07/05/2025
Revisado em: 07/05/2025
Entender os sinais e fazer o tratamento adequado pode fazer toda diferença na qualidade de vida
Você já ouviu aquele ditado: “tudo de mais é veneno”? Ela vale também para os processos que ocorrem no nosso organismo. Um exemplo disso ocorre quando a tireoide, glândula localizada na parte anterior do pescoço, funciona mais do que deveria, causando os sintomas de hipertireoidismo.
A doença pode causar muitos impactos na saúde, como perda de peso, ansiedade e aumento na frequência cardíaca.
O hipertireoidismo é uma condição em que a tireoide passa a funcionar de forma acelerada. Isso causa uma produção excessiva dos hormônios T3 e T4, o que faz com que o metabolismo do corpo se torne mais rápido que o normal e que ele gaste mais energia que o habitual.
Com o tempo, pode haver consequências como desgaste muscular, alterações menstruais e sobrecarga no coração, afetando a qualidade de vida se não houver tratamento adequado.
A tireoide acelerada pode causar alguns sintomas de hipertireoidismo bem incômodos. Os mais comuns são:
Também podemos citar alguns sintomas de hipertireoidismo menos comuns, como:
As causas do hipertireoidismo podem variar, mas a mais comum é a Doença de Graves, uma condição autoimune em que o sistema imunológico estimula de forma exagerada a glândula tireoide, levando à produção excessiva dos hormônios T3 e T4. Além disso, o problema também pode estar relacionado à presença de nódulos ou tumores na tireoide, que produzem hormônios em excesso, ou a inflamação da glândula, conhecidas como tireoidites.
Menos comum, o uso excessivo de iodo, seja por meio da alimentação, medicamentos ou suplementos, também pode provocar o distúrbio, assim como certos medicamentos que afetam diretamente a função tireoidiana.
O diagnóstico do hipertireoidismo envolve a análise dos sintomas de hipertireoidismo, o exame físico feito pelo médico, com a inspeção e palpação na região do pescoço, e testes laboratoriais. Durante a consulta, o médico avalia o histórico do paciente, fatores de risco e possíveis sinais clínicos, como aumento da tireoide, tremores nas mãos ou batimentos cardíacos acelerados. Exames de sangue são essenciais para medir os níveis de T3, T4 e TSH, ajudando a identificar alterações hormonais.
Em alguns casos, exames de imagem, como a cintilografia ou o ultrassom da tireoide, também podem ser solicitados para investigar a estrutura da glândula. Com base nesses dados, o médico confirma o diagnóstico e identifica a causa do distúrbio.
Primeiramente, é importante entender que o tratamento depende da causa e da intensidade dos sintomas de hipertireoidismo. Em geral, utiliza-se medicação para controlar a produção excessiva dos hormônios da tireoide, exigindo acompanhamento médico regular.
Quando o caso é relacionado à Doença de Graves, pode-se indicar o uso de iodo radioativo por via oral, seguido da reposição com hormônios sintéticos, se houver queda da função tireoidiana. Já em situações mais específicas, pode ser necessária a retirada cirúrgica da glândula, com reposição hormonal permanente. Também é comum orientar o paciente a adotar hábitos mais saudáveis, como ter uma alimentação mais saudável e praticar atividades físicas.
Quando não tratado corretamente, o hipertireoidismo pode trazer complicações à saúde. A exposição prolongada a níveis elevados de hormônios tireoidianos pode afetar o funcionamento do corpo, aumentando o risco de problemas cardíacos, alterações nos olhos (como inchaço, olhos vermelhos ou sensação de olho seco), osteoporose, ansiedade, irritabilidade e infertilidade. Em gestantes, a condição ainda pode levar a complicações como pré-eclâmpsia, parto prematuro e baixo peso do bebê ao nascer.
Pessoas com suspeita ou diagnóstico confirmado de hipertireoidismo devem procurar e ser acompanhadas por um endocrinologista, médico especializado em identificar e tratar distúrbios hormonais e problemas relacionados ao metabolismo.
Tanto o acompanhamento quanto o controle da função da tireoide envolvem a monitoração regular dos níveis hormonais no sangue e o acompanhamento dos sintomas de hipertireoidismo. Isso é feito principalmente por meio de exames de sangue para medir os níveis de TSH (hormônio estimulador da tireoide), T3 e T4, que indicam o funcionamento da glândula. Caso haja alguma alteração nos resultados, o médico pode ajustar o tratamento, que pode incluir o uso de medicamentos para regular a produção hormonal.
Contudo, é essencial que o paciente siga as orientações médicas para evitar complicações e garantir que a função da tireoide esteja sempre equilibrada. Portanto, o acompanhamento é especialmente importante para ajustar o tratamento conforme o progresso do paciente e para prevenir qualquer desequilíbrio hormonal.
Uma pessoa com hipertireoidismo pode se sentir muito agitada, ansiosa e com dificuldade para relaxar. Isso pode resultar em nervosismo, tremores e cansaço extremo. Além disso, pode também ter dificuldade para dormir, apresentar uma sensação constante de calor, suar excessivamente e sentir o coração acelerado.
A crise de hipertireoidismo é uma complicação rara. No entanto, quando ocorre, pode ser fatal. Afeta diversos sistemas do corpo, principalmente o cardiovascular e o sistema nervoso, sendo a febre um sintoma comum, com mais de 90% dos casos apresentando temperaturas superiores a 38,5 °C. Entre os sintomas de hipertireoidismo mais graves está taquicardia, arritmias como fibrilação atrial, agitação, tremores, confusão mental e até coma. Outros sinais incluem náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia e icterícia, esta última indicando pior prognóstico.
Os piores sintomas do hipertireoidismo incluem perda de peso significativa, aceleração dos batimentos cardíacos, hipertensão, sensação constante de calor com suor excessivo, agitação, ansiedade, insônia e fraqueza muscular.
Existem diversos sintomas de hipertireoidismo. Os sintomas mais comuns incluem aceleração do metabolismo, que pode levar a uma perda de peso inesperada, apesar de um aumento do apetite. A pessoa também pode sentir calor excessivo e suar mais do que o normal, além de ter o coração acelerado e uma pressão arterial elevada. Outros sinais são insônias, irritabilidade, agitação, tremores nas mãos, aumento da frequência das evacuações e até mesmo queda de cabelo. Além disso, as mulheres podem apresentar ciclos menstruais irregulares.
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