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Sintomas de câncer nos ossos: descubra quando a dor é um sinal de alerta 

Uma dor persistente, inchaço ou uma fratura inesperada podem ser mais do que lesões comuns. Saiba identificar os sinais.

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Aquela dor na perna que você atribuiu ao mau jeito no futebol ou a um esforço na academia simplesmente não passa. Pelo contrário, parece piorar durante a noite, atrapalhando seu sono. Situações como essa, muitas vezes ignoradas, podem ser um alerta importante do corpo. Entender os sintomas de câncer nos ossos é fundamental para buscar ajuda médica no tempo certo.

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O que é o câncer nos ossos?

Antes de detalhar os sintomas, é útil compreender que o termo "câncer nos ossos" pode se referir a duas condições distintas. O câncer ósseo primário é aquele que se origina diretamente nas células do próprio osso. Ele é considerado raro e inclui tipos como o osteossarcoma e o condrossarcoma.

O câncer primário nos ossos é conhecido por sua natureza agressiva e tem uma alta capacidade de retornar e se espalhar rapidamente para outras partes do corpo (metástase), o que pode dificultar o tratamento. 

Esses tumores malignos são considerados perigosos por sua capacidade de invadir os tecidos ao redor e, principalmente, de se espalhar para outros órgãos do corpo, o que infelizmente é a maior causa de mortalidade nesses casos.

Mais comum é o câncer ósseo secundário, ou metastático. Neste caso, o câncer começa em outro órgão, como pulmão, mama ou próstata, e suas células se espalham (metastatizam) para os ossos. Em ambos os cenários, os sinais podem ser semelhantes e exigem investigação cuidadosa.

Quais são os principais sintomas de câncer nos ossos?

Os sintomas de câncer nos ossos podem variar conforme a localização e o tamanho do tumor. No entanto, alguns sintomas são mais frequentes e servem como um guia para saber quando procurar um especialista. 

É importante notar que o câncer primário nos ossos pode ser difícil de ser identificado em seus estágios iniciais, pois seus sintomas costumam ser vagos e inespecíficos. Essa característica pode levar a um atraso no diagnóstico, reforçando a importância de estar atento aos sinais do corpo.

Dor óssea persistente: o sinal mais comum

A dor é o primeiro e mais relatado sintoma. Inicialmente, ela pode ser intermitente, aparecendo e desaparecendo. 

Com o tempo, tende a se tornar constante e mais intensa. Uma característica marcante é a piora do incômodo durante a noite ou em períodos de repouso. Algo que não costuma acontecer com dores de origem muscular ou por esforço físico.

Inchaço e sensibilidade na região afetada

Conforme o tumor cresce, ele pode causar um inchaço visível na área sobre o osso afetado. 

A região pode ficar sensível ao toque e, em alguns casos, é possível sentir um nódulo ou uma massa dura sob a pele. Esse sinal é mais perceptível quando o tumor está em ossos mais próximos da superfície, como os da perna, braço ou costelas.

Fraturas patológicas: quando o osso quebra sem motivo aparente

O tumor pode enfraquecer a estrutura do osso, tornando-o frágil. Isso leva a fraturas patológicas, que são quebras que acontecem com um trauma muito leve ou até mesmo espontaneamente, durante atividades rotineiras. 

Uma fratura sem uma queda ou acidente significativo é um forte sinal de alerta. Essa fragilidade óssea é causada, em parte, pela destruição do tecido ósseo, um processo conhecido como osteólise. 

Esse fenômeno pode ser ativado por proteínas específicas que o próprio tumor libera, tornando o osso mais vulnerável a quebras.

Alterações na mobilidade e sintomas neurológicos

Quando o tumor está localizado perto de uma articulação, como joelho ou quadril, pode causar rigidez e dificuldade para movimentar o membro. Se o câncer afeta os ossos da coluna vertebral, ele pode comprimir nervos, resultando em sintomas como:

  • Dormência;
  • Formigamento;
  • Fraqueza nos braços ou pernas.

Existem outros sinais sistêmicos a observar

Além dos sintomas localizados, o câncer ósseo pode provocar manifestações gerais no organismo. Estes sinais, chamados sistêmicos, geralmente indicam que a doença está mais ativa.

Perda de peso não intencional e fadiga

Um emagrecimento sem dieta ou mudança nos hábitos de vida é um sintoma que sempre deve ser investigado. Associado a isso, uma sensação de cansaço extremo e persistente (fadiga) que não melhora com o descanso também pode estar presente.

Febre e sudorese noturna

Embora menos comuns, episódios de febre sem uma infecção aparente e suores intensos durante a noite podem ocorrer. Esses sintomas são uma resposta do corpo à presença do tumor. 

É importante saber que alguns cânceres ósseos primários estão ligados a uma inflamação generalizada no corpo. Nesses casos, níveis elevados de uma substância no sangue chamada Proteína C-Reativa (PCR), antes do início do tratamento, podem ser um sinal de prognóstico menos favorável.

Quando uma dor no osso deve ser motivo de preocupação?

Dores são comuns, mas certas características devem acender um sinal de alerta. É fundamental procurar avaliação médica se a dor óssea apresentar as seguintes características:

  • É persistente e não melhora com analgésicos comuns;
  • Piora progressivamente com o passar das semanas;
  • É mais intensa durante a noite ou em repouso;
  • Está acompanhada de inchaço, nódulo ou vermelhidão no local;
  • Vem junto com perda de peso, febre ou cansaço inexplicável.

Como é feito o diagnóstico do câncer ósseo

A confirmação do diagnóstico envolve uma avaliação médica detalhada e a realização de exames específicos. 

O processo geralmente começa com o médico ortopedista ou clínico geral, que pode solicitar exames de imagem como radiografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética para visualizar a estrutura óssea.

Se as imagens mostrarem uma lesão suspeita, o passo seguinte é a biópsia. Neste procedimento, um pequeno fragmento do tecido ósseo é retirado para análise em laboratório. 

A biópsia é o único exame capaz de confirmar com certeza se a lesão é um tumor e determinar seu tipo exato, o que é essencial para definir o tratamento adequado. A condução do caso, a partir da confirmação, é feita por um oncologista.

Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.

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