04/04/2025
Revisado em: 24/04/2025
Inflamação pode causar vermelhidão, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos e, em alguns casos, secreções
Os sintomas de conjuntivite podem variar conforme o tipo da doença. Por isso, é fundamental entender os sinais da condição para diferenciá-los corretamente, pois eles podem indicar conjuntivite viral, bacteriana ou alérgica.
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, a membrana que cobre os olhos. Existem três tipos principais de conjuntivite:
Os sintomas de conjuntivite podem variar conforme o tipo da doença. Em geral, os olhos ficam visivelmente vermelhos e tendem a lacrimejar bastante. Além disso, as pálpebras podem apresentar inchaço e a sensação nos olhos é de algo irritando, como areia ou ciscos.
Dependendo da origem da conjuntivite, pode haver secreção purulenta, no caso da forma bacteriana, ou secreção mais esbranquiçada, quando é viral.
O paciente também costuma sentir coceira e pode ter fotofobia, sendo a dor ao olhar para fontes de luz. Em alguns casos, a visão pode ficar borrada e, ao acordar, as pálpebras podem estar grudadas devido ao acúmulo de secreção.
A diferenciação entre os tipos de conjuntivite é feito por seus sintomas e causas. A conjuntivite viral, por exemplo, é contagiosa e provocada pelo adenovírus, podendo causar uma membrana esbranquiçada na pálpebra, afetando até a visão. Já a conjuntivite bacteriana é causada por infecções bacterianas e se caracteriza por secreção amarelada ou esverdeada, mas não costuma prejudicar a visão.
Por outro lado, a conjuntivite alérgica não é contagiosa e resulta do contato com alérgenos, como poeira. Esse tipo é mais comum em pessoas com rinite, asma ou que não fazem a higiene adequada ao usar lentes de contato.
O tratamento para conjuntivite depende do tipo da doença e do agente causador.
Para a conjuntivite viral, os medicamentos não são eficazes e o tratamento é focado no alívio dos sintomas. Sendo assim, o mais recomendado é manter a higiene ocular, lavar os olhos regularmente e evitar o contato com secreções. Para aliviar o desconforto, compressas frias e colírios lubrificantes ajudam a hidratar e acalmar a irritação.
Já a conjuntivite bacteriana requer o uso de colírios antibióticos ou pomadas oftálmicas, que devem ser prescritos por um médico, já que alguns deles podem agravar o quadro se usados de forma incorreta. Agora, quando a infecção é causada por gonorreia ou tricomoníase, podem ser prescritos antibióticos em comprimidos, juntamente com colírios. No caso dos recém-nascidos, o tratamento pode exigir internação hospitalar com antibióticos intravenosos.
O tratamento da conjuntivite alérgica envolve, primeiramente, evitar o contato com os alérgenos que estão causando a reação. Por isso, é fundamental manter a casa limpa, sem poeira, e evitar abrir janelas durante a primavera. Também é recomendável não usar produtos com substâncias químicas, como perfumes ou maquiagem.
Além disso, o oftalmologista pode sugerir compressas geladas nos olhos por 15 minutos e o uso de colírios hidratantes para aliviar os sintomas. Caso a conjuntivite não melhore ou apareça com frequência, o médico pode prescrever colírios antialérgicos ou até corticoides, podendo ser em forma de comprimidos nos casos mais graves.
Independentemente do tipo de conjuntivite, é recomendável lavar os olhos com frequência e aplicar compressas de água gelada, filtrada e fervida, ou com soro fisiológico.
Tanto a conjuntivite bacteriana quanto a viral são contagiosas. A conjuntivite bacteriana ocorre principalmente pelo contato direto com pessoas infectadas ou pelo compartilhamento de objetos contaminados, como cosméticos, toalhas e lentes de contato. Fatores como a higiene inadequada e condições oculares pré-existentes, como blefarite (Inflamação da pálpebra) e olho seco, podem aumentar o risco de infecção. Para prevenir esse tipo de conjuntivite, é essencial lavar as mãos frequentemente, evitar tocar os olhos sem antes higienizar as mãos, não compartilhar objetos pessoais e manter distância de pessoas infectadas.
