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Saiba como identificar os sintomas da frieira, conheça as opções de tratamento mais eficazes e aprenda a prevenir o retorno dessa infecção.

Aquela coceira insistente que começa entre os dedos dos pés, acompanhada de uma leve descamação, é um cenário familiar para muitas pessoas. Frequentemente ignorada no início, ela pode evoluir para um desconforto significativo, com ardência e até fissuras dolorosas. Esse quadro é o sinal clássico da frieira, uma condição tratável, mas que exige atenção e cuidados corretos.
A frieira, conhecida cientificamente como Tinea pedis e popularmente como pé de atleta, é uma micose superficial da pele. Ela é causada por um grupo de fungos chamados dermatófitos, que se alimentam de queratina, a proteína encontrada na pele, unhas e cabelos.
Embora os fungos sejam os principais responsáveis, é importante saber que bactérias também podem estar envolvidas no desenvolvimento da frieira, o que pode influenciar a complexidade do tratamento.
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A apresentação da frieira pode variar, mas os sintomas mais comuns são facilmente reconhecíveis. A infecção geralmente se manifesta na pele entre os dedos, mas pode se espalhar para a sola e as laterais dos pés.
Fique atento a:
A principal causa da frieira é o contato direto com os fungos dermatófitos. Isso pode acontecer ao andar descalço em locais públicos e úmidos, como vestiários, saunas e áreas de piscina. O contágio também pode ocorrer pelo compartilhamento de toalhas, meias e calçados com uma pessoa infectada.
Além disso, certos fatores aumentam o risco de desenvolver a condição:
O tratamento da frieira visa eliminar o fungo causador da infecção e aliviar os sintomas. A abordagem combina o uso de medicamentos específicos com uma rotina rigorosa de higiene para evitar a reinfecção.
Para um tratamento eficaz, é importante combinar o uso de medicamentos antifúngicos, como cremes ou pomadas específicas, com uma higiene adequada dos pés.
A primeira linha de tratamento consiste em medicamentos antifúngicos aplicados diretamente na pele. Eles estão disponíveis em diferentes formatos, como cremes, pomadas, sprays ou pós. Ingredientes ativos comuns incluem clotrimazol, miconazol e terbinafina.
Para casos superficiais ou localizados, cremes contendo substâncias como terbinafina e azóis são a principal recomendação de tratamento. Esses produtos são geralmente aplicados uma ou duas vezes ao dia, por um período que pode variar de 1 a 6 semanas, dependendo da condição.
Estudos demonstram que cremes tópicos com terbinafina ou butenafina são tratamentos comprovadamente eficazes para a frieira, mostrando resultados superiores quando comparados a um placebo.
No mercado, há opções de venda livre que são amplamente utilizadas em cremes ou sprays para combater essas infecções fúngicas nos pés.
É fundamental seguir as instruções de aplicação e continuar o uso pelo tempo recomendado pelo profissional de saúde, mesmo que os sintomas desapareçam antes. A interrupção precoce do tratamento é uma causa comum de recorrência da infecção.
Algumas medidas caseiras podem ajudar a aliviar o desconforto, mas devem ser vistas como complementares e não substitutas do tratamento médico. Escalda-pés com água morna e um pouco de sal podem ajudar a reduzir a coceira.
O vinagre de maçã, diluído em água (uma parte de vinagre para quatro de água), pode ser aplicado com um algodão na área para ajudar a criar um ambiente menos propício aos fungos, devido à sua acidez.
No entanto, essa prática não deve ser feita em pele com feridas abertas.
Após tratar a infecção, adotar hábitos preventivos é a melhor maneira de evitar que a frieira volte a incomodar. A prevenção é baseada em reduzir as condições que favorecem o crescimento dos fungos.
Na maioria dos casos, a frieira pode ser tratada com medicamentos de venda livre e bons hábitos de higiene.
Contudo, a avaliação de um dermatologista é indispensável nas seguintes situações:
O profissional poderá confirmar o diagnóstico, descartar outras doenças de pele e, se necessário, prescrever medicamentos antifúngicos orais, que são mais potentes.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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