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Entenda as características desse biotipo e as estratégias de dieta e treino recomendadas para o ganho de massa muscular.
A busca pelo corpo ideal leva muitas mulheres a se perguntarem: "qual é o meu tipo de corpo?". Conhecer o seu biotipo corporal ou somatotipo é um dos primeiros passos para saber como ajustar a alimentação e a rotina de exercícios.
Uma pesquisa publicada na revista científica MDPI (2025) analisou centenas de atletas mulheres de diversas modalidades. O estudo mostrou que aquelas com foco em provas de resistência tinham maior tendência ao perfil ectomorfo.
Essa associação sugere que a forma do corpo pode oferecer vantagem em certos tipos de atividade física. Mas o que a ciência diz sobre os biotipos corporais?
Entenda melhor a seguir e conheça algumas recomendações sobre treino e dieta para esse biotipo feminino.
O conceito dos tipos de corpo foi criado pelo pesquisador William Sheldon na década de 1940. Ele dividiu as estruturas físicas humanas em três grupos principais, que ele chamou de somatotipos:
No caso do biotipo ectomorfo feminino, a característica principal é ser magra e leve. A mulher ectomorfa costuma ter a estrutura óssea fina, ombros estreitos e um baixo percentual de gordura.
A dificuldade para ganhar músculo ou gordura é causada pelo seu metabolismo acelerado. Isso significa que o corpo queima calorias muito rapidamente. Para conseguir ganhar peso, é preciso comer uma quantidade de calorias bem maior do que o corpo gasta.
Uma rotina de treino semanal na academia também ajuda a construir músculos. O acompanhamento de um educador profissional é essencial para que os exercícios sejam personalizados.
A ciência não aceita mais o biotipo como uma classificação rígida de personalidade ou saúde. No entanto, ele ainda é muito útil como uma ferramenta para descrever o corpo e ajudar no planejamento de treinos.
Estudos atuais veem o somatotipo como um descritor da forma física. Ele pode ser usado para:
É muito importante entender que a maioria das pessoas não se encaixa 100% em um único biotipo. O corpo é quase sempre uma combinação dos três tipos: endomorfia, mesomorfia e ectomorfia. Um deles é o que mais se destaca.
O principal objetivo de treino para a pessoa ectomorfa é forçar a hipertrofia, que é o aumento do tamanho do músculo. Já que o metabolismo é muito rápido, o treino precisa ser inteligente. As calorias ingeridas devem ser usadas para construir músculo, e não para serem gastas.
As recomendações de treino para a mulher ectomorfa são:
Você pode colocar a musculação como prioridade absoluta. Foque em um treino intenso e com exercícios multiarticulares. Estes usam vários grupos musculares ao mesmo tempo, como o agachamento, o leg press e o levantamento terra.
Busque priorizar cargas altas e poucas repetições (cerca de 6 a 12 por série). O objetivo é treinar até atingir a falha muscular para dar o máximo estímulo para o músculo crescer (SciELO, 2025). A falha é o momento em que você não consegue mais completar o movimento do exercício sem comprometer a técnica.
Exercícios como longas corridas ou treinos funcionais devem ser feitos com moderação. Isso porque o cardio queima muitas calorias. Essa queima excessiva pode atrapalhar o ganho de peso e músculo.
O descanso é tão vital quanto o treino. A recuperação e o crescimento dos músculos acontecem enquanto você dorme e descansa. Garanta um sono de qualidade e respeite o tempo de folga entre os treinos de um mesmo grupo muscular.
O treinamento de força, com pesos desafiadores, é a forma mais comprovada de dizer ao corpo que ele precisa construir músculo. Mulheres que fazem treino de força podem ter ganhos significativos em poucas semanas (SciELO, 2013).
É importante consultar um preparador físico e nutricionista para um plano personalizado.
A alimentação é o ponto mais importante para a ectomorfa. Sem a dieta certa, não há treino que funcione. A estratégia é conseguir o superávit calórico, ou seja, ingerir mais calorias do que o corpo gasta por dia.
O plano alimentar pode se basear nos seguintes pontos:
O cuidado é sempre buscar ter disciplina. A pessoa ectomorfa deve fazer de 5 a 6 refeições por dia, sem longos períodos de jejum. O objetivo é dar ao corpo energia o tempo todo para evitar o catabolismo, que é quando o corpo usa o próprio músculo como fonte de energia.
O biotipo ajuda a ter uma ideia inicial de como o corpo funciona. No entanto, a forma física final é influenciada por muitos outros fatores além da genética, como os hormônios, o sono e a rotina.
O sucesso no ganho de massa muscular depende de um plano totalmente individualizado.
Consultar um nutricionista é essencial. Este profissional vai calcular exatamente quantas calorias você precisa para ter o superávit calórico. Ele também vai distribuir de forma correta as proteínas, carboidratos e gorduras na sua dieta.
Da mesma forma, um professor de Educação Física é o profissional certo para montar um treino com a progressão de peso ideal e evitar lesões.
A combinação de conhecimento, disciplina e orientação profissional é o caminho mais seguro para que a mulher ectomorfa alcance seus objetivos de forma saudável.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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