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Entenda as diferentes aparências das lesões, dos carcinomas mais comuns ao melanoma, e saiba quando uma avaliação médica é crucial.
Você se olha no espelho e nota algo diferente: uma pequena mancha que não estava ali, uma pinta que parece ter mudado de cor ou uma ferida que simplesmente não cicatriza. Quando essas alterações aparecem no rosto, a preocupação é imediata e justificada. Essa é uma das formas como o câncer de pele pode se apresentar.
O câncer de pele ocorre devido ao crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o tipo de tumor mais frequente no Brasil, correspondendo a cerca de 30% de todos os diagnósticos de tumores malignos.
O rosto, juntamente com o pescoço, orelhas e couro cabeludo, está constantemente exposto à radiação ultravioleta (UV) do sol. Essa exposição crônica é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença. Por isso, é fundamental conhecer os sinais que podem surgir nesta região.
Existem diferentes tipos de câncer de pele, e sua aparência no rosto pode variar bastante. Os três mais comuns são o Carcinoma Basocelular (CBC), o Carcinoma Espinocelular (CEC) e o Melanoma. É importante notar que os cânceres de pele não-melanoma, como o basocelular e o espinocelular, são os tipos mais diagnosticados. O melanoma, embora menos frequente, é uma forma mais grave da doença.
O CBC é o tipo mais prevalente, com baixa letalidade, mas que pode causar deformações se não tratado. É crucial que este tipo de câncer seja identificado e tratado precocemente para evitar desfiguração, especialmente em áreas como o rosto. Geralmente, ele se manifesta como:
É mais comum aparecer em áreas como nariz, testa e orelhas.
O CEC é o segundo tipo mais comum. Ele também está diretamente ligado à exposição solar e pode se desenvolver a partir de lesões pré-cancerígenas, como a queratose actínica. Sua aparência inclui:
Frequentemente surge nos lábios, orelhas e outras áreas do rosto expostas ao sol.
Apesar de ser o menos frequente, o melanoma é o tipo mais perigoso de câncer de pele devido ao seu alto potencial de metástase, ou seja, de se espalhar para outros órgãos. Ele pode surgir de uma pinta existente ou como uma nova mancha escura na pele.
Para identificá-lo, utiliza-se a regra do ABCDE, um método simples para avaliar sinais suspeitos.
Distinguir uma lesão benigna de uma maligna pode ser difícil apenas com a observação leiga. No entanto, a principal característica de uma lesão suspeita é a mudança. Pintas e sinais normais tendem a ser estáveis ao longo do tempo.
A avaliação de um médico especialista é insubstituível. O diagnóstico precoce é o fator mais importante para um tratamento bem-sucedido. Procure um dermatologista imediatamente se notar:
O profissional realizará um exame clínico detalhado, muitas vezes com o auxílio de um dermatoscópio. Se houver suspeita, uma biópsia será solicitada para confirmar o diagnóstico.
Sim, a prevenção é a melhor estratégia contra o câncer de pele e envolve hábitos simples que devem ser adotados no dia a dia. A proteção solar é a medida mais eficaz.
Algumas ações fundamentais incluem:
Manter a atenção à própria pele e realizar consultas dermatológicas de rotina são atitudes que podem salvar vidas.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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