Revisado em: 07/11/2025
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A ressonância magnética mostra imagens detalhadas do corpo humano

A ressonância magnética é um dos exames de imagem mais avançados e detalhados disponíveis. Ela não utiliza radiação ionizante para gerar imagens, mas sim um poderoso campo magnético.
O exame é utilizado para avaliar com precisão órgãos, tecidos e estruturas internas do corpo. Ele ajuda os médicos a identificar alterações e acompanhar o tratamento de diversas doenças. Entender como é feita a ressonância magnética é importante para quem vai realizá-la pela primeira vez e deseja se preparar adequadamente.
Durante o procedimento, o equipamento cria imagens tridimensionais de alta resolução que permitem detectar tumores, inflamações, lesões e outras anormalidades.
A ressonância magnética é um exame responsável por fornecer imagens de alta resolução de órgãos, tecidos e do sistema esquelético. Ela auxilia a detectar, diagnosticar e monitorar o tratamento de algumas condições de saúde, como a esclerose múltipla.
A sua capacidade de detalhamento costuma ser superior a outros exames que tenham o mesmo propósito, como a radiografia ou tomografia computadorizada.
A indicação da ressonância pode ser feita quando existe a contraindicação a tomografia. A exemplo das gestantes, que não podem fazer o exame porque ele usa a radiação para obter as imagens.
Com este exame de imagem é possível obter mais detalhes sobre alterações no cérebro, medula espinhal, músculos e fígado. Além de permitir também a identificação de tumores nesses lugares.
Também é utilizado para avaliar problemas nas articulações, como rupturas de ligamento ou cartilagem. Assim como para avaliar hemorragias e infecções.
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A ressonância magnética pode ser indicada para o diagnóstico e avaliação de várias doenças. Veja abaixo algumas de suas recomendações:
Avalia o cérebro e as suas estruturas componentes como os vasos sanguíneos e as meninges. Pode identificar tumores e malformações cerebrais, Acidente Vascular Cerebral (AVC), epilepsia, e doenças como a esclerose múltipla, o Alzheimer e o Parkinson.
A ressonância permite ter uma visualização bastante clara das vértebras, discos intervertebrais, medula espinhal e dos tecidos moles ao redor.
Ela é indicada para fazer a avaliação de dores nas costas e no pescoço. Sendo eficiente no diagnóstico de hérnias de disco, tumores, fraturas, compressão dos nervos, processo inflamatórios e lesões na medula espinhal.
Avalia as estruturas internas do joelho, investigando rupturas de ligamentos, lesões no menisco e artrite. Ela mostra a extensão das lesões. Isso ajuda a ter um tratamento melhor estruturado e direcionado.
O exame faz a análise dos órgãos localizados na região pélvica. Ele é útil para o diagnóstico de doenças ginecológicas: endometriose, cistos nos ovários, tumores e miomas.
Também é indicado para a descoberta de condições urológicas e oncológicas. Nos homens, avalia a próstata, a bexiga e as vesículas seminais.
A ressonância magnética é usada de maneira complementar a mamografia ou ultrassonografia. Ela se torna importante para fazer a avaliação do câncer de mama.
Aqui são visualizados órgãos como o fígado, rins, baço e pâncreas. O contraste costuma ser utilizado na ressonância magnética do abdome superior, pois permite um diagnóstico mais direcionado.
O preparo para a ressonância costuma ser simples. Na maioria das vezes não é preciso mudar algo da rotina ou da alimentação para realizá-lo, exceto nos exames de pelve e próstata.
Nesses e em outros casos pode haver a necessidade de preparo intestinal e jejum. No dia do exame, antes de entrar na sala do equipamento, o paciente deve ser orientado a retirar todos os objetos de metal do corpo.
O aparelho se utiliza de um campo magnético para gerar as imagens, e pode puxar esses objetos quando não retirados ou vir a causar queimaduras.
Os itens proibidos são joias, relógios, brincos e piercings. Além de chaves, moedas e cartões de crédito, que podem ser danificados pelo campo magnético. Para quem usa aparelho auditivo, ele deve ser retirado antes de fazer o exame.
Também são proibidas roupas com zíperes, botões e outros componentes metálicos. A equipe de saúde deve perguntar sobre a presença de tatuagens extensas e recentes e o uso de cílios postiços, devido ao risco de queimaduras.
A necessidade de fazer jejum varia de acordo com a área do corpo a ser examinada e do uso do contraste.
Na maioria dos exames sem contraste o jejum não é necessário e o paciente pode manter as suas atividades normais. Já quando é feito o uso do contraste, é preciso ficar em jejum geralmente por um período de 4 a 6 horas antes do procedimento.
Ele também pode ser feito quando o paciente vai examinar regiões como a pelve e a próstata. As instruções sobre o preparo para fazer a ressonância magnética devem ser confirmadas com a clínica de imagem.
A maneira como é feita a ressonância magnética é bem interessante, já que as imagens são geradas por um campo magnético.
O aparelho gera o campo, que se alinha temporariamente com as moléculas de água (prótons) no corpo. Em seguida, pulsos de ondas de rádio são emitidos, desalinhando as moléculas por um determinado período.
À medida em que os prótons se realinham com o campo magnético, eles liberam sinais que são captados pelo equipamento. Um computador avalia a força e a variação desses sinais para criar as imagens detalhadas e tridimensionais da parte interna do corpo.
Nos exames de ressonância com aplicação de contraste, as imagens de vasos sanguíneos, tumores e inflamações ficam mais nítidas. Essa nitidez facilita o diagnóstico preciso da condição que está sendo investigada ou acompanhada.
Ao longo do exame, o paciente permanece deitado numa maca que desliza para dentro do equipamento, que tem um formato de tubo. Ele deve utilizar tampões ou fones de ouvido para minimizar o barulho produzido pela máquina.
Ele é considerado um ímã gigante. É preciso permanecer imóvel durante a sua realização, por um período entre 20 e 60 minutos, a depender da área a ser analisada. Ficar parado durante o exame visa garantir imagens mais nítidas.
As contraindicações giram em torno da presença de metais e dispositivos eletrônicos no corpo, por causa do campo magnético.
Não é recomendado que pacientes com marcapassos cardíacos, desfibriladores cardíacos implantáveis e implantes cocleares entrem no equipamento. Principalmente os mais antigos, que não são compatíveis com o exame de imagem.
A presença de clipes de aneurisma cerebral e certos tipos de stents vasculares causam risco de queimadura. Assim como pinos, parafusos e placas no corpo. Eles requerem bastante atenção.
Pacientes com insuficiência renal grave podem ter contraindicação ao uso do contraste à base de gadolínio, pois há risco de manifestar complicações da doença. Para quem tem alergia ao contraste o uso é contraindicado.
A ressonância pode ser indicada para as gestantes. Esse grupo exige uma atenção maior, principalmente no terceiro trimestre.
Entender como é feita a ressonância magnética ajuda o paciente a ficar mais preparado e seguro para realizar o exame. Por meio de um potente campo magnético e ondas de rádio, o equipamento produz imagens tridimensionais detalhadas, sem o uso de radiação.
Essas imagens permitem que o médico identifique alterações em órgãos, tecidos e articulações com alta precisão. Permitindo acompanhar o tratamento de muitas doenças.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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