12/08/2025
Revisado em: 21/08/2025
Cuidar da saúde começa com exames simples que fazem toda a diferença.
O check-up feminino é uma ferramenta essencial para a manutenção da saúde, permitindo a detecção precoce de diversas condições e a prevenção de doenças.
Dentre os exames que compõem essa avaliação, os testes sanguíneos ocupam um papel central, fornecendo informações valiosas sobre o funcionamento do organismo.
A seguir, detalhamos os principais exames de sangue recomendados:
Essa etapa envolve exames fundamentais para entender o funcionamento global do organismo e identificar alterações precoces.
Testes como o hemograma completo, a glicemia em jejum e o perfil lipídico ajudam a detectar sinais de anemia, infecções, alterações no metabolismo da glicose e no colesterol, condições que impactam diretamente a saúde cardiovascular, a imunidade e o equilíbrio do corpo como um todo.
Este é um dos exames mais básicos e abrangentes. Ele avalia os componentes do sangue, como glóbulos vermelhos (hemácias), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas.
O hemograma pode indicar a presença de anemias, infecções, inflamações e até mesmo alguns distúrbios de coagulação ou doenças hematológicas.
Essencial para o rastreamento e monitoramento do diabetes mellitus. Este exame mede o nível de açúcar (glicose) no sangue após um período de jejum, sendo crucial para identificar pré-diabetes ou diabetes em estágios iniciais, quando a intervenção é mais eficaz.
Compreende a medição do Colesterol Total, HDL (colesterol "bom"), LDL (colesterol "ruim") e Triglicerídeos. Estes marcadores são fundamentais para avaliar o risco cardiovascular da mulher, auxiliando na prevenção de doenças como aterosclerose, infarto e AVC.
O desequilíbrio desses valores pode sinalizar a necessidade de mudanças no estilo de vida ou intervenção medicamentosa.
Os exames dessa categoria avaliam se órgãos como rins e fígado estão funcionando adequadamente.
A análise de marcadores como ureia, creatinina e enzimas hepáticas permite detectar possíveis sobrecargas, inflamações ou falhas no desempenho desses órgãos, sendo essencial tanto para a prevenção quanto para o diagnóstico precoce de doenças crônicas.
Estes exames avaliam a capacidade dos rins de filtrar o sangue e eliminar substâncias tóxicas do corpo. Níveis alterados podem indicar disfunção renal, exigindo investigação aprofundada.
Conhecidos como enzimas hepáticas, TGO e TGP são indicadores da saúde do fígado. Níveis elevados podem sugerir inflamação, lesão ou outras doenças hepáticas. As bilirrubinas, por sua vez, ajudam a avaliar a função do fígado na produção de bile e a presença de problemas nas vias biliares.
A tireoide é uma glândula crucial para o metabolismo. Os exames de TSH (Hormônio Estimulante da Tireoide) e T4 Livre são vitais para identificar distúrbios como hipotireoidismo (baixa atividade) ou hipertireoidismo (alta atividade), condições que afetam significativamente a energia, peso, humor e outras funções corporais.
É importante ressaltar que a lista de exames pode variar de acordo com a idade da mulher, seu histórico familiar, fatores de risco e queixas específicas. Assim, a consulta regular com um médico é indispensável para personalizar o check-up e garantir que todos os exames necessários sejam realizados para uma avaliação completa da saúde feminina.
A prevenção de doenças cardiovasculares é um pilar essencial para uma vida longa e saudável, especialmente para a saúde feminina, que pode apresentar particularidades no desenvolvimento dessas condições. Identificar e monitorar os fatores de risco por meio de exames específicos permite intervenções precoces e eficazes. Assim, o check-up regular é uma ferramenta poderosa para mapear a saúde do coração e dos vasos sanguíneos.
Este grupo de exames mede os níveis de colesterol total, lipoproteína de baixa densidade (LDL, o “colesterol ruim”), lipoproteína de alta densidade (HDL, o “colesterol bom”) e triglicerídeos. Níveis alterados, especialmente de LDL e triglicerídeos, estão diretamente associados ao risco de aterosclerose, condição que leva ao endurecimento e estreitamento das artérias.
O controle do açúcar no sangue é vital, pois o diabetes mellitus é um fator de risco significativo para doenças cardíacas. A glicemia em jejum avalia o nível de glicose no momento da coleta, enquanto a HbA1c oferece uma média dos níveis de açúcar nos últimos três meses, revelando um histórico mais preciso do controle glicêmico.
Este exame mede um marcador de inflamação no corpo. Níveis elevados de PCR-us podem indicar inflamação crônica nas artérias, um componente importante no desenvolvimento e progressão da aterosclerose, mesmo em pessoas com níveis de colesterol considerados normais.
A saúde dos rins está interligada à saúde cardiovascular. Doenças renais crônicas podem aumentar o risco de problemas cardíacos e vice-versa. A ureia e a creatinina são indicadores da função renal.
A tireoide desempenha um papel crucial no metabolismo corporal e na regulação da frequência cardíaca e pressão arterial. Disfunções tireoidianas, como hipotireoidismo ou hipertireoidismo, podem impactar diretamente a saúde cardiovascular.
Níveis elevados deste aminoácido no sangue têm sido associados a um maior risco de doenças cardiovasculares, pois pode danificar o revestimento interno dos vasos sanguíneos, favorecendo a formação de placas.
Além dos exames de sangue, avaliações visuais e funcionais do coração e dos vasos podem detectar problemas estruturais ou funcionais antes que se manifestem clinicamente.
Embora não seja um exame laboratorial ou de imagem, a medição regular da pressão arterial é fundamental.
A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares e pode ser silenciosa por muitos anos. O acompanhamento contínuo e o controle da pressão são cruciais para a prevenção.
Consultar um médico regularmente é o primeiro passo para definir quais exames são mais adequados para o seu perfil de saúde, considerando idade, histórico familiar e fatores de risco individuais.
A detecção precoce é a chave para um plano de prevenção eficaz e para a manutenção da saúde cardiovascular.
Bibliografia
SILVA, Maria Cristina da et al. Padrão hormonal feminino, menopausa e terapia de reposição. RBAC – Revista Brasileira de Análises Clínicas, v. 48, n. 3, 2016. Disponível em: https://www.rbac.org.br/artigos/padrao-hormonal-feminino-menopausa-e-terapia-de-reposicao-48n-3/. Acesso em: 25 jul. 2025.
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