Revisado em: 30/05/2025
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Especialista esclarece em que condições a cirurgia de alta complexidade é indicada
O transplante de fígado é um procedimento de alta complexidade indicado para pacientes cujo órgão está gravemente comprometido devido a doenças como cirrose, insuficiência hepática e câncer hepático.
Quando não há mais alternativas de tratamento e a vida do paciente está em risco, essa cirurgia pode representar a única chance de recuperação e melhora na qualidade de vida.
Neste artigo, abordaremos como funciona esse procedimento, em quais casos ele é recomendado e quais os cuidados necessários após a cirurgia.
Algumas doenças hepáticas – como cirrose, insuficiência hepática e câncer no fígado – avançam de forma tão agressiva que o órgão fica completamente comprometido, podendo entrar em falência.
Nesses casos, a opção de tratamento mais viável costuma ser o transplante de fígado, que dá chances de o paciente viver uma sobrevida com qualidade sem precisar abandonar seus hobbies.
Apesar de não parecer uma escolha fácil, o transplante de fígado só é considerado quando não há mais outras formas de combater a doença e o paciente corre risco de morte.
Quando ele passa a ser uma opção, o transplante pode ser feito com o órgão de um paciente que acabou de falecer – desde que o fígado ainda esteja saudável – ou intervivos, em que um doador vivo cede parte de seu fígado para o paciente.
Segundo o Dr. Eduardo Fernandes, especialista em cirurgias hepáticas da Rede Américas, nos dois casos é necessário confirmar a compatibilidade entre órgão doado e paciente, para que o transplante possa ser realizado.
“A cirrose hepática, a hepatite crônica, a insuficiência hepática, o câncer de fígado e as doenças metabólicas são as que mais ameaçam o órgão e podem levar à necessidade de realizar um transplante de fígado”, diz o dr. Eduardo Fernandes.
Tratando-se de uma cirurgia de alta complexidade, o transplante hepático pode durar, em média, 10 horas para ser realizado, e o paciente segue direto para uma unidade de cuidados intensivos para recuperação.
Não há restrição de idade para a realização do procedimento, até mesmo crianças podem fazê-lo.
Após a cirurgia, o paciente ainda permanece entre 10 e 15 dias na UTI para fazer a recuperação e ser acompanhado de perto pelo cirurgião e sua equipe, que se certificará de que o transplante foi bem-sucedido.
Sim, quem faz um transplante de fígado pode ter uma vida normal, desde que siga os cuidados médicos recomendados.
Após a recuperação da cirurgia, muitos pacientes retomam suas atividades diárias, incluindo trabalho, exercícios físicos e lazer.
Porém, mesmo com o retorno da vida normal, é necessário ter alguns cuidados, como:
Com esses cuidados, os transplantados podem levar uma vida ativa e saudável, podendo viver por décadas com o novo fígado.
Vale ressaltar que o tratamento às doenças hepáticas varia de acordo com cada caso, e apenas um médico especialista poderá determinar quais procedimentos serão realizados.
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