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Falta de ar: principais causas e como identificar problemas graves

A dispneia pode ser um sinal de alerta; saiba quando é preciso buscar ajuda médica

Você já se pegou ofegante após subir alguns lances de escada ou durante uma caminhada?

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A falta de ar, ou dispneia, é essa sensação desconfortável de não conseguir respirar adequadamente. Embora, às vezes, seja apenas resultado de um esforço físico intenso, ela pode sinalizar condições de saúde que merecem atenção. Continue a leitura e entenda melhor as possíveis causas e como lidar com esse sintoma.​

O que provoca falta de ar frequente?

A sensação de não conseguir encher os pulmões completamente pode ter várias causas. Entre as mais comuns estão:

  • Esforço físico excessivo: atividades intensas exigem mais oxigênio, o que pode levar à respiração ofegante.
  • Doenças respiratórias: asma, bronquite e enfisema alteram a capacidade dos pulmões de expandir e contrair normalmente.
  • Obstrução das vias aéreas: Inflamações ou infecções podem estreitar as vias respiratórias, dificultando a entrada e saída de ar.
  • Doenças cardíacas: podem reduzir a eficiência da circulação, fazendo com que os pulmões não recebam sangue suficiente para a troca gasosa.
  • Ansiedade e estresse: o corpo reage de maneira intensa ao estresse, podendo ocasionar uma respiração acelerada ou irregular, que muitas vezes é percebida como falta de ar.
  • Obesidade: o excesso de peso pressiona o diafragma, limitando a capacidade de respirar profundamente.

Sinais de alerta associados à falta de ar

É importante estar atento aos sinais que acompanham a falta de ar. Alguns deles podem indicar que a situação requer atendimento médico imediato. São elas:

  • Dor no peito: quando a falta de ar vem acompanhada de dor ou desconforto no peito, pode ser um indício de problemas cardíacos ou respiratórios graves.
  • Inchaço nas pernas e tornozelos: pode apontar para retenção de líquidos, algo comum em casos de insuficiência cardíaca.
  • Tontura, confusão mental, sensação de desmaio ou lábios azulados: esses sintomas podem ocorrer devido à baixa oxigenação do cérebro, indicando a necessidade de avaliação médica imediata.

Além disso, se você se sente cansado mesmo após repouso, seu organismo deve estar sobrecarregado e vale a pena passar por uma consulta com um médico para entender as causas do sintoma. 

Doenças respiratórias que causam falta de ar

Diversas doenças respiratórias podem resultar em falta de ar. Entre as principais, podemos destacar:

  • Asma: doença inflamatória que provoca o estreitamento dos brônquios, dificultando a passagem do ar. Crises asmáticas podem ser desencadeadas por alérgenos, exercícios físicos intensos ou mudanças bruscas de temperatura.
  • Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): a condição inclui enfisema e bronquite crônica, caracterizadas pela obstrução do fluxo de ar e deterioração progressiva dos pulmões.
  • Pneumonia: infecção que inflama os sacos aéreos dos pulmões, podendo acumular líquidos e reduzir a capacidade respiratória.
  • Fibrose pulmonar: doença que causa cicatrização do tecido pulmonar, comprometendo a troca de oxigênio e dificultando a respiração.
  • Embolia pulmonar: bloqueio em uma ou mais artérias dos pulmões, geralmente causado por coágulos sanguíneos. Essa condição compromete a circulação e a troca gasosa, levando a uma súbita e intensa falta de ar.

Cada uma dessas doenças requer uma abordagem específica, tanto no diagnóstico quanto no tratamento. 

Como é feito o diagnóstico em casos de falta de ar

Primeiramente, o médico investiga o histórico do paciente, incluindo hábitos, histórico familiar e a frequência dos sintomas. Então, ele realiza o exame físico, auscultando os pulmões e o coração. Então, a depender do caso, pode solicitar exames complementares como:

  • Raio X ou tomografia de tórax, para verificar eventuais alterações na estrutura dos pulmões e do coração, auxiliando na identificação de doenças respiratórias ou cardíacas.
  • Testes de função pulmonar, que medem a capacidade dos pulmões de reter e expulsar ar, fornecendo dados sobre o desempenho respiratório.
  • Análises de sangue, que podem indicar inflamações, infecções e outros marcadores que auxiliam na investigação da causa subjacente.

Além disso, o eletrocardiograma (ECG) pode contribuir para o diagnóstico. Ao registrar a atividade elétrica do coração, o exame ajuda a identificar arritmias, sinais de isquemia e outras alterações cardíacas que podem contribuir para a dificuldade respiratória. 

