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O ácido fólico é essencial para prevenir malformações no bebê.
Planejar uma gestação saudável envolve uma série de cuidados que começam antes mesmo da concepção, e um dos mais importantes é a suplementação de vitaminas. Entre elas, o ácido fólico ocupa um papel central.
Conhecido também como vitamina B9, ele é responsável por prevenir defeitos no tubo neural, estruturas que darão origem ao cérebro e à medula espinhal do bebê.
Por isso, entender como tomar ácido fólico para engravidar é essencial para todas as mulheres que desejam aumentar as chances de uma gravidez tranquila e reduzir riscos de complicações.
Além de proteger o desenvolvimento neurológico do feto, o ácido fólico também contribui para a saúde materna, ajudando a evitar anemias e apoiando processos metabólicos fundamentais.
No entanto, muitas mulheres ainda têm dúvidas sobre a dose certa, o momento ideal para iniciar a suplementação e como aliar cápsulas e alimentação rica nessa vitamina. Veja esse e outros detalhes a seguir.
O ácido fólico é uma vitamina do complexo B, conhecida como vitamina B9, responsável por prevenir defeitos no tubo neural, o sistema nervoso.
Essas malformações podem levar a dificuldades de aprendizagem, paralisia e até resultar em morte. Então a vitamina se mostra essencial para uma gravidez saudável.
A sua ingestão pode ser feita por mulheres que estão planejando a gravidez, por aquelas que já estão grávidas e para quem já está no período pós-parto.
Ao pensar em engravidar, alguns cuidados devem ser tomados, um deles é a ingestão de ácido fólico. É necessário saber como tomar o ácido fólico para engravidar.
De acordo com a Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) a quantidade diária indicada para suprir a necessidade do organismo e garantir proteção ao bebê e à mãe é de 400 microgramas por dia, o equivalente a 0,4 miligramas.
De maneira geral, o ácido fólico não só deve ser utilizado no planejamento da gravidez, como também durante todo o período gestacional e até três meses após o parto.
A recomendação é de que a suplementação de 400 microgramas por dia seja iniciada cerca de 1 mês antes de engravidar, e deve ser mantida até a 12º semana de gestação, em mulheres com baixo risco de defeitos do tubo neural.
Já se a mulher tiver um alto risco, a ABRAN indica que a suplementação seja de 4.000 microgramas por dia (4mg/dia). Ela deve ser iniciada 3 meses antes de engravidar e perdurar até o final da gestação.
Existe uma lista de alimentos ricos em ácido fólico, com destaque para as folhas, para as hortaliças verde-escuras. Outras fontes naturais são: fígado bovino, feijão, ervilha, amendoim, morango e frutas cítricas.
A ABRAN aponta que a necessidade diária de ingestão para quem ainda está planejando a gravidez é de 400 microgramas, para quem está no período gestacional é de 400 a 600 microgramas e no período pós-parto é de 600 microgramas de vitamina B9.
Com isso, criou uma tabela com alguns alimentos ricos em ácido fólico, mostrando quanto microgramas existem nas porções especificadas. Confira abaixo:
Alimentos | Peso | Quantidade de ácido fólico |
Rúcula | 1 prato de sobremesa (30g) | 30 microgramas |
Espinafres cozido | 4 pegadores (100g) | 145,8 microgramas |
Suco de limão | 1 copo (250ml) | 50 microgramas |
Feijão preto cozido | 1 concha cheia (65g) | 96,85 microgramas |
Fonte: Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN)
De acordo com a ABRAN, não existem evidências de que seja possível consumir a vitamina em excesso pela alimentação, no entanto, isso pode ocorrer por meio da suplementação. O limite tolerado pela maioria das pessoas é de 1.000 microgramas por dia.
Por isso é importante sempre procurar um médico especialista como o ginecologista para que o acompanhamento adequado seja feito.
Isso porque, em altas concentrações ela é capaz de corrigir a anemia, então pode dificultar o diagnóstico de anemia perniciosa e viabilizar a progressão da neuropatia a um estágio em que não seja mais reversível. A neuropatia pode resultar em perda da sensibilidade e atrofia muscular.
Além disso, o excesso pode aumentar a intensidade de sintomas da deficiência de vitamina B12, como alterações neurológicas e anemia megaloblástica.
A deficiência de ácido fólico pode causar uma série de consequências para a mãe e para o bebê:
Por isso a suplementação do ácido fólico é tão essencial, porque as consequências da sua deficiência são bastante graves, principalmente quando se fala das malformações voltada para o sistema nervoso, que são os defeitos no tubo neural.
Compreender como tomar ácido fólico para engravidar é um passo fundamental para garantir não apenas a saúde do bebê, mas também o bem-estar da mãe durante a gestação e o pós-parto.
Essa vitamina, quando consumida na dose adequada e pelo tempo recomendado, reduz significativamente os riscos de malformações, complicações gestacionais e problemas de saúde a longo prazo.
Ainda que a alimentação seja uma boa aliada, na maioria dos casos a suplementação se mostra indispensável e deve sempre ser orientada por um médico.
Por isso, antes de iniciar a suplementação, é preciso conversar com o médico especialista ginecologista ou nutrólogo para definir a dose certa de acordo com o perfil do paciente e histórico de saúde.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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