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Virose infantil dura quantos dias dura? Saiba quais são os sinais de alerta

Entenda a duração média das viroses em crianças, os sintomas mais comuns e, principalmente, quando é hora de procurar ajuda médica.

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É uma cena familiar para muitos pais: de repente, a criança que estava brincando animadamente fica apática, recusa a comida e começa a apresentar febre. O diagnóstico do pediatra confirma a suspeita: é uma virose. 

Nesse momento, a principal dúvida que surge é sobre quanto tempo esse quadro irá durar. O quadro deve ser acompanhado por um médico especialista. Marque a avaliação do seu pequeno em um hospital da Rede Américas.

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Afinal, a virose infantil dura quantos dias?

De forma geral, uma virose infantil é uma condição autolimitada, o que significa que o próprio sistema imunológico da criança combate o vírus e o quadro se resolve sozinho. A maioria dos casos tem uma duração média de 5 a 10 dias.

Contudo, esse período pode variar bastante dependendo do tipo de vírus, da idade e do estado imunológico da criança. Viroses gastrointestinais, por exemplo, podem ter uma evolução diferente das respiratórias.

Para facilitar o entendimento, veja as diferenças:

Tipo de Virose

Duração Média dos Sintomas

Observações Importantes

 

Gastrointestinal

Vômitos: 1 a 2 dias

Diarreia: 2 a 7 dias

O principal risco é a desidratação. A recuperação do apetite pode ser mais lenta.

Respiratória

5 a 10 dias

Sintomas como tosse e coriza podem persistir por mais tempo, mesmo após a melhora da febre e do mal-estar.

Mesmo em casos de viroses gastrointestinais que requerem internação, como as causadas por Rotavírus, o tempo médio de hospitalização costuma ser curto, em torno de 4,2 dias.

Quais fatores podem influenciar a duração da virose?

Alguns elementos podem fazer com que o quadro viral dure mais ou menos tempo. O sistema imunológico de crianças menores de dois anos ainda está em desenvolvimento, o que pode tornar os quadros um pouco mais longos.

Além disso, o tipo específico de vírus, como o adenovírus (respiratório) ou o rotavírus (gastrointestinal), também determina o ciclo da infecção. 

Crianças internadas na UTI Pediátrica com infecção por múltiplos vírus (co-infecção) podem permanecer hospitalizadas por um período significativamente maior, com uma mediana de 12 dias, em comparação com 4 dias para infecções por um único vírus.

A capacidade do sistema imunológico da criança de produzir certos fatores protetores é crucial para combater infecções virais. Uma resposta imune menos eficaz pode resultar em um nível de infecção mais elevado e uma maior gravidade da doença.

Quais são os principais sintomas de virose em crianças?

Os sintomas de uma virose podem ser bastante amplos e variados, mas geralmente se encaixam em grupos bem definidos. É comum que a criança apresente sinais de mais de um sistema, como febre acompanhada de coriza e diarreia.

Sintomas gastrointestinais

Quando o vírus ataca o sistema digestivo, os sinais mais comuns são:

  • Náuseas e vômitos;
  • Diarreia, que pode ser líquida ou pastosa;
  • Dor ou cólica abdominal;
  • Perda de apetite.

Sintomas respiratórios

As viroses que afetam o sistema respiratório costumam causar:

  • Tosse (seca ou com secreção);
  • Coriza e congestão nasal;
  • Dor de garganta;
  • Espirros.

Viroses como a causada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), muito comum em bebês e crianças, podem apresentar desde um resfriado leve (rinite) até quadros respiratórios graves, como bronquiolite e pneumonia.

Sintomas gerais

Independentemente do tipo, quase toda virose infantil é acompanhada de sintomas sistêmicos, que indicam a resposta do corpo à infecção. Entre eles estão a febre, o mal-estar, a irritabilidade, dores no corpo e uma sonolência maior que o habitual.

O que fazer para a recuperação ser mais tranquila?

Não existe um remédio específico para "curar" a maioria das viroses. O tratamento é focado em aliviar os sintomas e oferecer suporte para que o organismo da criança se recupere. A base para isso está em três pilares: hidratação, repouso e alimentação leve.

Hidratação é a prioridade

Ofereça líquidos com frequência, mesmo em pequenas quantidades. Água, água de coco e soluções de reidratação oral são as melhores opções, especialmente em casos de vômito e diarreia.

Repouso e alimentação leve

O descanso é fundamental para que o corpo direcione sua energia para combater o vírus. Além disso, ofereça alimentos de fácil digestão, como frutas, legumes cozidos, sopas e carnes magras. Respeite a falta de apetite da criança, sem forçar a alimentação.

Quando devo me preocupar e procurar um médico?

Embora a maioria das viroses seja benigna, é crucial saber identificar os sinais de alerta que indicam a necessidade de uma avaliação médica de urgência. A complicação mais comum e perigosa é a desidratação.

Sinais de desidratação

Fique atento se a criança apresentar os seguintes sintomas:

  • Boca seca ou com pouca saliva;
  • Choro sem lágrimas;
  • Olhos fundos;
  • Redução significativa da quantidade de urina (fralda seca por mais de 6 horas);
  • Muita sonolência ou dificuldade para despertar.

Febre persistente ou muito alta

Procure atendimento médico se a febre estiver acima de 39°C e não ceder com as medidas indicadas pelo pediatra, ou se persistir por mais de 72 horas. Em bebês com menos de três meses, qualquer febre deve ser avaliada por um profissional.

Outros sinais de alerta

Outras situações que exigem uma consulta de emergência incluem:

  • Dificuldade para respirar ou respiração acelerada;
  • Vômitos que impedem a hidratação;
  • Diarreia com sangue ou muco;
  • Dor abdominal intensa e contínua;
  • Irritabilidade extrema ou choro inconsolável;
  • Convulsões, incluindo crises epilépticas, que são uma emergência médica e exigem tratamento imediato.

Confiar na sua intuição de cuidador também é importante. Se você sentir que algo não está bem, não hesite em procurar orientação médica.

Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.

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