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Este é o tipo de câncer de pele mais comum. Aprender a identificar seus sinais é o primeiro passo para um diagnóstico precoce.

Ao se olhar no espelho ou depois de um dia de sol, você nota uma pequena marca na pele que não estava ali. A princípio, pode parecer uma espinha persistente ou uma pequena cicatriz, mas ela não desaparece. Essa é uma situação comum que leva muitos a questionarem o que pode ser. Caracteristicamente, essas lesões crescem de forma lenta e, geralmente, indolor, exigindo atenção para uma detecção precoce e para limitar possíveis danos.
O carcinoma basocelular manifesta-se visualmente na pele, muitas vezes de forma sutil. Embora existam variações, a maioria das lesões se enquadra em alguns padrões característicos.
De modo geral, ele pode surgir como nódulos brilhantes e perolados, feridas que não cicatrizam, ou manchas avermelhadas e escamosas. Conhecê-los ajuda a identificar quando um sinal na pele merece atenção especializada.
Este é um dos sinais de alerta mais clássicos. A lesão pode sangrar com facilidade, formar uma crosta, parecer que está melhorando e, em seguida, voltar a abrir.
Essas feridas persistentes na pele, que não cicatrizam, sangram ou formam crostas, são uma forma comum de apresentação do carcinoma basocelular. Se você tem uma ferida que persiste por mais de quatro semanas sem uma causa aparente, é um motivo para avaliação médica.
Muitas vezes, o carcinoma basocelular surge como uma pequena pápula ou nódulo com uma aparência translúcida, perolada ou cerosa. Sua cor pode variar entre branco, rosado, vermelho ou até mesmo marrom ou preto, podendo ser confundido com uma pinta.
Tais nódulos brilhantes e perolados, frequentemente com vasos sanguíneos visíveis (telangiectasias), são uma característica comum na apresentação clínica do tumor. Em alguns casos, pequenos vasos sanguíneos finos podem ser visíveis na superfície.
Outra forma de apresentação é uma mancha plana ou levemente elevada, de cor avermelhada e que pode descamar. Muitas vezes, essa lesão é confundida com eczema ou psoríase, mas não responde aos tratamentos tópicos convencionais para essas condições e persiste no local.
Existe um subtipo, o "red dot" carcinoma basocelular, que aparece como uma pequena mancha ou elevação vermelha em áreas expostas ao sol, sendo muitas vezes assintomático e confundido com lesões benignas.
Menos comum, o carcinoma basocelular pode aparecer como uma placa de cor branca, amarelada ou com aspecto de cera, semelhante a uma cicatriz. As bordas dessa lesão costumam ser mal definidas e a pele sobre ela pode parecer esticada e brilhante.
Algumas lesões crescem com uma borda levemente elevada e enrolada, enquanto o centro pode afundar, formando uma pequena úlcera. Essa área central pode apresentar crostas ou sangramento intermitente.
O principal fator de risco para o desenvolvimento do carcinoma basocelular é a exposição crônica e desprotegida à radiação ultravioleta (UV) do sol. Por essa razão, os sintomas aparecem predominantemente em áreas do corpo que recebem mais luz solar ao longo da vida.
As localizações mais comuns incluem:
O carcinoma basocelular tem um crescimento lento e raramente se espalha para outras partes do corpo (metástase). No entanto, ele é considerado maligno porque, se não tratado, pode crescer e invadir tecidos próximos, como músculos e ossos, causando deformidades e complicações funcionais.
Diante disso, o diagnóstico precoce é crucial para limitar os danos e garantir um tratamento mais eficaz.
Procure um dermatologista se você notar qualquer um dos seguintes sinais de alerta:
A regra é simples: na dúvida, procure um especialista. O diagnóstico definitivo é realizado por meio de uma biópsia, um procedimento simples em que uma pequena amostra da lesão é removida para análise laboratorial.
A detecção precoce é a chave para um tratamento bem-sucedido e menos invasivo. Ao identificar qualquer lesão suspeita, o passo mais importante é agendar uma consulta com um médico dermatologista.
Evite usar pomadas ou tratamentos caseiros sem orientação profissional, pois isso pode mascarar a aparência da lesão e atrasar o diagnóstico correto. O autoexame regular da pele é uma ferramenta poderosa, mas não substitui a avaliação de um especialista habilitado a diferenciar lesões benignas de malignas.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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