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Herpes genital feminina tem cura? Entenda sintomas e tratamento da infecção

O vírus da herpes feminina permanece no corpo e pode reativar com a imunidade baixa

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 846 milhões de pessoas com idade entre 15 e 49 anos vivem com a infecção causada por herpes genital. A estimativa é de que 1 pessoa adquira o vírus a cada segundo.

O risco de contrair o patógeno é alto, o que pode levar as mulheres infectadas a perguntar se a herpes genital feminina tem cura. Existem tratamentos que aliviam os sintomas quando eles surgem e previnem a reincidência, mas não existe cura para o problema. 

O vírus pode permanecer no organismo de forma latente e se reativar em momentos de imunidade baixa, estresse ou alterações hormonais.

O que é herpes genital feminina?

A herpes genital é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pelo vírus herpes simplex (HSV). Sua transmissão ocorre por meio do contato sexual, seja pelo sexo vaginal, anal ou oral.

Existem dois tipos principais:

  • HSV-1: mais associado a infecções de lábios, boca e face
  • HSV-2: mais associado à infecção genital

O  HSV-1 também pode causar lesões na região genital, em decorrência da prática do sexo oral. Ela é considerada uma infecção bastante comum. 

Uma vez contraído, o vírus não é eliminado do organismo. Ele permanece latente e pode ser reativado, causando novos surtos. A imunidade baixa pode fazer essa reativação viral. Assim como a exposição ao sol, alterações hormonais, febre, fadiga e o uso de corticoides.

A herpes genital tem controle, e o primeiro passo é ter acompanhamento médico seja com o clínico geral, o ginecologista ou infectologista. Agende sua avaliação e receba orientação especializada.

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Como pega herpes genital feminina?

A contaminação pode acontecer através do contato direto com quem está infectado, com lesões ativas (bolhas ou feridas), membranas ou secreções genitais ou orais. 

A sua disseminação também pode ser assintomática, quando a transmissão ocorre a partir da pele ou das mucosas mesmo que não haja lesão visível. A pessoa pode transmitir o patógeno mesmo quando não apresenta sintomas.

Dentre os fatores de risco estão: relações sexuais desprotegidas, múltiplos parceiros sexuais e o início precoce da vida sexual. O uso de camisinha pode reduzir o risco de pegar o vírus, mas não elimina completamente as chances. Pois é possível ser infectado através dos fluidos corporais.

Mulheres grávidas com herpes genital podem transmitir para o bebê, a chamada transmissão vertical. Ela pode ser fatal. Por isso, em casos de lesões ativas no momento do parto, é recomendado que seja feita uma cesariana como forma de proteger o bebê de ter contato com o patógeno.

A necessidade de fazer uma cesariana pode ser reduzida com a administração de aciclovir a partir da 36º semana de gestação. A recomendação pela ingestão do remédio deve ser feita no pré-natal e ajuda também a prevenir o risco de reincidência.

Quais os sintomas?

Muitas pessoas que são infectadas pelo HSV-1 e HSV-2 muitas vezes nem sabem que são portadoras do vírus, pois é comum que não haja a apresentação de sintomas visíveis. A estimativa do Ministério da Saúde é de que entre 13% e 37% das pessoas que contraem o microrganismo tenham alguma manifestação clínica.

Quando os sintomas aparecem, a intensidade pode variar. Eles costumam ser mais intensos no primeiro contato com o herpes. Dentre os sintomas de herpes mais comum em mulheres está a lesão na região genital.

Inicialmente ela é caracterizada por pequenas bolhas agrupadas cheias de líquido. Elas evoluem e se rompem formando úlceras dolorosas, depois formam crostas e cicatrizam. Podem estar localizadas nos lábios, clitóris, períneo, vagina ou colo do útero.

A infecção pode causar também dor intensa, coceira, formigamento ou sensação de queimação na região genital, anal ou nas coxas. Essas manifestações podem vir antes do aparecimento das lesões.

Se as lesões estiverem próximas da uretra podem causar dor ao urinar, pois a urina pode irritar as feridas. Também podem haver sintomas sistêmicos como: mal-estar, febre, dor de cabeça e inchaço dos gânglios linfáticos.

Essa sintomatologia que envolve todo o corpo é mais frequente no primeiro contato com o vírus. Em casos de recorrência, as lesões tendem a ser mais leves e os sintomas diminuem de intensidade, pois o organismo já possui anticorpos para se proteger da infecção.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da herpes genital feminina costuma ser realizado clinicamente. Durante o exame físico, o médico pode identificar as lesões, quando a doença estiver sintomática.

Mas em caso de dúvidas ou para fazer as confirmação laboratorial podem ser realizados exames de sangue para identificar a presença do HSV.

Um outro método diagnóstico que pode ser utilizado é a coleta e análise do fluido das lesões, com o objetivo também de identificar a presença viral.

Herpes genital feminina tem cura?

A herpes genital feminina se instala no organismo e permanece adormecida nos nervos, até ser reativada periodicamente. Não existe um período específico para a reativação, pois ela acontece por fatores como a alteração hormonal e a queda na imunidade do indivíduo.

Portanto, a resposta para a pergunta: “Herpes genital feminina tem cura?”, é não. Ela não tem cura, mas tem controle quando é sintomática. O surto de herpes costuma se estender por duas semanas, mas o seu tempo pode ser reduzido com o tratamento adequado.

O tratamento tem como objetivo controlar a infecção, promover o alívio dos sintomas e reduzir a frequência e a gravidade das recorrências. São utilizados medicamentos antivirais como o aciclovir, valaciclovir e fanciclovir.

Eles visam impedir a multiplicação do vírus e acelerar a cicatrização das lesões. Devendo ser iniciados o mais cedo possível. Para pacientes que possuem surtos frequentes (mais de seis por ano), é indicado o uso contínuo de antivirais em doses baixas.

O propósito é reduzir a frequência do reaparecimento e o risco de transmissão para os parceiros. Para complementar o tratamento podem ser utilizados medicamentos tópicos.

Fatores como estresse e imunossupressão podem desencadear novos surtos. Para evitar o retorno das lesões, é preciso ter cuidado com a imunidade. Então é bom manter uma alimentação saudável, dormir bem e controlar o estresse para fortalecer o sistema imunológico.

O acompanhamento médico também é importante, pois somente ele fará o manejo adequado da condição, ajustando o tratamento conforme a resposta do paciente. 

Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.

Referências

INSTITUTO VENCER O CÂNCER. Herpes genital. [S.l.]: Instituto Vencer o Câncer, [2024]. Disponível em: https://vencerocancer.org.br/saude/herpes-genital/. Acesso em: 29 out. 2025.

SAÚDE ABRIL. Herpes genital. Abril, São Paulo, [2024]. Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/herpes-genital/#google_vignette. Acesso em: 29 out. 2025.

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WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Over 1 in 5 adults worldwide has a genital herpes infection. Geneva: WHO, 11 dez. 2024. Disponível em: https://www.who.int/news/item/11-12-2024-over-1-in-5-adults-worldwide-has-a-genital-herpes-infection-who. Acesso em: 29 out. 2025.

NAV DASA. Herpes genital: sintomas, causas e tratamento. [S.l.]: Dasa, [2024]. Disponível em: https://nav.dasa.com.br/blog/herpes-genital. Acesso em: 29 out. 2025.

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