essas substâncias costumam estar presentes em pomadas indicadas por pediatras. Mas isso não dispensa uma avaliação médica, principalmente se o bebê apresentar inchaço persistente, sinais de infecção ou histórico de alergias. 

Mesmo produtos considerados leves podem causar reações. Por isso, o uso deve ser sempre cuidadoso.

Pomadas com corticoide são seguras?

Pomadas com corticoide podem ser prescritas em casos nos quais a reação da pele é intensa e não melhora com tratamentos convencionais. Porém, o uso em bebês deve ser criterioso.

Segundo orientação de muitos especialistas, corticoides tópicos só devem ser utilizados sob recomendação médica. Além disso, é necessário uma dosagem adequada e por tempo limitado, pois o uso prolongado pode causar afinamento da pele e outros efeitos colaterais.

Ou seja, mesmo que você tenha uma pomada com corticoide em casa, ela não deve ser aplicada sem orientação. A segurança da criança deve sempre vir em primeiro lugar. 

Como aplicar a pomada corretamente?

Lave bem as mãos antes e depois da aplicação. Limpe suavemente a área afetada com água e sabão neutro e seque sem esfregar.

Em seguida, aplique uma pequena quantidade da pomada, espalhando com delicadeza, sem pressionar ou massagear demais. Em geral, o produto pode ser usado duas a três vezes por dia, conforme orientação médica ou da bula.

Evite cobrir o local com roupas apertadas, pois isso pode aumentar a irritação. Se notar piora da vermelhidão, aparecimento de bolhas ou sangramento, suspenda o uso e procure o pediatra. 

Quando a picada exige avaliação médica?

Embora a maioria das picadas cause apenas desconforto temporário, algumas situações exigem atenção. Se o bebê apresentar febre persistente, dificuldade para respirar, vômitos ou inchaço no rosto, é fundamental buscar ajuda médica imediatamente.

Segundo o Ministério da Saúde, esses sinais podem estar relacionados a reações alérgicas ou até mesmo à infecção pelo vírus de doenças transmitidas por insetos, como a dengue. Ele ainda reforça que qualquer suspeita deve ser avaliada rapidamente para evitar complicações, uma vez que crianças estão no grupo de risco. 

Se houver dúvida sobre o que fazer quando a criança está com febre, é possível consultar também informações como tratar febre infantil em casa

O que fazer para evitar novas picadas?

Prevenir picadas é sempre o melhor caminho. Algumas medidas simples podem ajudar:

  • use mosquiteiros sobre o berço e carrinho;
  • vista o bebê com roupas que cubram braços e pernas, principalmente ao final da tarde;
  • evite passeios em locais com muita vegetação ou água parada;
  • mantenha o ambiente limpo;
  • consulte o pediatra antes de usar qualquer tipo de repelente.

Lembre-se de que manter o calendário de vacinação do bebê atualizado também é uma forma de proteger a saúde da criança. 

Saber qual a melhor pomada para picada de inseto em bebê é importante para lidar com situações comuns da infância com mais segurança e tranquilidade. Porém, cada caso deve ser avaliado com atenção, e o uso de qualquer medicamento, mesmo os tópicos, deve ser feito com orientação pediátrica. Em caso de dúvida, a melhor decisão é sempre conversar com um profissional da saúde.

  

Bibliografia

SILVA, Rute Facchini Lellis et al. Dermatite atópica: atualização sobre diagnóstico e tratamento. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 99, n. 2, 2024. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abd/a/dRrxgvC3nJ7Sqc6dk99jRcy. Acesso em: 25 jul. 2025.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fique atento aos sinais: crianças fazem parte do grupo de risco da dengue. Gov.br – Saúde com Ciência, 2024. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-com-ciencia/noticias/2024/fevereiro/fique-atento-aos-sinais-criancas-fazem-parte-do-grupo-de-risco-da-dengue. Acesso em: 25 jul. 2025.

 BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Dermatite Atópica: Resumido. CONITEC, 2024. Disponível em: https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/protocolos/resumidos/pcdt-resumido-dermatite-atopica.pdf. Acesso em: 25 jul. 2025.

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