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Sintomas de eflúvio telógeno: causas da queda de cabelo intensa e como tratar

O eflúvio telógeno causa queda intensa e difusa dos fios de cabelo

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O eflúvio telógeno é uma condição que afeta a saúde capilar. Ele é caracterizado pelo aumento da queda diária do cabelo, em toda a cabeça. 

É considerado o tipo mais comum de perda capilar, que pode ser notada no acúmulo de fios no ralo do banheiro, na escova ou no travesseiro. O problema acontece quando um número alto de folículos capilares entra prematuramente na fase de repouso (telógena). 

O que resulta numa queda intensa cerca de dois a quatro meses após o evento desencadeador. Ela possui diversos fatores, podendo ser causada por fatores emocionais, deficiências nutricionais ou problemas na tireoide.

Ciclo capilar e o que muda no eflúvio telógeno

Para entender o que é o eflúvio telógeno, é preciso conhecer o ciclo de vida do cabelo. Sendo ele dividido em três fases principais:

  • Anágena (crescimento): é a fase mais longa, com duração de 2 a 7 anos. Cerca de 85% a 90% dos fios estão crescendo ativamente neste momento
  • Catágena (transição): fase curta, que dura cerca de duas a três semanas. O crescimento diminui e o folículo se retrai
  • Telógena (repouso e queda): dura cerca de dois a três meses. Ao final desta fase, o fio de cabelo é liberado e cai. Ele é substituído por um novo fio na fase anágena. Cerca de 10% a 15% dos fios estão nesta fase, resultando em uma queda diária de 100 a 120 fios

No eflúvio telógeno, um gatilho é responsável por fazer com que um percentual maior de fios entre prematuramente em fase telógena. 

Isso significa dizer que ao invés dos 10% a 15% habituais, uma proporção maior de folículos entra em repouso. Pode resultar na queda de 200 a 300 fios por dia. A manifestação ocorre de dois a três meses após o evento causador.

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Causas e fatores de risco

As causas do eflúvio telógeno dependem de como ele é classificado: agudo ou crônico. O tipo agudo está associado a um evento estressor específico, que ocorreu cerca de três meses antes da queda.

Um desses eventos desencadeador da queda acentuada de cabelo é o estresse físico e emocional. Então a febre alta, as infecções agudas como gripe, sinusite e pneumonia e as cirurgias podem ser causas do problema.

Alterações hormonais pós-parto, ou aquelas causadas por disfunções da tireoide (hiper ou hipotireoidismo), descontinuação de pílulas anticoncepcionais e menopausa podem resultar em eflúvio telógeno.

Dentre as causas também estão as dietas muito restritivas, a perda de peso repentina e deficiências nutricionais de ferro, proteína, vitaminas B, vitamina D e zinco. 

Alguns medicamentos podem gerar repercussões capilares: antidepressivos, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), retinoides, betabloqueadores e bloqueadores de canais de cálcio.  

Já o eflúvio telógeno crônico é caracterizado por ciclos de queda que se repetem ao longo do tempo. Eles ocorrem uma ou duas vezes por ano. Podem ocorrer também a cada dois anos, a depender do paciente.

O cabelo vai perdendo volume e comprimento. Ele costuma ficar mais volumoso no couro cabeludo e menos volumoso no comprimento. Nem sempre o problema tem uma causa definida, mas costuma estar associado a doenças autoimunes. A tireoidite de Hashimoto é a mais comum.

Sintomas de eflúvio telógeno

Um dos sintomas de eflúvio telógeno mais evidentes é o aumento da queda diária de cabelo. A perda ocorre de maneira uniforme em todo o couro cabeludo e não apenas em áreas específicas. 

Uma outra característica que pode ser notada é o aumento claro dos fios perdidos O paciente percebe um volume muito maior de cabelo na escova, no ralo do chuveiro ou no travesseiro.

O cabelo pode parecer mais fino e com menos volume no geral, principalmente no topo da cabeça. Não há sinal de inflamação. O couro cabeludo geralmente parece saudável, sem sinais de vermelhidão, descamação, coceira intensa e dor. A coceira leve pode ocorrer em alguns determinados casos.

Diagnóstico: quando procurar um especialista?

A perda de até 120 fios por dia é considerada normal, mas qualquer volume acima disso deve ser investigado. 

O problema é uma condição que costuma se resolver sozinho, mas é preciso buscar um especialista. O diagnóstico deve ser feito por um dermatologista ou clínico geral. Ele começa fazendo uma avaliação clínica.

O médico realiza uma anamnese detalhada, perguntando sobre o histórico de saúde do paciente, a dieta e possíveis eventos desencadeantes que possam ter ocorrido nos últimos três ou quatro meses.

Um dos procedimentos mais comuns responsável por fazer a confirmação diagnóstica é o teste de tração (pull test). Nesse teste, o especialista puxa suavemente um pequeno grupo

de 40 a 60 fios. Se mais de 4 fios se soltarem com o bulbo branco na raiz, o diagnóstico é confirmado. 

Podem ser solicitados exames de sangue para verificar os níveis de ferritina (estoque de ferro), hormônios da tireoide, vitamina D, zinco e outros nutrientes. Esses exames são solicitados porque a deficiência deles são causas comuns.

É possível que seja realizada a tricoscopia. Exame do couro cabeludo com um aparelho que aumenta a imagem. Ele permite avaliar a saúde dos folículos e diferenciar o eflúvio de outras alopecias.

Somente o profissional de saúde vai conseguir descobrir a causa exata, para que ela possa ser devidamente corrigida. Ele também é responsável por excluir outras condições como a alopecia androgenética (calvície), que tem tratamento específico

Como tratar e prevenir os sintomas de eflúvio telógeno?

A queda de cabelo acentuada é autolimitada. Isso significa dizer que se resolve sozinha em um período de dois a seis meses, assim que o gatilho é removido ou resolvido. O tratamento tem como objetivo corrigir a causa e acelerar a recuperação dos fios.

Se a causa for uma deficiência nutricional, a suplementação adequada é fundamental. Já se for um medicamento, o médico pode ajustar a dosagem ou substituí-lo. Podem ser prescritos vitaminas e minerais para repor as reservas e otimizar o crescimento capilar.

O minoxidil pode ser receitado para estimular o crescimento de novos folículos e encurtar o tempo de recuperação. Também podem ser realizadas terapias complementares como a microinfusão de medicamentos na pele, mesoterapia ou laser de baixa intensidade. 

Elas devem ser utilizadas para melhorar a vascularização e a entrega de ativos no couro cabeludo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia não existe prevenção para o eflúvio telógeno, mas o seu surgimento é esperado em momentos como o pós-parto.

Assim como em pessoas que passam por uma cirurgia bariátrica ou por uma dieta emagrecedora. Nesses casos, os indivíduos precisam ser orientados a buscar ajuda médica assim que perceberem a queda acentuada dos fios.

Os sintomas do eflúvio telógeno podem ser assustadores. Mas é importante reforçar que na maioria dos casos é temporário e reversível, desde que o gatilho seja identificado e tratado. Por isso, assim que perceber uma perda exagerada dos fios de cabelo é preciso procurar um médico especialista para realizar o tratamento adequado.

Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.

Bibliografia

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