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O rosto é a área mais exposta ao sol e, por isso, a mais vulnerável. Aprenda a reconhecer as lesões suspeitas.

Você se olha no espelho e nota algo diferente: uma pequena mancha avermelhada na bochecha que não some, uma pinta no nariz que parece ter mudado de cor ou uma ferida no lábio que simplesmente não cicatriza. Esses sinais, embora muitas vezes ignorados, podem ser os primeiros alertas para o câncer de pele no rosto.
A exposição solar acumulada ao longo da vida torna a face um alvo principal para a doença. Compreender as características de cada tipo de tumor é o primeiro passo para o diagnóstico precoce, que aumenta drasticamente as chances de um tratamento bem-sucedido.
A pele do rosto está constantemente exposta à radiação ultravioleta (UV) do sol, diferentemente de outras partes do corpo que ficam protegidas por roupas. Essa exposição crônica e cumulativa é o principal fator de risco para o desenvolvimento de tumores cutâneos.
Áreas como nariz, orelhas, testa e lábios recebem a radiação de forma mais direta e intensa. Por isso, concentram grande parte dos diagnósticos. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil.
Oncologistas e dermatologistas são os especialistas que podem identificar se uma mancha pode ser um tumor. A Rede Américas conta com diversos profissionais renomados atendendo em vários hospitais do Brasil.
Existem três tipos de câncer de pele no rosto que respondem pela grande maioria dos casos diagnosticados na face. Globalmente, os tipos de câncer de pele mais diagnosticados são os não-melanoma, que incluem principalmente os carcinomas basocelulares (CBC) e os carcinomas espinocelulares (CEC). Cada um possui aparência, comportamento e nível de agressividade distintos.
Este é o tipo mais prevalente de câncer de pele, representando mais de 75% dos casos de tumores não melanoma. O Carcinoma Basocelular (CBC) é o câncer de pele mais comum entre os humanos. Ele se desenvolve nas camadas mais superficiais da pele e é frequentemente observado no rosto, pescoço e mãos.
O CBC tende a crescer lentamente e raramente se espalha para outras partes do corpo (metástase). Embora seja considerado um dos tipos menos perigosos e tenda a ficar localizado, um diagnóstico tardio pode levar a desfigurações.
Sua aparência mais comum é:
O segundo tipo mais comum, o CEC, origina-se nas células escamosas da epiderme. Assim como o Carcinoma Basocelular (CBC), este tipo também costuma ser localizado em seus estágios iniciais, o que facilita o tratamento. Contudo, ele possui um risco maior de crescimento rápido e de se espalhar para outros órgãos se não for tratado precocemente.
As lesões de CEC são frequentemente encontradas em áreas muito expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro cabeludo em calvos e lábios.
Fique atento a sinais como:
Apesar de ser o tipo menos comum, o melanoma é o mais agressivo devido à sua alta capacidade de provocar metástase. O melanoma é uma das formas mais perigosas de câncer de pele. Ele se desenvolve nos melanócitos, as células responsáveis pela produção de pigmento (melanina).
A falha em identificá-lo rapidamente pode atrasar a cirurgia e aumentar o risco de o câncer se espalhar para outros órgãos do corpo.
O melanoma pode surgir como uma nova pinta ou a partir de uma já existente que sofreu alterações.
A regra "ABCDE" é uma ferramenta útil para identificar sinais suspeitos:
Leia também: Veja quais são os sinais do câncer de pele não melanoma
Visualizar as características lado a lado pode ajudar a entender as principais diferenças. Contudo, apenas um dermatologista pode confirmar o diagnóstico através de exames específicos, como a dermatoscopia e a biópsia.
Sim, todo câncer de pele é potencialmente perigoso e exige atenção médica. O nível de risco, no entanto, varia muito conforme o tipo e o estágio do diagnóstico.
O Carcinoma Basocelular, por ser o menos agressivo, tem altíssimas taxas de cura quando tratado no início. O principal risco está na destruição de tecidos locais, o que pode causar cicatrizes ou deformidades estéticas e funcionais no rosto.
Já o Carcinoma Espinocelular e, principalmente, o Melanoma, são mais perigosos pelo risco de se espalharem para gânglios linfáticos e outros órgãos. Por isso, a detecção precoce é a estratégia mais eficaz para garantir um bom prognóstico.
O autoexame regular da pele é importante, mas a avaliação de um dermatologista é indispensável. Procure um especialista imediatamente se notar qualquer um dos seguintes sinais na pele do seu rosto:
Lembre-se que o diagnóstico precoce salva vidas. Na dúvida, a melhor atitude é sempre buscar a avaliação de um profissional qualificado.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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