04/04/2025
Revisado em: 24/04/2025
Intervenção deve ser realizada por um cirurgião plástico em hospital ou centro cirúrgico
É normal que, com o passar do tempo, a pele dos adultos perca sustentação, ficando mais frouxa e um pouco “caída”.
Para quem se incomoda com essas mudanças causadas pelo envelhecimento, a cirurgia de lifting facial é uma alternativa capaz de amenizá-las.
O lifting facial, também denominado ritidoplastia, é um procedimento cirúrgico feito com o intuito de reduzir a flacidez, a gordura e os vincos profundos presentes no rosto, buscando conferir ao paciente uma aparência mais jovial – com pele mais firme e esticada. Essa intervenção pode abranger as regiões da bochecha, do terço médio da face (entre as sobrancelhas e o final do nariz), da mandíbula e do pescoço.
O lifting facial pode ser uma opção para adultos cuja pele está se tornando flácida e perdendo sustentação, mas ainda apresenta certa elasticidade. É importante que o paciente entenda os motivos pelos quais deseja realizar o procedimento e tenha certeza da sua decisão – algo que pode ser discutido, por exemplo, em sessões de psicoterapia. Também é imprescindível que, antes do lifting facial, cada pessoa alinhe suas expectativas sobre o resultado com o cirurgião plástico.
Já as principais contraindicações incluem indivíduos com comorbidades como tabagismo, cardiopatias, hipertensão e diabetes. Lembrando que todo paciente deve ser avaliado por um cirurgião plástico e realizar exames pré-operatórios antes do lifting facial.
O lifting facial é considerado um procedimento cirúrgico, em que são feitas incisões na face para melhor distribuir a gordura, reposicionar tecidos e elevar músculos. Ele deve ser realizado em centro cirúrgico ou hospital.
Algumas pessoas podem já ter se deparado com o termo “lifting facial não cirúrgico”, que se refere a procedimentos minimamente invasivos ou não cirúrgicos feitos em consultório médico, com o objetivo de aprimorar a aparência da pele. São exemplos disso os preenchedores dérmicos, que conferem mais volume a alguns pontos da face, e o botox, que impede a formação de vincos e rugas.
O procedimento mais adequado para cada pessoa varia conforme as queixas particulares e outras características do paciente, sendo importante consultar um médico (a exemplo do dermatologista e do cirurgião plástico) que forneça orientações personalizadas e ajude a guiar o indivíduo na sua decisão.
Durante o lifting facial, o cirurgião realiza incisões próximas do couro cabeludo e ao redor das orelhas – áreas que são escolhidas a fim de minimizar a visibilidade das cicatrizes. Em seguida, a pele é levantada e os músculos e tecidos subjacentes são reposicionados. O excesso de pele é removido e a pele remanescente é esticada e também reposicionada. O procedimento pode incluir ainda a remoção de gordura.
O resultado final – visto após alguns meses – é de uma face mais firme e definida. Essa cirurgia ajuda a suavizar a flacidez no terço médio da face, os vincos profundos abaixo das pálpebras inferiores, os vincos profundos próximos do nariz e do canto da boca e os depósitos de gordura sob o queixo e a mandíbula.
A recuperação do lifting facial pode durar, aproximadamente, de 2 a 4 semanas – o resultado final, porém, demora mais alguns meses para ser visto. Durante o período pós-operatório, é necessário usar curativos e repousar, sem fazer atividades que envolvem esforço. Nas primeiras semanas, é comum sentir algum desconforto e apresentar inchaço.
O cirurgião responsável pelo lifting facial deve fornecer instruções específicas sobre os cuidados com as cicatrizes, a alimentação e a medicação para controlar a dor e prevenir infecções. É importante seguir todas as recomendações médicas para garantir os melhores resultados e evitar complicações.
Como toda cirurgia, o lifting facial também traz riscos. Por isso, durante a consulta com o cirurgião, o paciente deve esclarecer suas dúvidas e tem o dever de informar sobre os possíveis riscos do procedimento com transparência.
No caso do lifting facial, pode haver dano a algum nervo (levando a alterações temporárias ou permanentes na sensibilidade), assimetria no rosto, hematoma (que deve ser drenado o quanto antes), problemas de cicatrização (capazes de gerar cicatrizes mais evidentes), entre outras intercorrências.
