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Aprender a manejar a condição é importante para uma rotina com mais qualidade de vida.

Subir as escadas, carregar sacolas ou amarrar os sapatos pode ser um desafio para quem tem insuficiência cardíaca. É uma sensação de cansaço e falta de ar que antes não existia, podendo indicar que o coração não está bombeando sangue como deveria.
O tratamento da insuficiência cardíaca precisa ser feito com o médico, mas engloba também os cuidados em casa. Entenda melhor essa condição, conheça algumas recomendações para sua rotina e quando rever o médico para uma consulta.
O autocuidado na insuficiência cardíaca é um conjunto de práticas que você pode adotar na sua vida para manejar a condição. Não é só tomar os remédios que o médico te passou, mas adotar um novo estilo de vida. O principal foco é cuidar do coração.
O objetivo é reduzir os sintomas, evitar hospitalizações e aumentar a sua qualidade de vida.
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O manejo da insuficiência cardíaca se apoia em algumas práticas diárias que você pode adotar e com o apoio da família. O objetivo é manter o coração funcionando da melhor forma possível e com o corpo em equilíbrio:
Os medicamentos são a base do seu tratamento. Ajudam a fortalecer o músculo cardíaco, controlar a pressão arterial, eliminar o excesso de líquido e a proteger o coração, a depender dos remédios que foram receitados.
Tome exatamente como foi prescrito pelo médico, sem interrupções ou alterações por conta própria.
Pese-se se todos os dias pela manhã, após urinar e antes do café. Ganhos de peso rápidos (como 1 a 2 quilos em 24 ou 48 horas) geralmente indicam retenção de líquidos.
A retenção de líquido é um dos primeiros sinais de que a insuficiência cardíaca pode estar se descompensando.
Anote seu peso e observe outros sintomas como:
Na presença de sintomas, volte a se consultar com o seu médico e relate a ele o que você está sentindo. O tratamento contínuo com ele é muito importante para que ele reveja a medicação e os seus hábitos diários. Apenas ele pode indicar alterações no tratamento.
O sal (sódio) é um dos principais vilões para quem tem insuficiência cardíaca, pois ele causa retenção de líquidos. A retenção força o coração a trabalhar mais.
Cuidar da alimentação é uma prática de autocuidado que, em conjunto com outras ações, pode reduzir as internações e melhorar a qualidade de vida.
Em alguns casos, o médico pode recomendar a restrição da quantidade de líquidos que você pode ingerir por dia. É uma medida que ajuda a evitar o acúmulo de fluidos no corpo.
Siga a orientação profissional sobre o volume diário permitido, que inclui não apenas água, mas também sucos, chás, sopas e outros líquidos.
É importante manter-se ativo para a saúde cardiovascular. Exercícios leves a moderados, como caminhadas, podem fortalecer o corpo e melhorar a disposição de quem tem insuficiência cardíaca.
É altamente recomendado que você discuta antes com seu médico sobre qualquer atividade física que você esteja pensando em fazer. Discuta o tipo, a frequência e a intensidade dessa atividade.
Organizar uma rotina diária ajuda a transformar seus novos hábitos em algo mais natural. Confira algumas recomendações gerais:
Qualquer dificuldade que você sentir no seu dia a dia que dificulte realizar tarefas simples, deve ser relatado ao médico. Não esqueça da medicação e da alimentação balanceada, pois vão ajudar no alívio de sintomas e no tratamento como um todo.
O autocuidado também envolve saber reconhecer os sinais de alerta que indicam uma piora do quadro. Procure o médico se você notar:
Tenha sempre por perto o contato do médico ou do pronto-socorro para uma emergência, e o contato de uma clínica ou hospital para uma consulta.
A insuficiência cardíaca é uma condição crônica e séria, mas o diagnóstico não é uma sentença.
Você pode viver muito bem com o tratamento adequado e seguindo as recomendações do seu médico. É importante que o tratamento envolva controlar os sintomas, prevenir complicações e manter uma vida ativa e com hábitos saudáveis.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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