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Câncer de pele tem cura? Entenda os tipos, tratamentos e prevenção
O sucesso no tratamento depende do tipo de tumor e da rapidez com que o diagnóstico é realizado.
Uma das maiores preocupações de quem recebe o diagnóstico é saber se o câncer de pele tem cura, e isso tem uma justificativa muito clara. Segundo as estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele não melanoma é o tumor maligno de maior incidência no país, correspondendo a cerca de 31,3% de todos os diagnósticos de câncer anuais.
Diante de números tão altos, é essencial saber que esse tipo de câncer é curado na grande maioria dos casos, especialmente quando a doença é identificada e tratada precocemente.
O sucesso do tratamento se deve a dois fatores importantes: a visibilidade das lesões (o que facilita o diagnóstico em fases iniciais), e o avanço médico nas técnicas de diagnóstico (como a dermatoscopia) e nos tratamentos, que são altamente eficazes.
Contudo, a cura fica mais difícil se o tumor já estiver em estágio avançado. A seguir, você vai entender melhor sobre a doença, como o tipo de câncer e o estágio dele influenciam o resultado final, e quais são as opções de tratamento.
O câncer de pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem as camadas da pele. Essa multiplicação desordenada gera tumores malignos. O tipo mais comum no Brasil é o câncer de pele não melanoma.
A principal causa da doença é a exposição excessiva e prolongada à radiação ultravioleta (UV), que vem do sol ou de câmaras de bronzeamento artificial. Essa radiação causa danos ao DNA das células da pele, podendo levar ao desenvolvimento da doença.
Os principais fatores de risco são:
Um dos primeiros passos é entender como o câncer de pele surge e quais são os fatores de risco dessa condição. Com atenção diária aos cuidados com a pele e o acompanhamento médico regular, é possível identificar as alterações de maneira precoce e agir de forma mais segura.
O sucesso no tratamento do câncer de pele depende primordialmente da identificação rápida dos sinais. A pele manifesta as alterações da doença, e é fundamental que a gente saiba reconhecê-las.
Qualquer alteração, como o surgimento de manchas que coçam, sangram ou descamam, feridas que não cicatrizam após algumas semanas, ou pintas que mudam de cor e formato, deve ser examinada por um dermatologista.
O diagnóstico precoce dessas lesões é o que torna o tratamento menos agressivo e com alta probabilidade de cura.
O câncer de pele não é uma doença única. Ele é dividido em grandes grupos que têm comportamentos e riscos diferentes. As chances de cura estão diretamente ligadas ao tipo de célula que originou o tumor.
Existem três tipos principais de câncer de pele, e cada um influencia o prognóstico.
Os tumores não melanoma são os mais comuns, correspondendo a cerca de 30% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil. Eles têm altas taxas de cura quando tratados no início. São eles:
O melanoma é o tipo mais raro (representa menos de 5% dos casos de pele), mas é o mais perigoso por ter alto potencial de metástase (se espalhar para outros órgãos).
Apesar da gravidade, o melanoma tem alta chance de cura se for detectado em seus estágios iniciais, antes de se aprofundar na pele. É por isso que é tão importante saber identificar os sinais, além de consultar o médico regularmente.
O tratamento do câncer de pele tem o objetivo de eliminar completamente as células cancerosas. A garantia do prognóstico positivo é determinada pela escolha e a eficácia do tratamento.
Na grande maioria dos casos, o principal tratamento é a cirurgia. O médico remove o tumor e uma margem de segurança de tecido saudável ao redor dele. Este é o método mais eficaz para o Carcinoma Basocelular e o Espinocelular e para o Melanoma em fase inicial.
Em situações específicas, o tratamento cirúrgico é combinado com outras terapias para aumentar a eficácia ou tratar casos avançados. É o caso da Radioterapia, da Imunoterapia e Terapias-Alvo.
A chance de cura para o câncer de pele é, de fato, altíssima, mas depende da sua atitude. Proteger-se do sol com protetor solar, roupas e chapéus é a melhor forma de prevenção.
Além disso, a realização do autoexame da pele e as consultas de rotina com o dermatologista são a garantia de que, se uma lesão surgir, ela será encontrada em um estágio inicial, quando a cura é o desfecho mais provável.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
AMERICAN CANCER SOCIETY (ACS). Melanoma Skin Cancer Stages. Atlanta, GA: ACS, 2023. Disponível em: https://www.cancer.org/cancer/types/melanoma-skin-cancer/detection-diagnosis-staging.html. Acesso em: 19 set. 2025.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA (INCA). Câncer de Pele Não Melanoma. Rio de Janeiro: INCA, 2024. Disponível em: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-pele-nao-melanoma. Acesso em: 19 set. 2025.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA (SBD). Câncer da Pele: Tipos, principais sintomas, tratamento e prevenção. São Paulo: SBD, 2024. Disponível em: https://www.sbd.org.br/doencas/cancer-da-pele/. Acesso em: 19 set. 2025.
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