Resuma este artigo com IA:
Mais comum no Brasil, esse tipo de câncer pode se apresentar em diferentes tipos

O câncer de pele representa a forma mais comum de neoplasia maligna na população global. Dentro desse espectro, o câncer de pele não melanoma se destaca também por sua alta incidência, superando em número de casos todos os outros tipos de câncer combinados.
Apesar dos dados, o prognóstico é bastante favorável. Se detectado e tratado de maneira precoce, esse tipo de câncer de pele tem baixa letalidade e altíssimas taxas de cura. Por isso é importante entender quais são os fatores de risco e sinais de alerta para garantir que o diagnóstico precoce seja realizado.
O câncer de pele não melanoma é o termo utilizado para descrever os tumores malignos que se originam nas células da epiderme, que é a camada mais externa da nossa pele. Nesse caso, os tumores malignos da pele não envolvem os melanócitos (as células produtoras de melanina).
Aqui é importante diferenciá-lo do melanoma. Mesmo que ele seja menos frequente, o câncer de pele não melanoma tem um potencial metástico e de letalidade mais altos. Geralmente, esse tipo de câncer de pele se desenvolve em áreas do corpo que sofreram maior exposição cumulativa de raios ultravioletas (UV).
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2022, pelo menos 220 mil novos casos foram registrados. Desse contingente, mais de 3 mil pessoas vieram a óbito, de acordo com o Atlas de Mortalidade por Câncer (2023).
Essa categoria é a forma mais comum de câncer de pele em todo o mundo, com uma incidência crescente nas últimas décadas. A incidência de radiação ultravioleta, principalmente a advinda do sol, é responsável por cerca de 90% dos casos.
O dano causado pelo câncer de pele não melanoma é considerado crítico. Áreas da cabeça e do pescoço são frequentemente mais expostos.
Dermatologistas e oncologistas são profissionais capacitados para identificar e dar andamento com o tratamento adequado para o seu caso. A Rede Américas possui especialistas renomados atendendo em vários hospitais brasileiros.
Os dois principais subtipos de câncer de pele não melanoma são:
Também existem formas mais raras, como o carcinoma de células de Merkel, linfomas cutâneos e outros tumores, mas a maioria dos diagnósticos recaem sobre o CBC e CEC.
Leia também: Câncer de pele tem cura?
Esse é o tipo mais comum e surge a partir das células basais, que ficam na camada mais profunda da epiderme, a parte superficial da pele.
O carcinoma basocelular costuma aparecer como uma pequena lesão elevada, de cor perolada ou rosada, que pode formar crostas, sangrar ou parecer uma ferida que não cicatriza. O crescimento é lento, e ele quase nunca se espalha para outros órgãos.
Apesar disso, pode ser destrutivo localmente: se não tratado, ele invade tecidos vizinhos, como cartilagem ou osso, especialmente em áreas como nariz, orelha e pálpebra.
Por esse motivo, mesmo não sendo agressivo em termos de metástase, precisa ser retirado o quanto antes para evitar complicações e deformidades.
Leia também: Como se inicia o câncer de pele?
Menos comum que o basocelular, esse surge das células escamosas, que formam a camada mais externa da pele. Geralmente aparece como uma lesão avermelhada, endurecida e áspera, que pode descamar, ulcerar ou sangrar.
Diferente do basocelular, o carcinoma espinocelular (CEC) tem maior potencial de agressividade. Pode invadir tecidos mais profundos e, em situações avançadas, se espalhar para linfonodos e outros órgãos.
Pacientes imunossuprimidos, como os que passaram por transplante, têm risco maior de desenvolver formas mais agressivas.
Apesar de ser mais perigoso, o carcinoma espinocelular também tem altas chances de cura quando diagnosticado cedo.
Leia também: Como prevenir o câncer de pele?
Os sinais podem variar bastante entre as pessoas, mas alguns dos sinais são comuns.
Esses sinais, principalmente se persistirem por várias semanas, merecem atenção imediata e avaliação médica específica.
Muitos pacientes relatam que alguém da família percebeu a lesão antes deles. No início, o câncer pode parecer apenas uma marca de pele sem importância. Caso você desconfie de algum desses sinais, busque atenção médica para uma avaliação.
Leia também: Quais são os sintomas de câncer de pele mais comuns?
Existem diversos fatores que aumentam a chance de desenvolver câncer de pele não melanoma. Entre eles, está a exposição intensa ou frequente ao sol, principalmente se essa exposição se der sem a devida proteção.
Algumas pessoas relatam que as queimaduras solares anteriores terminaram evoluindo para esse tipo de câncer de pele. Ainda mais quando elas ocorrem de maneira repetida.
Também são fatores de risco:
Aqui vale um alerta: o sol é o principal inimigo e um dos maiores fatores desencadeantes. A exposição frequente sem proteção acumula danos ao DNA das células da pele e favorece o surgimento de tumores. Por isso é sempre aconselhado o uso de protetores solares.
