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Videotoracoscopia: o que é, como funciona e quando o procedimento é indicado

A videotoracoscopia é uma cirurgia minimamente invasiva do tórax. Traz recuperação rápida, menos dor e melhores resultados estéticos

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A videotoracoscopia é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva responsável pelo diagnóstico e tratamento de diversas doenças que afetam o tórax. 

Quando se fala em tórax, ele é formado pelos pulmões, pleura (membrana que recobre o pulmão), mediastino (espaço onde se insere o pulmão e coração, por exemplo) e a parede torácica.

O procedimento cirúrgico oferece uma vantagem significativa em relação a cirurgia aberta tradicional, já que é minimamente invasivo. A recuperação é mais rápida e menos dolorosa. 

Por utilizar pequenas incisões e uma câmera de alta definição, o cirurgião torácico pode visualizar detalhes internos do tórax com muita precisão. O que contribui para diagnósticos mais assertivos e cirurgias mais seguras.

O que é videotoracoscopia?

A videotoracoscopia é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva que permite ao cirurgião torácico visualizar e operar dentro da cavidade torácica. No procedimento ele tem o auxílio de um sistema de vídeo de alta definição. 

É realizado através de uma ou mais pequenas incisões (geralmente de 4 a 8 cm ou menos) na parede torácica. Por ela (s) é inserido um toracoscópio (uma pequena câmera de vídeo) e instrumentos cirúrgicos especializados. 

As imagens capturadas pela câmera são transmitidas para um monitor, guiando o cirurgião durante toda a cirurgia. Ela pode ser chamada também de cirurgia torácica videoassistida. 

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Videotoracoscopia: como é feito?

A videotoracoscopia é uma operação utilizada tanto para fins diagnósticos quanto para fins terapêuticos costuma ser realizada sob anestesia geral com intubação seletiva, que direciona o fluxo de ar apenas para um dos pulmões.

A intubação permite que o pulmão do lado a ser operado infle, criando um espaço de trabalho e permitindo assim uma melhor visualização do lugar a ser operado. O cirurgião então realiza pequenas incisões e insere o toracoscópio e os instrumentos.

O aumento do tamanho da região a ser operada e a iluminação proporcionada pelo sistema de vídeo permitem uma visão detalhada das estruturas internas do tórax, como pulmões, pleura, mediastino e diafragma.

Após a cirurgia, geralmente é colocado um dreno torácico, com o objetivo de remover líquidos, ar ou sangue que possam se acumular dentro da cavidade torácica. Ele costuma ser removido entre 1 e 2 dias após a videotoracoscopia.

Para que serve a videotoracoscopia?

A cirurgia torácica videoassistida pode ter diversas aplicações, como a diagnóstica. Ela pode ser indicada para a realização de uma biópsia do pulmão, pleura ou massas que estejam no mediastino.

Também pode ser aplicada na avaliação de derrames pleurais exsudativos ou indeterminados. Ou no diagnóstico para câncer e tuberculose pulmonar. 

No câncer de pulmão é utilizada para fazer a retirada parcial ou total do órgão (ressecção pulmonar). Sendo considerada uma alternativa menos invasiva à lobectomia convencional (toracotomia). Pode ser utilizada também no tratamento de pneumotórax espontâneo primário ou recorrente.

O pneumotórax ocorre quando o ar entra na cavidade torácica e faz pressão contra o pulmão, levando o órgão a colapsar. 

Causando dor no peito, falta de ar e tosse constante. Em casos de derrames pleurais complicados, a videotoracoscopia faz a drenagem e desbridamento do problema. Uma outra indicação é para o tratamento de lesões traumáticas no pulmão ou diafragma.

Médico especialista que realiza a videotoracoscopia

O especialista indicado para realizar a técnica cirúrgica é o cirurgião torácico. Ele é responsável por diagnosticar e tratar cirurgicamente doenças que afetam os órgãos do tórax. 

Também acompanha a recuperação do paciente e fornece orientações sobre o pós-operatório. O cuidado multidisciplinar ao lado de oncologistas, pneumologistas e cardiologistas é uma outra característica do profissional.