A conjuntivite viral, por sua vez, é transmitida também pelo contato com secreções oculares, mãos contaminadas e objetos usados por pessoas infectadas. Quando o assunto é sua prevenção, é importante adotar hábitos de higiene rigorosos, como lavar as mãos com frequência, não coçar os olhos e evitar o compartilhamento de toalhas e maquiagens. Além disso, quem estiver com a infecção deve evitar locais com aglomeração para reduzir a propagação do vírus.
Remédios caseiros para aliviar os sintomas da conjuntivite
Compressas geladas e lavagem com soro fisiológico são métodos paliativos para aliviar os sintomas da conjuntivite. As compressas geladas ajudam a reduzir o inchaço e aliviar a sensação de ardor e irritação, enquanto a lavagem com soro fisiológico limpa as secreções e acalma a irritação. No entanto, esses métodos não substituem a consulta com um oftalmologista, especialmente se os sintomas persistirem ou piorarem.
Quando procurar um oftalmologista para conjuntivite?
É importante procurar um oftalmologista se os sintomas de conjuntivite durarem mais de dois ou três dias, se piorarem ou se surgirem sinais como dor intensa, inchaço significativo ou dificuldades de visão.
Para a conjuntivite viral, o foco é aliviar os sintomas com compressas frias e colírios lubrificantes. No caso da bacteriana, são usados colírios antibióticos ou pomadas prescritos por um médico. Se causada por gonorreia ou tricomoníase, antibióticos orais também são indicados. Na conjuntivite alérgica, evita-se o contato com alérgenos e se usam compressas geladas e colírios hidratantes, com a opção de antialérgicos e corticoides, se necessário.
Para prevenir, o mais importante seria lavar as mãos frequentemente, não tocar os olhos sem higienização, não compartilhar objetos pessoais e manter distância de pessoas infectadas tanto na bacteriana quanto na viral.
O primeiro sinal de conjuntivite costuma ser uma sensação de ardência nos olhos, acompanhada de lacrimejamento e a sensação de ter areia nos olhos. Ao acordar, é comum notar as pálpebras "grudadas" devido ao acúmulo de secreção. Com a evolução da condição, os olhos ficam vermelhos e pode surgir uma secreção espessa e purulenta, semelhante à remela.
O tratamento vai variar conforme o tipo da doença. Para a conjuntivite viral, o tratamento é voltado para o alívio dos sintomas, com compressas frias e colírios lubrificantes, já que medicamentos específicos não são eficazes. Na conjuntivite bacteriana, é necessário o uso de colírios antibióticos ou pomadas oftálmicas, sempre com orientação médica. No caso da conjuntivite alérgica, o mais importante é evitar os alérgenos e utilizar compressas geladas e colírios hidratantes, além de, se necessário, usar colírios antialérgicos ou corticoides.
Como saber se é conjuntivite ou não?
É possível observar alguns sinais comuns. Ao acordar, por exemplo, os olhos podem estar bastante inchados e com secreções, muitas vezes “grudando” as pálpebras devido à secreção que se seca durante o sono. Além disso, pode-se notar vermelhidão, ardência, coceira, sensação de areia nos olhos, aumento da sensibilidade à luz e dor em ambientes muito claros. Embora esses sintomas indiquem a possibilidade de conjuntivite, é fundamental consultar um médico para confirmar o diagnóstico e garantir o tratamento adequado.
A duração dos sintomas de conjuntivite varia conforme o tipo da doença e a intensidade dos sintomas. Por exemplo, a conjuntivite viral geralmente dura cerca de sete dias, mas pode variar de 5 a 12 dias, dependendo da resposta imunológica de cada pessoa. Já a conjuntivite bacteriana pode persistir até duas semanas. A conjuntivite alérgica, por sua vez, pode durar de uma semana a 15 dias, dependendo da exposição ao alérgeno.
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