Se houver suspeita, como lesões persistentes, feridas que não cicatrizam, pintas que mudaram, o primeiro passo é consultar um dermatologista. O médico avaliará a pele e, se for necessário, realizará uma biópsia. Esse procedimento remove uma parte da lesão para análise microscópica. Esse exame é imprescindível para confirmar o diagnóstico.
Também é possível realizar a dermatoscopia, que é um exame feito com lente ou um aparelho que amplia a lesão e pode ajudar a identificar sinais de malignidade antes da biópsia. Através desse exame, o médico pode ver detalhes com mais facilidade para entender se há ou não risco.
Em casos mais avançados, podem ser solicitados exames de imagem, como tomografia ou ressonância. Mas, na maioria dos casos, a confirmação vem apenas do exame clínico e da biópsia.
As opções de tratamento para esse tipo de câncer de pele variam de acordo com o tipo, tamanho e profundidade da lesão, e geralmente envolvem uma combinação de técnicas:
Quando diagnosticado de maneira precoce, o câncer de pele não melanoma possui altas taxas de recuperação e cura. Por isso o acompanhamento médico é importante e um dos divisores de águas quando se trata de detecção.
A escolha depende do tipo, tamanho e localização da lesão. O tratamento é sempre definido em conjunto entre dermatologista e oncologista.
Embora o câncer de pele não melanoma seja, em geral, menos agressivo do que o melanoma, ele é muito mais comum. Por isso, causa um impacto grande na saúde pública. Uma biópsia precoce e a remoção da lesão muitas vezes resolvem o problema.
Se você notar uma pinta, mancha ou ferida diferente, principalmente em áreas expostas ao sol, não ignore. Buscar um dermatologista rapidamente pode fazer a diferença no resultado do tratamento.
Uma pele saudável e observada com cuidado ajuda você a agir a tempo. Preste atenção, proteja-se do sol, e cuide da sua pele com carinho.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
Sociedade Brasileira de Dermatologia. Câncer de pele. Disponível: https://www.sbd.org.br/doencas/cancer-da-pele/. Acesso em: 02 dez. 2025.
Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica. Saiba mais sobre o câncer de pele não melanoma. Disponível: https://sbco.org.br/saiba-mais-sobre-o-cancer-de-pele-nao-melanoma/.
Instituto Nacional de Câncer (INCA). Câncer de pele não melanoma. Disponível: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/pele-nao-melanoma. Acesso em: 02 dez. 2025.
Mayo Clinic. Nonmelanoma skin câncer. 2025. Disponível: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/nonmelanoma-skin-cancer/symptoms-causes/syc-20355397. Acesso em: 02 dez. 2025.
Griffin LL, Ali FR, Lear JT. Non-melanoma skin cancer. Clin Med (Lond). 2016 Feb;16(1):62-5. doi: 10.7861/clinmedicine.16-1-62. PMID: 26833519; PMCID: PMC4954336. Disponível: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4954336/. Acesso em: 02 dez. 2025.
Bray, Freddie. Global cancer statistics 2022: GLOBOCAN estimates of incidence and mortality worldwide for 36 cancers in 185 countries. Disponível: https://acsjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.3322/caac.21834. Acesso em: 02 dez. 2025.
Cancer Research UK. Types of non melanoma skin cancer. 2023. Disponível: https://www.cancerresearchuk.org/about-cancer/skin-cancer/types. Acesso em: 02 dez. 2025.
Oncoguia. Sinais e sintomas do câncer de pele basocelular e espinocelular. 2015. Disponível: https://www.oncoguia.org.br/conteudo/sinais-e-sintomas-do-cancer-de-pele-basocelular-e-espinocelular/821/269/. Acesso em: 02 dez. 2025.
Instituto Vencer o Câncer. Tudo sobre câncer de pele. Disponível: https://vencerocancer.org.br/cancer-geral/cancer-de-pele/. Acesso em: 02 dez. 2025.
CNN Brasil. Câncer de pele: diferencie melanoma, carcinoma basocelular e espinocelar. Disponível: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/cancer-de-pele-diferencie-melanoma-carcinoma-basocelular-e-espinocelar/. Acesso em: 02 dez. 2025.
POPULARES EM DOENÇAS
Os conteúdos mais buscados sobre Doenças
Recebeu o diagnóstico de hipertensão pulmonar e tem dúvidas sobre a gravidade? Veja quais são os riscos e o que fazer.
Leia maisO beijo é um gesto de carinho, mas pode transmitir doenças. Entenda os riscos e veja como se cuidar.
Leia maisSua família tem histórico de alguma doença? Entenda as condições hereditárias mais comuns e como elas são transmitidas.
Leia mais