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Adesivo anticoncepcional pode ser uma alternativa para quem não deseja continuar com as pílulas

O adesivo anticoncepcional é uma opção para quem busca um método de contracepção hormonal para mulheres em idade fértil e que não querem se sentir presas ao anticoncepcional convencional e ter que tomar pílula todos os dias. Ele funciona liberando hormônios pela pele de forma contínua, prevenindo a gravidez.
O adesivo anticoncepcional, também chamado de patch contraceptivo, libera continuamente dois hormônios: um progestagênio e um estrogênio, semelhantes aos hormônios naturais do corpo.
Através da pele, esses hormônios entram na corrente sanguínea e atuam basicamente de três formas:
Dessa forma, o adesivo anticoncepcional termina sendo uma proteção comparável à das pílulas orais combinadas, mas com o diferencial que sua administração é semanal.
Ginecologistas são os responsáveis pela prescrição desse método contraceptivo. A Rede Américas conta com especialistas renomados atendendo em vários hospitais brasileiros.
O adesivo anticoncepcional serve para prevenir gravidez em mulheres que desejam contracepção reversível e com menos dependência do “lembrete diário” que a pílula exige. Ele é uma alternativa interessante para mulheres que têm uma rotina mais agitada, que esquecem horários ou preferem uma menor interferência no dia a dia.
Geralmente, o primeiro adesivo deve ser colocado no primeiro dia da menstruação. Se você estiver fazendo a troca de outro método contraceptivo, o primeiro dia de sangramento por privação. Caso você inicie o uso fora desse período, é importante usar camisinha como método de apoio nos primeiros 7 dias.
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Para aplicar o adesivo anticoncepcional corretamente:
Essa troca semanal deve ser mantida por 3 semanas. Na quarta, faça uma pausa sem colocar o adesivo. É nessa semana que costuma acontecer a menstruação. Uma vez que termine seu período, retorne com uma nova aplicação sobre a pele.
Esse ciclo semanal torna o uso mais simples do que a rotina de pílulas diárias, e muitas mulheres relatam boa aderência ao método pelo fato de terem menos “controles diários”.
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Quando usado corretamente, ou seja, com adesivos trocados no tempo certo, aplicação correta e sem falhas, o adesivo anticoncepcional tem eficácia bastante alta: estudos apontam taxa de falha inferior a 1% ao ano.
Algumas estimativas apontam que cerca de 7 a 9 em cada 100 mulheres podem engravidar ao longo de um ano com o uso típico. Esses números tornam o adesivo bastante similar ao uso da pílula combinada ou ao anel vaginal, desde que haja consistência no uso.
Mas é importante ter em conta que em mulheres com peso corporal elevado, a eficácia pode diminuir.
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Casos eventuais devem ser tratados com atenção. Principalmente se não é seu desejo engravidar neste momento.
Se o adesivo se soltar ou descolar por menos de 24-48 horas, o ideal é recolocá-lo ou substituir por um novo imediatamente. A proteção geralmente se mantém desde que você já tenha usado o patch corretamente nas semanas anteriores.
Se passou mais de 48 horas ou não tem certeza de quanto tempo esteve fora, o recomendado é colocar um novo adesivo o quanto antes, considerar esse dia como o início de um novo ciclo e usar outro método (como camisinha) por 7 dias.
Se você atrasar a troca no ciclo regular (sem descolamento), ou esquecer de colocar o novo adesivo, principalmente na semana 1 ou 2, a falha na proteção pode aumentar. Nesses casos, também vale usar método complementar.
Essas orientações ajudam a evitar a redução da eficácia, que costuma ocorrer mais por erro no uso do que por falha do método em si.
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Existem várias vantagens desse método, entre elas está a comodidade. Basta uma troca por semana, muito diferente da pílula convencional, que exige a dose diária. Sua eficácia também é comparável à pílula e ao anel, mas desde que o uso seja feito de maneira correta e seguindo todos os cuidados na aplicação.
Por outro lado, algumas mulheres sentem desconfortos gástricos ao ingerir as pílulas convencionais. No caso do adesivo anticoncepcional, os hormônios são absorvidos pela pele, evitando problemas como vômito ou diarreia (que interferem diretamente na eficácia da pílula).
Os ciclos menstruais se tornam mais regulares para algumas mulheres, com a possibilidade de amenização das cólicas, diminuição da anemia ou outros sintomas associados à menstruação.
Assim como a pílula convencional, o adesivo anticoncepcional não protege a mulher contra infecções sexualmente transmissíveis. Se houver risco, é imprescindível usar camisinha durante as relações sexuais.
Sua aplicação requer grande atenção quanto à aplicação quanto à manutenção. As trocas semanais devem ser respeitadas. Possíveis descolamentos, esquecimentos de trocas de adesivo aumentam o risco de uma gravidez indesejada.
O adesivo anticoncepcional também possui efeitos colaterais que são típicos da contracepção hormonal. Algumas mulheres relatam uma maior sensibilidade mamária, náuseas, dores de cabeça, alterações de humor, sangramentos de escape e outros.
Em mulheres com obesidade, a eficácia pode ser reduzida. Para algumas mulheres, pode haver contraindicações. É importante discutir com o seu médico se esse método se adapta ao seu corpo.
Para manter a devida eficácia e reduzir riscos de gravidezes não desejadas, alguns cuidados são importantes de se ter ao longo do uso:
Se você tiver dúvidas sobre a perda de adesivo, um atraso ou o descolamento, coloque outro imediatamente e use camisinha por 7 dias durante as relações sexuais ou conforme orientação médica.
Como todos os métodos hormonais, o adesivo pode causar efeitos colaterais: sensibilidade nas mamas, náuseas, dor de cabeça, alterações de humor, manchas de pele ou pequenas hemorragias entre períodos. Para algumas mulheres, essas reações podem ser leves; para outras, muito incômodas.
Além desses efeitos colaterais, existem outros que podem ser associados ao estrogênio, como as tromboses venosas. Mulheres que são fumantes, com histórico de problemas cardiovasculares, com idade elevada ou com fatores de risco devem conversar primeiro com o médico e discutir se esse é o melhor método para você.
Por isso, o método não é indicado para todas: mulheres com histórico de trombose, algumas doenças crônicas, enxaqueca com aura, obesidade acentuada ou fatores de risco para efeitos adversos devem conversar com ginecologista antes de iniciar com o adesivo.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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