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Exame para menopausa: quais são e quando fazer a reposição hormonal 

Descubra quais são os exames que ajudam a identificar a menopausa, quando procurar um médico e como lidar com os sintomas dessa nova fase.

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Se você está passando por mudanças no ciclo menstrual ou percebendo sintomas incomuns, pode estar diante da menopausa - uma fase natural da vida feminina que gera muitas dúvidas. Neste artigo, reunimos as perguntas mais frequentes sobre diagnóstico, sintomas e tratamentos com informações validadas por especialistas, incluindo estudos científicos. 

Vamos esclarecer mitos e verdades para que você possa viver essa transição com mais conhecimento e menos preocupação.

O que realmente define a menopausa e como identificá-la?

A menopausa é oficialmente diagnosticada quando a mulher fica 12 meses consecutivos sem menstruar, marcando o fim da fase reprodutiva. Isso geralmente ocorre entre 45 e 55 anos, como destaca a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 

Para confirmação médica, dois exames são essenciais:

  • Dosagem de FSH: O hormônio folículo-estimulante eleva-se significamente
  • Estradiol sérico: Níveis desse hormônio caem abaixo de 30 pg/mL

Antes desse marco, temos o climatério - período de transição que pode durar até 10 anos, onde os sintomas iniciais aparecem. Por isso é importante realizar os exames para identificar com maior precisão quando a mulher entrou na menopausa.

Sintomas comuns e como diferenciá-los

Embora ondas de calor (fogachos) sejam o sintoma mais conhecido, cerca de 80% das mulheres apresentam outras manifestações importantes como mostra o Conselho Federal de Medicina:

  • Psicoemocionais: Irritabilidade, ansiedade e dificuldade de concentração
  • Físicos: Ressecamento vaginal, diminuição da libido e alterações na pele
  • Metabólicos: Aumento da gordura abdominal e risco cardiovascular.

A persistência de sintomas severos por mais de 3 meses deve motivar procura por um ginecologista.

Exames indispensáveis para acompanhamento

Além da confirmação diagnóstica, recomendam-se avaliações periódicas:

Exame

Periodicidade

Objetivo

Densitometria óssea

Anual ou bienal

Prevenção de osteoporose

Perfil lipídico

Anual

Controle de colesterol

Avaliação endócrina completa

Conforme sintomas

Monitorar reposição hormonal

Terapia de reposição hormonal: mitos e fatos

Uma das maiores dúvidas envolve os riscos da TRH. Quando realizado de maneira individual, os protocolos reduzem riscos. 

Três pontos cruciais podem orientar sua escolha:

  • Janela de oportunidade: Início antes dos 60 anos traz mais benefícios que riscos
  • Vias de administração: Adesivos e géis têm menor risco cardiovascular que comprimidos
  • Alternativas naturais: Isoflavonas e black cohosh ajudam em sintomas leves

Quanto à perda óssea - um risco real mais comum no pós-menopausa - o Conselho Federal de Nutrição afirma que, além do cálcio, a vitamina D é decisiva na prevenção de fraturas.

Perguntas que toda mulher deve fazer ao ginecologista

Leve estas dúvidas essenciais para sua próxima consulta:

  1. Meus sintomas justificam terapia de reposição?
  2. Quais riscos cardiovasculares preciso monitorar?
  3. Quais exercícios ajudam na prevenção óssea?
  4. Como diferenciar ganho de peso hormonal de problemas metabólicos?
  5. Que alternativas existem se eu não puder fazer TRH?

Guia de acompanhamento pós-menopausa

Após a última menstruação, mantenha este protocolo preventivo:

  • Semestral: Avaliação ginecológica com ultrassom transvaginal
  • Anual: Mamografia, perfil lipídico e osso metabólico
  • Bienal: Colonoscopia e checagem da tireoide

Estudos concluem que mulheres ativas pós-menopausa reduzem em 41% o risco cardiovascular quando praticam exercícios aeróbicos regularmente.

Este conteúdo não substitui avaliação profissional. Em caso de dúvidas sobre sintomas, exames ou tratamentos para menopausa, sempre consulte um ginecologista ou endocrinologista credenciado.

 

Bibliografia

SILVA, Maria Cristina da et al. Padrão hormonal feminino, menopausa e terapia de reposição. RBAC – Revista Brasileira de Análises Clínicas, v. 48, n. 3, 2016. Disponível em: https://www.rbac.org.br/artigos/padrao-hormonal-feminino-menopausa-e-terapia-de-reposicao-48n-3/. Acesso em: 25 jul. 2025.

SILVA, Maria Aparecida da et al. Fatores associados à qualidade de vida de mulheres idosas. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 23, n. 6, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbgg/a/vsNyh8bfJMVf3dFHyggJ7mJ/?lang=pt. Acesso em: 25 jul. 2025.

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