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Pequenas mudanças na rotina podem ajudar a prevenir e aliviar as crises de enxaqueca, melhorando sua qualidade de vida.

Resumo:

  • A enxaqueca é mais do que uma simples dor de cabeça e pode causar náuseas, sensibilidade à luz e ao som.
  • Os gatilhos mais comuns envolvem jejum prolongado, estresse, noites mal dormidas e alterações hormonais.
  • Identificar os sinais do corpo e os momentos em que a dor aparece ajuda a antecipar as crises.
  • Ambientes escuros e silenciosos, compressas frias e repouso são aliados no alívio imediato da dor.
  • A dor deve ser investigada quando é muito intensa, frequente ou vem acompanhada de sintomas neurológicos.
  • Ter uma rotina com alimentação equilibrada, sono regulado e hidratação é essencial para evitar novas crises.
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Aquela dor latejante começa de um lado da cabeça e termina te obrigando a procurar silêncio e escuridão. Essa dor tem um nome: enxaqueca e ela pode derrubar qualquer um de nós. Diferente da simples dor de cabeça, ela pode vir acompanhada de náuseas, sensibilidade à luz e ao som, além de afetar diretamente o seu rendimento no trabalho, a convivência com a família e até momentos de lazer. Mas como melhorar da enxaqueca, e, principalmente, evitar essas crises?

Pelo menos cerca de 15% da população mundial convive com enxaqueca, sendo as mulheres as mais afetadas, chegando a ser 30% dos casos. Os gatilhos podem ser os mais variados: desde noites mal dormidas, jejum prolongado e passando pelo estresse acumulado. No caso das mulheres, as mudanças hormonais e até certos alimentos podem desencadear a crise.

Às vezes parece impossível controlar tudo isso, mas a boa notícia é que pequenas mudanças no dia a dia já podem reduzir muito a frequência e a intensidade das crises.

Antes de pensar em medicamentos, vale olhar para os hábitos. Será que você está bebendo água o suficiente? Como está a qualidade do seu sono? E os intervalos entre as refeições? Essas são perguntas que devem ser feitas para quem busca entender como melhorar da enxaqueca.

Porque, sim, existem caminhos e eles começam com escolhas que estão ao seu alcance.

O que pode causar uma crise de enxaqueca?

Toda pessoa que já conviveu com enxaqueca sabe: às vezes, a dor chega sem avisar. Mas, na verdade, ela costuma ter uma origem bem clara. Você já reparou que certos dias, algumas comidas ou situações sempre antecedem uma crise?

Entre os gatilhos mais comuns estão o jejum prolongado, noites mal dormidas, mudanças hormonais (como no período pré-menstrual), estresse emocional e até excesso de estímulos sensoriais. Desde aqueles cheiros mais fortes, luzes muito intensas ou até mesmo ruídos altos podem ser o pontapé de uma crise de enxaqueca. Parece muita coisa, né? Mas identificar o seu padrão pessoal é um dos primeiros passos para o controle.

Preste atenção ao seu corpo. Comece observando em que momentos a dor aparece. Você pulou o café da manhã? Dormiu mal? Está mais ansiosa ou sobrecarregada? Entender o que desencadeia sua enxaqueca é como montar um quebra-cabeça: peça por peça, você ganha clareza para agir antes que a dor venha.

Como saber se estou tendo enxaqueca e não outro tipo de dor?

Você já se pegou tentando entender se aquela dor de cabeça mais forte era “normal” ou algo a mais? A diferença pode parecer bem sutil no início, mas o corpo costuma dar pistas bem claras.

A enxaqueca costuma começar de um lado só da cabeça, com uma dor pulsante, aquela sensação de latejamento.

Ao contrário da dor tensional, que é mais difusa, apertada e geralmente bilateral, a enxaqueca costuma piorar com o esforço físico, como subir escadas ou se abaixar, por exemplo. E ela pode durar de 4 a 72 horas, se não for tratada.

