Revisado em: 04/06/2025
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Entenda quais são as principais causas, possíveis riscos e quando procurar por um médico.
A temperatura corporal de uma pessoa tem variações ao longo do dia, que são influenciadas principalmente por atividades físicas. Ainda assim, o calor interno fica entre 36º e 36,7ºC. Mais do que isso já é considerado pirexia, a famosa febre.

O aumento de temperatura não se trata de uma doença, mas sim de um sintoma. Às vezes, não se trata de algo grave e a hipertermia até desaparece sozinha, sem grandes prejuízos ao paciente. Entretanto, a febre alta indica um sinal vermelho e a necessidade de procurar um médico.
Normalmente, a temperatura corpórea é mais baixa no começo do dia e mais alta durante a noite, sendo 37,7ºC o máximo aceitável. As taxas utilizadas para categorizar a febre são:
As principais causas da febre alta são as infecções. Isso ocorre porque o hipotálamo (região do encéfalo) monitora se a produção e a perda de calor estão equilibradas. Se o sistema imunológico está sofrendo algum ataque, o sistema nervoso aumenta a temperatura corporal para combater os invasores, que podem surgir de:
A febre alta pode levar a complicações como taquicardia, pressão baixa, palidez, confusão mental e convulsões. Como trata-se de um sintoma, o ideal é buscar atendimento médico para investigar a origem do problema e tratá-la.
Segundo o Dr. Rafael Lavalle, médico da Rede Américas, a febre alta pode intensificar o processo de desidratação, com risco para queda da pressão e diminuição de fluxo sanguíneo pelo corpo, que favorece o surgimento de alterações do estado mental (sonolência ou desorientação); diminuição do volume urinário, palidez de mucosas e extremidades.
Caso haja suspeita de febre, o primeiro passo é medir a temperatura com um termômetro – que deve ser posicionado na axila – e aguardar entre dois e dez minutos, caso o aparelho seja de mercúrio.
Anote o horário, o valor e repita o processo em diferentes períodos d o dia. Se a hipertermia persistir mesmo com o uso de antitérmicos, ou estiver associada à falta de ar e aos sintomas mencionados acima, procure um pronto-socorro e leve as anotações.
Para identificar a febre alta em bebês, vale observar a presença de mudanças comportamentais e medir a temperatura. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, os valores indicativos para esta faixa etária variam de acordo com o local de aferência:
“Para baixar a febre, os pais podem recorrer a antitérmicos, desde que indicados pelo pediatra. É importante não medicar o pequeno sem orientação para evitar alergias e agravamento do caso", afirma o Dr. Rafael.
A febre alta em crianças costuma estar relacionada a gripes, gastroenterocolite aguda (mais conhecida como “virose"), amidalite, laringite, otite, dengue e sarampo. Observe os sintomas associados às variações de temperatura e relate ao pediatra.
O especialista explica que a febre alta em adultos é decorrente de infecções virais, como gripe comum, influenza e Covid-19; ou bactérias causadoras de pneumonia, traqueobronquite, sinusite e infecção urinária.
Por fim, a orientação do Dr. Rafael Lavalle é que você se dirija ao pronto socorro em caso de febre persistente associada à sonolência, desorientação, pressão baixa, palidez e dor intensa.
A febre não é um sintoma que deve ser ignorado. Caso sinta febre ou precise auxiliar alguém com essa condição, leve ao médico para melhores orientações.
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