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A ideia de que problemas cardíacos são exclusivos de pessoas mais velhas é um mito perigoso. Entenda os sinais que merecem atenção.

Subir um lance de escadas ou carregar as compras do mercado de repente se tornou uma tarefa exaustiva. Se cenas como essa se tornaram comuns, mesmo sem um motivo aparente, pode ser um sinal de que algo precisa de mais atenção na sua saúde. Embora muitas vezes associados à idade, os problemas cardíacos podem, sim, manifestar-se em pessoas jovens.
Ignorar esses sinais pode levar a complicações sérias. Portanto, conhecer os sintomas é o primeiro passo para garantir um diagnóstico precoce e um tratamento adequado, preservando a qualidade de vida a longo prazo.
A percepção de invulnerabilidade na juventude muitas vezes mascara a crescente incidência de problemas cardíacos em populações mais novas. Dados de organizações de saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), apontam que fatores de risco tradicionalmente associados a adultos, como hipertensão, diabetes e colesterol alto, estão se tornando mais comuns em jovens.
Isso ocorre, em grande parte, devido a mudanças no estilo de vida, incluindo dietas desbalanceadas, sedentarismo e níveis elevados de estresse. Além disso, algumas condições cardíacas são congênitas, ou seja, estão presentes desde o nascimento, mas só manifestam sintomas mais tarde na vida.
Estudos recentes mostram que jovens que se recuperaram de uma infecção por coronavírus têm uma probabilidade 2,5 vezes maior de desenvolver sintomas cardiovasculares, como dor no peito e palpitações, em comparação com outras faixas etárias.
Portanto, a investigação precoce de problemas cardíacos deve focar nos fatores de risco que podem ser modificados, como o controle do peso, uma alimentação saudável e a prática regular de atividade física sendo os pilares essenciais para a prevenção.
Um médico especialista como o cardiovascular pode fazer essa investigação. Marque sua consulta em um hospital da Rede Américas.
O corpo costuma enviar sinais claros quando o sistema cardiovascular não está funcionando como deveria. Reconhecer esses indicativos é crucial. Abaixo, detalhamos os sintomas mais comuns que exigem uma investigação médica cuidadosa.
A dor no peito (angina) é talvez o sintoma mais conhecido. Em jovens, pode ser descrita como uma sensação de aperto, pressão, queimação ou pontada. Essa dor pode irradiar para o braço esquerdo, costas, pescoço ou mandíbula. Embora possa ter outras causas, nunca deve ser ignorada, especialmente se ocorrer durante um esforço físico.
Sentir falta de ar (dispneia) após uma atividade leve ou mesmo em repouso não é normal. O mesmo vale para um cansaço ou fadiga extrema que não melhora com o descanso. Esses sintomas podem indicar que o coração não está bombeando sangue de forma eficiente para suprir as necessidades de oxigênio do corpo, uma característica de condições como a insuficiência cardíaca.
As palpitações são a sensação de que o coração está batendo de forma irregular, muito rápido (taquicardia) ou muito lento (bradicardia). Pode parecer que o coração "falhou uma batida" ou está "pulando". Embora nem toda arritmia seja perigosa, algumas podem ser sinal de distúrbios elétricos cardíacos que necessitam de tratamento.
Episódios de tontura, sensação de "quase desmaio" (pré-síncope) ou a perda de consciência (síncope), principalmente se relacionados a esforço físico ou estresse emocional, são sinais de alerta graves. Eles podem ser causados por uma queda abrupta da pressão arterial ou por arritmias que diminuem o fluxo de sangue para o cérebro.
Além dos sintomas mais evidentes, existem outros sinais que, embora mais sutis, podem estar ligados a uma condição cardíaca subjacente. É importante estar atento a manifestações que parecem não ter relação direta com o coração.
Uma tabela pode ajudar a organizar esses sinais e o que eles podem sugerir:
A predisposição a problemas cardíacos não depende apenas da idade. Diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento precoce de doenças cardiovasculares. Entre os principais, destacam-se:
A recomendação é clara: na presença de qualquer um dos sintomas mencionados, especialmente se forem recorrentes, intensos ou surgirem durante a prática de exercícios, a busca por um médico cardiologista é indispensável. Não presuma que os sintomas são "apenas estresse" ou "cansaço normal".
A avaliação médica é fundamental para realizar um diagnóstico preciso. O profissional poderá solicitar exames como eletrocardiograma (ECG), ecocardiograma e testes de esforço para investigar a saúde do seu coração e definir a melhor conduta.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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