Muitas pessoas confundem o lifting facial com outros procedimentos estéticos como o botox e os preenchedores. Na verdade, cada abordagem tem uma finalidade principal: em linhas gerais, o lifting facial ajuda a amenizar a flacidez, o botox auxilia a prevenir rugas e os preenchedores aumentam o volume em alguns pontos da face.
Outra diferença diz respeito à duração e à área contemplada. O lifting facial oferece resultados mais duradouros (cerca de 10 anos) e abrangentes, pois inclui o terço médio da face e age diretamente nos tecidos e nos músculos, reposicionando-os. Já o botox e os preenchedores são alternativas não cirúrgicas (e, portanto, menos invasivas), com resultados que duram alguns meses ou poucos anos e se limitam a áreas menores, como a testa ou ao redor dos olhos.
O procedimento mais adequado para cada pessoa varia conforme as queixas particulares e outras características do paciente, sendo importante consultar um médico que forneça orientações personalizadas e ajude a guiar o indivíduo na sua escolha.
O preço de um lifting facial varia de acordo com uma série de fatores – incluindo a técnica utilizada, a experiência do cirurgião e as áreas nas quais o procedimento será realizado. O custo total abrange não só os honorários do cirurgião, mas também os honorários do anestesista e gastos com exames, hospital ou centro cirúrgico e medicamentos.
Apesar de o preço ser um componente relevante, existem outros aspectos que devem ser avaliados antes de se realizar um lifting facial. Não é indicado optar por determinado serviço somente porque o valor cobrado é inferior a outros. A escolha do cirurgião, por exemplo, é fundamental para que haja segurança e bons resultados.
O ideal é pesquisar sobre a formação do profissional e garantir que este seja um cirurgião plástico com experiência em lifting facial. Isso pode ser feito por meio do site do CFM (Conselho Federal de Medicina), que permite verificar se o médico possui CRM ativo e especialidade registrada na área em que atua. É possível ainda buscar o nome do especialista no site da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica). Cabe observar que, enquanto a inscrição do médico no CFM é obrigatória, o registro na SBCP é facultativo.
Também é importante confirmar se o estabelecimento onde será feito o procedimento é autorizado pela vigilância sanitária da cidade e se os produtos utilizados são autorizados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Em caso de dúvidas, podem ser consultadas as informações fornecidas pela Anvisa na página da campanha “Estética com segurança”.
O preço de um lifting facial varia de acordo com uma série de fatores – incluindo a técnica utilizada, a experiência do cirurgião e as áreas nas quais o procedimento será realizado. O custo total abrange os honorários do cirurgião e do anestesista e gastos com exames, hospital ou centro cirúrgico e medicamentos.
É um procedimento cirúrgico, também chamado de ritidoplastia, que busca conferir à face uma aparência mais jovial, utilizando técnicas para reduzir a flacidez, a gordura e os vincos profundos do rosto. Essa intervenção pode ser feita na região das bochechas, do terço médio da face (entre as sobrancelhas e o final do nariz), da mandíbula e do pescoço.
Em geral, o resultado do lifting facial pode durar cerca de 10 anos. É importante esclarecer que o procedimento não interrompe o processo natural de envelhecimento.
O lifting facial é, originalmente, um procedimento cirúrgico, em que são feitas incisões na face para melhor distribuir a gordura, reposicionar tecidos e elevar músculos. Ele deve ser realizado em centro cirúrgico ou hospital.
Mas também é comum se deparar com o termo “lifting facial não cirúrgico”, que engloba procedimentos minimamente invasivos ou não cirúrgicos que têm o objetivo de aprimorar a aparência da pele. São exemplos disso os preenchedores dérmicos, que conferem mais volume a alguns pontos da face, e o botox, que impede a formação de vincos e rugas. Tais procedimentos costumam ser feitos com o auxílio de injeções ou cânulas (uma espécie de tubo), em consultório médico, não exigindo anestesia geral ou internação hospitalar.
POPULARES EM CIRURGIA PLÁSTICA
Os conteúdos mais buscados sobre Cirurgia plástica
A cirurgia plástica nas mamas pode ter finalidade estética ou funcional, e diversas técnicas podem ser empregadas
Leia maisProcedimento é um dos mais procurados no Brasil e promete eliminar gordura localizada com bons resultados em alguns meses
Leia maisProcedimento promete contornos mais marcados e naturais, mas exige cuidados no pré e pós-operatório; veja para quem é indicado e como escolher o cirurgião ideal
Leia mais