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A dor que piora dias após o procedimento e a presença de febre são sinais que exigem atenção imediata do seu dentista

Você acaba de passar por uma extração de dente, segue todas as orientações do dentista à risca, mas, alguns dias depois, a dor parece piorar em vez de melhorar. O inchaço na bochecha aumenta e um gosto desagradável surge na boca. Essa é uma situação que gera ansiedade e levanta uma dúvida importante: será que o local está infeccionado?
Entender a diferença entre o desconforto esperado do pós-operatório e os sinais reais de uma infecção é crucial para uma recuperação segura e sem complicações. Ignorar os sintomas pode levar a problemas mais sérios, que exigem tratamentos mais complexos. Por isso é importante buscar um dentista especializado.
Após a remoção de um dente, é natural que o corpo inicie um processo inflamatório para cicatrizar a região. Essa reação é esperada e faz parte da recuperação. Por isso, alguns sintomas são considerados normais nos primeiros dias.
Geralmente, o desconforto inclui:
É importante notar que eventos adversos relacionados à solução anestésica utilizada, como dor após a injeção ou sensação de dormência prolongada na área, são considerados eventos raros.
Uma infecção ocorre quando bactérias conseguem se proliferar no alvéolo, a cavidade onde o dente estava. Os sinais são distintos do processo de cicatrização normal e indicam que algo não vai bem. Fique atento a qualquer um dos seguintes sintomas.
Para facilitar a identificação, a tabela abaixo resume as principais diferenças entre o processo inflamatório esperado e os sinais de uma infecção que requer avaliação profissional.
Uma das causas mais comuns de dor intensa após uma extração é a alveolite, também conhecida como "alvéolo seco". Ela não é exatamente uma infecção, mas uma inflamação do osso que pode levar a uma. A alveolite ocorre quando o coágulo sanguíneo, que deveria se formar no local para proteger o osso e os nervos, se desloca ou se dissolve prematuramente.
Isso geralmente acontece entre o segundo e o quarto dia após a cirurgia. A perda do coágulo deixa o osso e as terminações nervosas expostas ao ambiente bucal, resultando em uma dor severa e constante. Fatores como tabagismo, higiene inadequada e bochechos vigorosos nos primeiros dias aumentam o risco de desenvolver o problema.
Não hesite em contatar seu cirurgião-dentista imediatamente se você apresentar qualquer um dos seguintes sinais, pois eles podem indicar uma infecção ou outra complicação séria:
O tratamento imediato de doenças orais é fundamental para o manejo da condição, assegurando que o paciente fique livre de dor e infecções.
A automedicação nunca é recomendada. Apenas um profissional pode diagnosticar corretamente o problema e prescrever o tratamento adequado, que pode incluir a limpeza do local e o uso de antibióticos específicos.
Seguir rigorosamente as orientações do seu dentista é a melhor forma de garantir uma cicatrização tranquila e minimizar os riscos de infecção. Um planejamento cuidadoso e a utilização de técnicas adequadas pelo dentista durante o procedimento são cruciais para ajudar a evitar dor intensa ou infecções após a extração.
A extração de dentes que já estavam infectados é uma prática fundamental para a higiene bucal, auxiliando na redução do risco de infecções graves após a cirurgia, inclusive no próprio local da operação.
As medidas preventivas mais importantes são:
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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