Na Rede Américas você encontra profissionais renomados na área e conta com atendimento de qualidade em hospitais de todo o Brasil. 

Hospital Brasília

O hospital Brasília é uma instituição estruturada e capacitada a oferecer atendimento de excelência em cirurgia torácica. Ele oferece segurança, qualidade e acolhimento, em um ambiente com tecnologia avançada e equipe experiente.

Hospital Águas Claras

O Hospital Águas Claras oferece atendimento de cirurgia torácica com estrutura adequada para casos de alta complexidade. Ele conta com um centro cirúrgico moderno, com salas equipadas com tecnologia de ponta.

Quem pode fazer?

A maioria dos pacientes que precisam de diagnóstico ou tratamento para alguma condição no tórax pode realizar o procedimento cirúrgico. A escolha por ele depende das condições clínicas do paciente e da natureza da doença.

A videotoracoscopia pode ser feita por pacientes oncológicos, no tratamento do câncer de pulmão. É feita a ressecção pulmonar, que tem resultados comparáveis aos da cirurgia aberta.

Pacientes com doenças benignas como pneumotórax recorrente, derrame pleural de causa desconhecida ou infecção no espaço pleural também são candidatos à essa intervenção cirúrgica.

Quando se fala sobre as contraindicações, elas são raras, mas existem. Então a presença de aderências extensas entre o pulmão e a parede torácica pode impedir a criação de um espaço de trabalho seguro.

Se o indivíduo estiver com os sinais vitais instáveis e o equilíbrio não consiga ser restabelecido no momento da operação, ele não pode realizá-la. 

Quando utilizada para biópsias, existe uma contraindicação relativa para cânceres bastante vascularizados, hipertensão pulmonar grave e doença pulmonar bolhosa grave.

Quais são os benefícios?

A principal vantagem da cirurgia torácica videoassistida em relação à toracotomia (cirurgia aberta) é que ela é minimamente invasiva. Esse fator proporciona diversos benefícios para o indivíduo, como uma dor mínima após o procedimento.

A ausência de grandes incisões e a não utilização de um afastador de costelas minimizam a dor. O tempo de recuperação é mais rápido, assim como o tempo de internação hospitalar.

A intervenção cirúrgica também proporciona um melhor resultado estético. As pequenas incisões resultam em cicatrizes menores e mais discretas. A técnica também está associada a menos complicações e a uma menor resposta inflamatória ao trauma cirúrgico.

Riscos e complicações da videotoracoscopia

As complicações mais comuns são semelhantes às de outros procedimentos realizados no pulmão. A pessoa pode apresentar febre após a intervenção cirúrgica e vazamento de ar. Além de pneumonia, sangramento, infecção da ferida e reações à anestesia local.

Algumas complicações graves, embora raras, são: hemorragia e lesão da artéria ou veia pulmonar e perfuração pulmonar. Pode haver também a necessidade de conversão para toracotomia em casos de dificuldade técnica ou sangramento não controlável.

A orientação é que o paciente converse com o cirurgião torácico antes de se submeter ao procedimento para entender todos os riscos e benefícios da cirurgia.

Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.

Bibliografia

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GALVES, Jefferson Alves; OLIVEIRA, Carlos Eduardo; AZEVEDO, Odyr Ruiz. Discectomia torácica por videotoracoscopia. Técnicas em Ortopedia, v. 3, p. 28-33, 2003. Acesso em: 28 nov. 2025.

TERRA, R. M. et al. Exequibilidade, segurança e efetividade da videotoracoscopia (VT) e ressecção pulmonar anatômica por videotoracoscopia no Brasil. Repositório Institucional UNIFESP. 2016. Disponível em: https://repositorio.unifesp.br/items/1d52e636-eeb5-43d9-b5c5-63bc4c908c6b. Acesso em: 28 nov. 2025.

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SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA TORÁCICA. Indicações atuais de videotoracoscopia. Disponível em: https://www.sbct.com.br/Livro-Virtual/01/53%20indicacoes_atuais_videotoracoscopia.pdf. Acesso em: 28 nov. 2025.

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