08/12/2025
Revisado em: 08/12/2025
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Sintomas de HIV no homem podem ser leves e passar despercebidos; o HIV ataca o sistema imunológico e pode evoluir sem sinais
A busca por informações sobre os sintomas de HIV no homem é um passo fundamental para a conscientização e prevenção. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2024 o Brasil registrou um total de 68,4 mil pessoas vivendo com HIV ou aids.
A diferença entre os termos é clara, o primeiro faz referência ao vírus em si. Já o termo aids é relativo à condição de saúde causada pelo patógeno. A infecção pelo microrganismo nem sempre se manifesta com sintomas visíveis.
Em muitos casos é assintomática ou os sinais são leves e temporários. O que pode levar ao diagnóstico tardio. Pois também pode ser confundida com doenças comuns. A única forma de confirmar o diagnóstico de HIV é por meio de exames laboratoriais específicos.
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O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é um retrovírus que ataca o sistema imunológico, especificamente os linfócitos TCD4+. Eles são as células responsáveis por proteger o organismo contra doenças.
O microrganismo destrói progressivamente esses glóbulos brancos, enfraquecendo as defesas do corpo contra infecções e cânceres. Se não for tratado, pode evoluir para a Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), que representa o estágio avançado da infecção.
A transmissão ocorre principalmente pela troca de fluidos corporais específicos, como sêmen, líquido vaginal, sangue e leite materno. Outra forma é a relação sexual sem proteção, seja oral, vaginal ou anal. O sexo anal é aquele que oferece maior risco, por causa da fragilidade da mucosa retal.
O uso de materiais perfurocortantes não esterilizados também são meios de transmissão, como as seringas ou agulhas. A transmissão vertical, aquela que ocorre da mãe para o bebê durante a gestação, o parto ou a amamentação também pode ser uma forma de contaminação.
O contato casual não propaga o vírus. Isso significa dizer que o beijo no rosto ou na boca, o aperto de mão, abraço, suor, lágrima e picada de inseto não são capazes de transmitir o HIV. Assim como o compartilhamento de talheres, copos, assento de ônibus, sanitários ou piscinas.
Leia mais: HIV passa por saliva? Veja como o vírus realmente se espalha
Os sintomas de HIV no homem são semelhantes aos sintomas apresentados por mulheres. Não havendo manifestações específicas de gênero na fase inicial da infecção. O quadro clínico é dividido por fases e os sintomas variam em cada uma delas. Confira:
Essa é a primeira fase, que ocorre logo após a exposição ao vírus. Os sintomas surgem em um período que varia de 2 a 6 semanas após a infecção. Os sinais costumam ser inespecíficos e são semelhantes com os de uma gripe ou virose comum. São eles:
Esses sintomas geralmente duram de alguns dias a poucas semanas e tendem a sumir espontaneamente, mesmo sem tratamento. Caso o indivíduo tenha alguma suspeita de exposição ao vírus, é fundamental procurar atendimento médico e realizar testes.
Após a fase aguda, o vírus entra em um período de latência. O sistema imunológico ainda consegue controlar o HIV, e a pessoa pode passar vários anos sem apresentar qualquer sintoma visível.
Nesta fase, a multiplicação viral continua, mas em ritmo mais lento. O sistema imune vai ficando cada vez mais enfraquecido. A ausência de sintomas é a principal razão pela qual muitas pessoas não sabem que estão infectadas.
Com o passar do tempo e sem tratamento, o sistema de defesa enfraquece progressivamente. As manifestações clínicas vão se tornando cada vez mais frequentes e específicas.
Sendo esse um indicativo de que a imunidade está ficando cada vez mais comprometida. A febre passa a ser persistente e prolongada, há presença de suores noturno, diarreia prolongada e frequente e perda de peso sem causa aparente.
Além de infecções recorrentes como gripes, sinusite, rinite, pneumonia e quadros de herpes simples ou herpes zóster.
Os primeiros sintomas típicos da fase aguda geralmente aparecem entre 3 e 6 semanas após a infecção.
A pessoa infectada pode não sentir nada ou ter sintomas tão leves e comuns que acabam passando despercebido. A fase assintomática pode durar mais de uma década.
Os sintomas iniciais do HIV podem passar despercebidos ou ser confundidos com outras condições médicas como uma gripe ou virose comum. Três fatores explicam isso: a inespecificidade, a leveza e transitoriedade.
Os sinais como febre, dor de cabeça e mal-estar são comuns a dezenas de outras doenças virais e infecções. Esse fator dificulta a suspeita de infecção pelo vírus. Isso significa que os sintomas são inespecíficos.
Um outro ponto que mostra o porque que os sintomas podem passar despercebidos ou serem confundidos é que eles geralmente são leves. Quando aparecem, costumam desaparecer espontaneamente em poucos dias ou semanas, mesmo sem tratamento.
A cura das manifestações clínicas leva a pessoa a acreditar que se recuperou de uma simples gripe, quando na verdade é só fase inicial da doença de manifestando.
Em muitos outros casos a pessoa simplesmente não apresenta sintomas na fase aguda. Ela entra diretamente na fase de latência, que pode perdurar por anos.
HIV e aids não são sinônimos, existe uma clara distinção entre eles.
O termo HIV está se referindo ao patógeno que ataca os sistema imunológico. Uma pessoa pode ter o HIV (soropositiva) e viver por muitos anos sem desenvolver a doença. Principalmente se ela fizer o tratamento antirretroviral.
A aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é a condição de saúde causada pela infecção do HIV em seu estágio mais avançado.
O seu diagnóstico ocorre quando o sistema imunológico já está gravemente comprometido. O número de linfócitos TCD4+ pode cair drasticamente. Assim o organismo fica mais suscetível a doenças oportunistas como a tuberculose, a pneumonia e certos tipos de câncer.
A principal causa da aids hoje em dia é a falta de diagnóstico ou o abandono do tratamento. Esse fator impede o controle da replicação viral e a recuperação da imunidade.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
BRASIL. Ministério da Saúde. Brasil elimina transmissão vertical do HIV da mãe para o bebê e alcança menor taxa de mortalidade dos últimos anos. Ministério da Saúde, 2025. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2025/dezembro/brasil-elimina-transmissao-vertical-do-hiv-da-mae-para-o-bebe-e-alcanca-menor-taxa-de-mortalidade-dos-ultimos-anos. Acesso em: 05 dez. 2025.
LAVOISIER. Sintomas de HIV. Lavoisier Saúde. Disponível em: https://lavoisier.com.br/saude/sintomas-de-hiv. Acesso em: 05 dez. 2025.
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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL — Secretaria de Saúde. HIV / Aids. Saúde DF. Disponível em: https://www.saude.df.gov.br/hiv-aids. Acesso em: 05 dez. 2025.
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BVSMS. HIV e Aids. Biblioteca Virtual em Saúde — Ministério da Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/hiv-e-aids/. Acesso em: 05 dez. 2025.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS — Farmácia UFMG. O que são as fases da infecção pelo HIV e quais os sintomas de cada uma delas. Farmácia UFMG. Disponível em: https://www.farmacia.ufmg.br/pensandonisso/o-que-sao-as-fases-da-infeccao-pelo-hiv-e-quais-os-sintomas-de-cada-uma-delas/. Acesso em: 05 dez. 2025.
UOL VivaBem. Primeiros sintomas de HIV/Aids: veja os sinais iniciais que a doença dá. UOL, 15 ago. 2025. Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2025/08/15/primeiros-sintomas-de-hivaids-veja-os-sinais-iniciais-que-a-doenca-da.htm. Acesso em: 05 dez. 2025.
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