Percebe como o padrão é diferente? Então, escute seu corpo com atenção.

O que é bom para aliviar a enxaqueca rapidamente?

Quando a dor já chegou, o foco é aliviar o quanto antes. E aqui, cada minuto conta. Quanto mais cedo você agir, melhor a resposta.

O primeiro passo é se recolher. Se puder, vá para um ambiente escuro, silencioso e fresco. Feche os olhos, respire fundo e tente relaxar. Se possível, deite-se com a cabeça levemente elevada.

Às vezes, só esse momento de pausa já reduz bastante o incômodo.

As compressas frias na testa ou na nuca também ajudam a diminuir a dor. Assim como beber água (mesmo sem sede) e, se o seu médico já tiver indicado, tomar a medicação específica o quanto antes.

Lembrando que o ideal é não automedicar: o uso incorreto de analgésicos pode até piorar o quadro a longo prazo.

Como fazer enxaqueca forte passar?

Quando a dor está no auge, pode parecer que nada vai funcionar. Mas existe um caminho para suavizar o sofrimento e ele exige calma e estratégia.

Se você já tiver um plano de tratamento prescrito, siga as orientações com à risca. Isso inclui o remédio certo, na dose certa, e o repouso que o seu corpo está pedindo. Evite ao máximo luzes, telas e conversas nesse momento.

Cada estímulo pode agravar ainda mais a crise.

Se não houver melhora após algumas horas ou se a dor estiver acompanhada de vômitos, tonturas intensas ou dificuldade para enxergar, o melhor é buscar orientação médica. Não espere passar sozinho.

A enxaqueca forte precisa ser tratada com seriedade, como qualquer outra condição de saúde.

Quando a dor de cabeça deve ser investigada?

Você sente que a dor está diferente do habitual? Que ela tem aparecido mais vezes ou com mais intensidade? Esses são sinais de alerta.

A dor de cabeça precisa ser investigada quando surge de forma súbita e intensa. Aquela sensação de ser a “pior dor da vida” ou quando está associada a outros sintomas neurológicos, como confusão mental, fraqueza em um dos lados do corpo, fala embolada ou alteração na visão.

A dor de cabeça também merece avaliação se passa a ser frequente, mesmo que leve. Dores que aparecem mais de duas vezes por semana ou que exigem medicação constante ou em doses maiores não devem ser normalizadas. Seu corpo está tentando dizer algo e o médico é a pessoa certa para decifrar o que está acontecendo.

Como melhorar da enxaqueca e evitar novas crises?

Não é preciso esperar a próxima crise para agir. Algumas atitudes simples no seu cotidiano já fazem uma diferença enorme na frequência das enxaquecas.

  • Mantenha horários regulares para dormir e acordar, mesmo nos fins de semana.
  • Coma a cada 3 ou 4 horas, evitando longos períodos em jejum.
  • Hidrate-se bem: tenha sempre uma garrafinha por perto.
  • Identifique e evite alimentos que te fazem mal (como embutidos, queijos curados ou chocolate, se forem seus gatilhos).
  • Pratique atividades físicas leves, como caminhada ou alongamento, que ajudam a reduzir o estresse.
  • Anote as crises em um diário: hora, sintomas, alimentação e sono nas 24 horas anteriores. Isso ajuda a identificar padrões.

E o mais importante. Seja gentil com você. Viver com enxaqueca exige adaptação, mas é totalmente possível retomar o controle com conhecimento, rotina e acompanhamento adequado.

 

Bibliografia

JORNAL DA USP. Enxaqueca causa grande impacto, além da perda de produtividade diária. Jornal da USP, São Paulo, 10/03/2023. Disponível em: https://jornal.usp.br/radio-usp/enxaqueca-causa-grande-impacto-alem-de-perda-de-produtividade-diaria/  Acesso em: 25 jul. 2025.

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