04/04/2025
Revisado em: 24/04/2025
Veja como identificar a origem da dor no peito com mais precisão e entenda quando o sintoma exige atenção médica imediata
A dor no peito é um sintoma que desperta preocupação imediata – e não à toa: ela é um dos principais sinais de problemas de doenças cardiovasculares, problema que causa a morte de 400 mil brasileiros todo ano, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
Os dados também indicam que 80% dos casos de morte por essa causa seriam evitáveis com tratamento adequado. Mas como saber quando a dor no peito pode significar algo mais grave? Continue a leitura para entender melhor esse sintoma e quando procurar ajuda médica.
Diferentemente do que muitas pessoas pensam, a dor no peito não é causada apenas por eventos cardíacos agudos, como o infarto agudo do miocárdio. As causas para essa sensação incluem:
Nem toda dor no peito representa um risco imediato, mas alguns sinais exigem atenção pois podem sinalizar uma emergência médica.
Se a dor surgir subitamente e de forma intensa, irradiar para o braço e/ou mãos e vier acompanhada de sensação de formigamento nos membros superiores; falta de ar; sudorese; tontura ou desmaio, é importante buscar ajuda imediatamente pois o quadro pode indicar um problema grave, como o infarto agudo do miocárdio.
A dor cardíaca geralmente é descrita por quem já sofreu com ela como uma sensação de aperto, pressão ou queimação no centro do peito, podendo irradiar para outras áreas, como braço e até mandíbula.
Já a dor muscular costuma ser localizada, piora com o movimento ou pressão sobre a região afetada e pode ser acompanhada de sensibilidade ao toque.
Os principais exames solicitados para investigar as possíveis causas de dor no peito incluem:
O tratamento da dor no peito depende de sua origem. No caso do infarto, por exemplo, pode ser necessário o uso de medicamentos anticoagulantes ou até procedimentos cirúrgicos com a angioplastia (para desbloquear a artéria e colocação de stent, se necessário).
Por outro lado, se o problema cardíaco não for uma emergência, o cardiologista pode orientar sobre mudanças de estilo de vida e uso de medicamentos para aliviar a dor e tratar a causa (que geralmente é um bloqueio parcial do fluxo sanguíneo).
No caso de dores musculares, analgésicos e fisioterapia costumam ser eficazes. Refluxo gastroesofágico pode ser tratado com ajustes na alimentação e uso de antiácidos.
Por fim, as crises de ansiedade podem exigir suporte psicológico e, em alguns casos, medicação específica para controlar os sintomas durante a crise.
A mudança de hábitos de vida tem como principal foco prevenir eventos cardiovasculares graves e manter a saúde cardíaca. Algumas medidas incluem:
Além disso, manter o acompanhamento médico regular ajuda a prevenir complicações e identificar precocemente possíveis problemas de saúde.
A busca por atendimento emergencial deve ocorrer sempre que a dor no peito surgir de forma repentina e intensa, prolongada ou acompanhada de sintomas como falta de ar, desmaio, sudorese excessiva, tontura e sensação de peso e/ou aperto no peito.
A dor no peito nem sempre tem causas graves, mas ela nunca deve ser ignorada. Ao reconhecer os sinais de alerta ou se simplesmente estiver em dúvida, busque ajuda médica imediatamente. Dessa forma, é possível prevenir complicações graves e proporcionar o cuidado médico adequado.
A dor muscular geralmente é localizada e piora com o movimento, além de ficar mais sensível ao toque. Já a dor de infarto é mais difusa, pode irradiar para outros membros, provocar formigamento nos braços e mãos e ainda vir acompanhada de sintomas como sudorese, falta de ar e náusea.
Gases geralmente causam distensão abdominal e a dor pode se estender ao peito, mas costumam aliviar com a liberação deles. Já a dor no coração se assemelha a um aperto no peito e pode vir acompanhada de outros sintomas, como tontura e falta de ar.
A dor cardíaca geralmente se manifesta como um aperto ou pressão no peito, podendo irradiar para o braço, pescoço ou mandíbula. Se houver sintomas associados, como suor excessivo e falta de ar, é importante buscar ajuda médica imediatamente.
A ansiedade pode causar dor no peito, mas geralmente é acompanhada de palpitações, sudorese e tremores. O infarto, por sua vez, causa dor intensa e repentina, como um aperto no peito, e pode ser acompanhado de falta de ar e outros sintomas graves. Na dúvida, no entanto, busque ajuda médica imediatamente.
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