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Entenda a duração média das viroses em crianças, os sintomas mais comuns e, principalmente, quando é hora de procurar ajuda médica.

É uma cena familiar para muitos pais: de repente, a criança que estava brincando animadamente fica apática, recusa a comida e começa a apresentar febre. O diagnóstico do pediatra confirma a suspeita: é uma virose.
Nesse momento, a principal dúvida que surge é sobre quanto tempo esse quadro irá durar. O quadro deve ser acompanhado por um médico especialista. Marque a avaliação do seu pequeno em um hospital da Rede Américas.
De forma geral, uma virose infantil é uma condição autolimitada, o que significa que o próprio sistema imunológico da criança combate o vírus e o quadro se resolve sozinho. A maioria dos casos tem uma duração média de 5 a 10 dias.
Contudo, esse período pode variar bastante dependendo do tipo de vírus, da idade e do estado imunológico da criança. Viroses gastrointestinais, por exemplo, podem ter uma evolução diferente das respiratórias.
Para facilitar o entendimento, veja as diferenças:
Mesmo em casos de viroses gastrointestinais que requerem internação, como as causadas por Rotavírus, o tempo médio de hospitalização costuma ser curto, em torno de 4,2 dias.
Alguns elementos podem fazer com que o quadro viral dure mais ou menos tempo. O sistema imunológico de crianças menores de dois anos ainda está em desenvolvimento, o que pode tornar os quadros um pouco mais longos.
Além disso, o tipo específico de vírus, como o adenovírus (respiratório) ou o rotavírus (gastrointestinal), também determina o ciclo da infecção.
Crianças internadas na UTI Pediátrica com infecção por múltiplos vírus (co-infecção) podem permanecer hospitalizadas por um período significativamente maior, com uma mediana de 12 dias, em comparação com 4 dias para infecções por um único vírus.
A capacidade do sistema imunológico da criança de produzir certos fatores protetores é crucial para combater infecções virais. Uma resposta imune menos eficaz pode resultar em um nível de infecção mais elevado e uma maior gravidade da doença.
Os sintomas de uma virose podem ser bastante amplos e variados, mas geralmente se encaixam em grupos bem definidos. É comum que a criança apresente sinais de mais de um sistema, como febre acompanhada de coriza e diarreia.
Quando o vírus ataca o sistema digestivo, os sinais mais comuns são:
As viroses que afetam o sistema respiratório costumam causar:
Viroses como a causada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), muito comum em bebês e crianças, podem apresentar desde um resfriado leve (rinite) até quadros respiratórios graves, como bronquiolite e pneumonia.
Independentemente do tipo, quase toda virose infantil é acompanhada de sintomas sistêmicos, que indicam a resposta do corpo à infecção. Entre eles estão a febre, o mal-estar, a irritabilidade, dores no corpo e uma sonolência maior que o habitual.
Não existe um remédio específico para "curar" a maioria das viroses. O tratamento é focado em aliviar os sintomas e oferecer suporte para que o organismo da criança se recupere. A base para isso está em três pilares: hidratação, repouso e alimentação leve.
Ofereça líquidos com frequência, mesmo em pequenas quantidades. Água, água de coco e soluções de reidratação oral são as melhores opções, especialmente em casos de vômito e diarreia.
O descanso é fundamental para que o corpo direcione sua energia para combater o vírus. Além disso, ofereça alimentos de fácil digestão, como frutas, legumes cozidos, sopas e carnes magras. Respeite a falta de apetite da criança, sem forçar a alimentação.
Embora a maioria das viroses seja benigna, é crucial saber identificar os sinais de alerta que indicam a necessidade de uma avaliação médica de urgência. A complicação mais comum e perigosa é a desidratação.
Fique atento se a criança apresentar os seguintes sintomas:
Procure atendimento médico se a febre estiver acima de 39°C e não ceder com as medidas indicadas pelo pediatra, ou se persistir por mais de 72 horas. Em bebês com menos de três meses, qualquer febre deve ser avaliada por um profissional.
Outras situações que exigem uma consulta de emergência incluem:
Confiar na sua intuição de cuidador também é importante. Se você sentir que algo não está bem, não hesite em procurar orientação médica.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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