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O efeito da dipirona dura de 4 a 6 horas após a ingestão

A dipirona é um medicamento bastante popular no Brasil, sendo amplamente utilizado para o alívio de dores e da febre. Ele atua bloqueando a produção de uma substância responsável por transmitir os sinais de dor e aumentar a temperatura corporal.
Mas afinal, quanto tempo leva para a dipirona fazer efeito? O tempo varia de acordo com a forma do remédio e com o organismo do indivíduo. A forma líquida possui uma absorção mais rápida.
A dipirona é classificada com um analgésico não opioide (que não causa dependência) e antitérmico (reduz a febre). Mesmo ele pertencendo ao grupo dos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), a sua ação anti-inflamatória é considerada fraca.
O medicamento age no organismo inibindo a produção de prostaglandinas. As prostaglandinas são substâncias químicas que atuam como sinais no sistema nervoso. Elas estão envolvidas diretamente nos processos de dor e febre.
Com o bloqueio da produção dessas substâncias, a dipirona atua tanto no sistema nervoso central quanto no periférico, promovendo o alívio dos sintomas.
O analgésico é indicado para combater a febre e diversos tipos de dores: dor de cabeça, muscular, reumática, pós-operatória, pós-traumática e até cólicas. As cólicas podem ser intestinais, renais ou menstruais.
Ele é considerado um Medicamento Isento de Prescrição (MIP), já que pode ser comprado sem receita. Mas o seu uso deve ser sempre feito de maneira racional e se os sintomas forem persistentes é preciso buscar orientação médica.
Dor e febre persistentes precisam de atenção médica. Agende uma avaliação com um clínico geral e receba a orientação correta.
A resposta mais simples e direta para a pergunta: “Quanto tempo leva para dipirona fazer efeito?” é em até 1 hora.
Após a sua administração, a substância é rapidamente absorvida pelo corpo. O início do alívio dos sintomas geralmente ocorre em um intervalo de 15 a 30 minutos após a ingestão. Em alguns casos, o tempo médio de início da ação gira em torno de 30 a 60 minutos.
Essa variação no tempo que a dipirona leva para fazer efeito varia por diversos fatores, um deles é a forma do medicamento. A sua forma líquida e a injetável tendem a apresentar uma ação mais rápida.
A velocidade e a intensidade com a qual se sente os benefícios da dipirona varia por causa de fatores de cada indivíduo e do próprio medicamento.
Para poder começar a agir é preciso que passe pelo fígado e intestino. Então, a velocidade com a qual ela vai ser absorvida pelo corpo varia de pessoa para pessoa. As formas líquidas costumam ter uma ação mais veloz do que os comprimidos.
Por isso, quando é aplicada diretamente na corrente sanguínea (via intravenosa) o efeito é mais rápido do que pela via oral.
A ingestão de alimentos pode atrasar a absorção do remédio, aumentando o tempo para que os seus efeitos comecem a aparecer. Comer perto de tomar o remédio não altera a quantidade de substância absorvida, ou seja, não interfere na eficácia.
Depois que começa a fazer efeito, a dipirona proporciona alívio por um longo período. Até eliminá-lo totalmente, o organismo pode sentir os seus benefícios por até 11 horas.
A duração do efeito dura em média de 4 a 6 horas. Isso explica o porquê dos médicos indicarem para tomar o remédio de 6 em 6 horas ou de 8 em 8 horas. Para evitar o risco de superdosagem, é preciso respeitar a prescrição médica em relação ao intervalo e dose máxima.
O remédio é considerado para a maioria das pessoas, mas possui contraindicações e pode causar efeitos colaterais importantes.
Ele é terminantemente proibido para pessoas com histórico de alergia à dipirona. Sendo contraindicado para bebês menores de 3 meses ou com peso inferior a 5kg.
O remédio também não deve ser utilizado por mulheres nos primeiros 3 meses de gestação, nem após a 30º semana. Nem muito menos por mulheres que estão amamentando.
Assim como para pacientes com a função da medula óssea prejudicada, no caso de doenças como porfiria hepática aguda intermitente ou deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase.
Pacientes com pressão baixa devem usar com cuidado, pois a dipirona pode causar queda da pressão arterial.
Pacientes com asma brônquica ou outras doenças respiratórias crônica e com infecções respiratórias recorrentes devem buscar orientação médica antes de começar a usar a medicação.
Em casos de histórico de reações alérgicas anti-inflamatórios não esteroides também. Assim como pessoas com amigdalite e faringite, pois o remédio pode mascarar os sintomas de uma infecção grave.
Os efeitos colaterais são geralmente leves. A queda de pressão (hipotensão) é o mais relatado, principalmente em pacientes desidratados.
Náuseas, vômitos e desconforto abdominal também podem aparecer. Reações alérgicas leves como coceira e vermelhidão também.
Manifestações mais graves são raras, e acontecem por meio da agranulocitose. Esta é uma condição responsável por causar uma queda rápida e perigosa do número de glóbulos brancos.
A diminuição abrupta compromete o sistema imunológico e aumenta o risco de infecções. Mesmo com uma incidência muito baixa, isso levou os Estados Unidos, Japão e Austrália banirem o uso do dipirona na década de 70. No Brasil, ela se mantém sendo vendida no mercado devido à sua alta eficiência e ao baixo risco de eventos adversos.
Na prática, não existe diferença entre dipirona sódica e monoidratada. Elas possuem a mesma finalidade: controlar a dor e reduzir a febre. Também possuem o mesmo princípio ativo, o metamizol.
A diferença está apenas na nomenclatura. Ela foi alterada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2011, com o objetivo de padronizar a forma como o princípio ativo é comercializado.
Sendo assim, seja como dipirona sódica ou como dipirona monoidratada, o tempo de efeito, a duração e a eficiência do medicamento continuam exatamente os mesmos.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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