Tratamentos mais eficazes para falta de ar constante

O tratamento da falta de ar varia de acordo com a causa identificada. Assim, algumas abordagens comuns seriam:

  • Broncodilatadores e corticosteroides: em casos de asma ou DPOC, esses medicamentos são frequentemente prescritos para reduzir a inflamação e abrir as vias aéreas.
  • Oxigenoterapia: para pacientes com dificuldades severas, a administração de oxigênio pode ajudar a melhorar os níveis de saturação e reduzir a sensação de falta de ar.
  • Reabilitação pulmonar: programas de exercícios e técnicas de respiração auxiliam no fortalecimento dos músculos respiratórios, aumentando a eficiência pulmonar.
  • Ansiolíticos e/ou terapia: integram o tratamento quando a causa da falta de ar é psicológica, ajudando a reduzir a ansiedade e a melhorar a qualidade de vida.
  • Intervenções cirúrgicas: em situações mais graves, procedimentos para corrigir problemas estruturais podem ser necessários para restaurar a função respiratória.

Além dessas medidas, a mudança no estilo de vida, como a prática regular de exercícios e a adoção de uma dieta equilibrada, pode contribuir significativamente para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. 

Como prevenir crises de falta de ar no dia a dia?

A prevenção das crises depende da identificação da causa das mesmas. Mas, de forma geral, algumas medidas podem contribuir, como:

  • Praticar atividade física regularmente, o que fortalece os sistemas cardiovascular e pulmonar;
  • Evitar ambientes com fumaças (inclusive a de cigarro), poeira e outros poluentes que podem desencadear crises em pessoas sensíveis. 
  • Manter quadros alérgicos sob controle, fazendo uso de medicamentos, se necessário e com orientação médica,
  • Fazer o manejo do estresse e da ansiedade, seja com exercícios e técnica de relaxamento, seja com psicoterapia e medicamentos sob orientação médica.
  • Manter um peso saudável, já que o sobrepeso pode sobrecarregar o sistema respiratório.

Além disso, dependendo do quadro, é importante ter um acompanhamento regular. As consultas médicas de rotina permitem que qualquer alteração na função pulmonar seja identificada precocemente e tratada antes que se torne um problema mais sério.

Quando buscar ajuda médica urgente?

Algumas situações exigem atendimento médico imediato. Procure ajuda urgente se:

  • A dificuldade para respirar se agravar repentinamente, sem sinais de melhora;
  • Houver dor intensa no peito, acompanhada ou não de irradiação para o braço ou mandíbula;
  • Surgirem sintomas de confusão, tontura extrema ou desmaios;
  • Houver sinais de insuficiência cardíaca, como inchaço nas pernas e tornozelos.

Em situações assim, a rapidez na busca por auxílio pode ser decisiva para evitar complicações graves.

Falta de ar: como agir diante de sintomas graves?

Se você apresentar uma crise aguda de falta de ar:

  • Tente manter a calma e controlar a respiração - o estresse tende a piorar a situação.
  • Sente-se com as costas retas ou semi-deitado/a, com a cabeça elevada - isso pode facilitar a respiração.
  • Afrouxe roupas apertadas - aquelas que comprimem o peito podem agravar a sensação de dificuldade para respirar.
  • Use medicamentos de resgate (como bombinha de asma), se prescritos.

E atenção: chame uma ambulância imediatamente se não houver melhora em poucos minutos.

Perguntas frequentes

O que significa ter falta de ar constantemente?

Ter falta de ar de forma constante pode sinalizar algum desequilíbrio, seja ele relacionado ao sistema respiratório ou cardiovascular. Essa condição pode variar de leves desconfortos a sinais de doenças mais sérias, sendo fundamental procurar avaliação médica para um diagnóstico preciso.

É normal sentir falta de ar todos os dias?

Não é comum sentir falta de ar diariamente. Embora fatores como estresse ou atividade física intensa possam gerar (breves) momentos de dificuldade respiratória, a persistência do sintoma deve ser investigada, pois pode ser sinal de problemas que requerem tratamento adequado.

Quando se preocupar com falta de ar?

A preocupação deve surgir quando a falta de ar vier acompanhada de sintomas como dor no peito, inchaço nas extremidades, tontura ou uma piora progressiva na qualidade da respiração. Nesses casos, procure ajuda médica imediatamente.

Qual o tipo de doença que pode causar falta de ar?

Diversas condições podem causar falta de ar, desde doenças respiratórias como asma, bronquite e DPOC, até problemas cardíacos que comprometem a circulação. Em alguns casos, até mesmo distúrbios psicológicos podem contribuir para esse sintoma. 

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