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Mulheres têm mais chances de de se infeccionar que os homens

Como evitar infecção urinária é uma preocupação constante para quem já passou pelo problema. A infecção urinária, ou cistite, provoca desconforto intenso, como dor ao urinar, vontade frequente de ir ao banheiro e sensação de que a bexiga não esvazia completamente.
Apesar de incômoda, a infecção urinária pode ser prevenida. Pequenas mudanças na rotina diária, quando combinadas com hábitos de higiene e cuidados específicos, reduzem significativamente o risco de uma nova crise. Com essas estratégias, é possível proteger o sistema urinário e reduzir a frequência das infecções, garantindo mais conforto e qualidade de vida.
A infecção urinária acontece quando bactérias, principalmente a E. coli, sobem pela uretra até a bexiga. Nas mulheres, a uretra é curta e está próxima do ânus, o que facilita a chegada dos microrganismos ao trato urinário.
Esse risco é maior em mulheres jovens, sexualmente ativas ou na menopausa, e aumenta novamente em idades avançadas, com até 50% das mulheres acima de 80 anos apresentando episódios recorrentes.
Na cistite (infecção da bexiga), os sintomas são claros:
Quando a infecção atinge os rins (pielonefrite), a febre e dor lombar surgem, exigindo atendimento rápido.
Evitar uma infecção envolve cuidar da rotina. O foco está na hidratação, higiene e ações simples após a relação sexual ou ao longo do dia. Veja:
Tomar água ao longo do dia ajuda o corpo a se limpar sozinho, eliminando as bactérias que podem causar infecção urinária. O ideal é beber em torno de 2 litros, mas isso pode variar conforme o peso, o clima e o quanto você se movimenta.
Ter sempre uma garrafa por perto facilita. Evite exagerar em refrigerantes, bebidas muito doces ou cheias de cafeína, porque podem irritar a bexiga.
Manter a região íntima limpa é essencial para evitar a entrada de bactérias. Para as mulheres, é importante sempre limpar de frente para trás depois de usar o banheiro.
Na hora do banho, prefira lavar com água morna e um sabonete neutro, mas sem exagerar, porque a região tem uma flora natural que protege contra infecções.
Evite usar duchas íntimas ou sabonetes perfumados, já que podem causar irritação e facilitar a infecção.
Ficar muito tempo com biquíni molhado, roupa de academia suada ou peças muito justas pode criar um ambiente ideal para bactérias se multiplicarem.
O melhor é escolher roupas íntimas de algodão, que deixam a pele respirar, e trocar roupas úmidas o mais rápido possível após o banho, a piscina ou os exercícios.
Durante o sexo, algumas bactérias podem chegar até a uretra. Por isso, urinar logo após a relação ajuda o corpo a expulsá-las antes que causem problema.
Lavar a região íntima com água e sabonete neutro, de forma leve, antes e depois da relação também ajuda na prevenção.
Também é bom evitar lubrificantes ou produtos com perfumes e aditivos, porque podem irritar a região e facilitar a infecção.
Segurar o xixi por muito tempo dá chance para as bactérias se multiplicarem na bexiga. Ir ao banheiro sempre que sentir vontade ajuda o corpo a se limpar naturalmente e diminui o risco de infecção. O ideal é não passar muitas horas sem urinar.
Para quem trabalha sentada por longos períodos, vale a pena fazer pequenas pausas para ir ao banheiro e cuidar da saúde urinária.
Se você sentir ardência ao urinar, vontade de ir ao banheiro toda hora ou notar sangue na urina, é importante procurar um médico. A infecção urinária costuma melhorar com antibióticos, mas só o tratamento certo evita complicações.
Em casos em que a infecção volta com frequência, o médico pode pedir exames e até indicar cuidados extras que não envolvem remédios, como o uso de estrogênio vaginal para mulheres na pós-menopausa.
A melhor forma de se proteger é manter hábitos simples no dia a dia: beber bastante água, cuidar da higiene íntima, usar roupas confortáveis e ir ao banheiro depois das relações sexuais.
Se os sintomas voltarem, não ignore. Converse com seu médico. Cuidar da sua saúde é o jeito mais eficaz de evitar que a infecção se repita e atrapalhe sua rotina.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Agência Brasil (EBC). Saiba por que mulheres têm mais infecção urinária do que homens. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/saude/audio/2024-11/saiba-porque-mulheres-tem-mais-infeccao-urinaria-do-que-homens?. Acesso em: 15 ago. 2025.
FARID, Huma, MD. More water, fewer UTIs? Harvard Health Publishing, 15 out. 2018. Disponível em: https://www.health.harvard.edu/blog/more-water-fewer-utis-2018101515035. Acesso em: 15 ago. 2025.
CENTER FOR SEXUAL HEALTH (University of Michigan Health). Improving Sexual Health: Vaginal Lubricants, Moisturizers, Dilators, & Counseling. [S.l.], 2022 (versão revisada em dez. 2022). Disponível em: https://www.rogelcancercenter.org/files/lubricants-moisturizers-counseling-guide.pdf. Acesso em: 15 ago. 2025.
IMAM, Talha H., MD; GOMELLA, Leonard G., MD (revisor). Considerações gerais sobre infecções do trato urinário (ITUs). In: Manual MSD – Versão Saúde para a Família. [S.l.], modificado em jan. 2024. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/distúrbios-renais-e-urinários/infecções-do-trato-urinário-itus/considerações-gerais-sobre-infecções-do-trato-urinário-itus. Acesso em: 15 ago. 2025.
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