Revisado em: 09/06/2025
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Há algum tempo, a Síndrome de Machado-Joseph ganhou maior destaque nos noticiários mundiais devido à morte do ator Guilherme Karan há 9 anos, que herdou a rara condição de sua mãe, que é ascendente de açorianos.
A doença é extremamente rara e afeta cerca de 0,3 a 2 pessoas por cada 100 mil adultos, com exceção da ilha das Flores (Açores), região onde a Síndrome está presente em aproximadamente 1 a cada 140 adultos.
Por se tratar de uma condição rara, praticamente não era falado sobre essa doença, mas a morte precoce do ator chamou a atenção do público. Por isso, trouxemos neste artigo explicações referente a Síndrome e como é feito o tratamento, afinal, o conhecimento é fundamental, principalmente se tratando da saúde humana.
A Síndrome de Machado-Joseph também é conhecida como Ataxia Espinocerebelar Tipo 3 (SCA3). É chamado de Ataxia, um transtorno neurológico caracterizado pela falta de coordenação de movimentos musculares voluntários e também pela falta de equilíbrio.
O comprometimento dos movimentos se deve ao fato de o cerebelo, parte do encéfalo responsável pela coordenação motora, ser o principal afetado pela doença. Além desta parte do corpo, o tronco cerebral, a medula, os nervos periféricos e núcleo da base cerebral são afetados pela patologia.
Um dos principais fatores agravantes da Síndrome de Machado-Joseph é ela ser hereditária, e poder afetar até três gerações de uma mesma família. As chances de transmissão de pai para filhos são de aproximadamente 50% e ambos os gêneros podem ser afetados; bastam os descendentes estarem na fase adulta.
O principal sintoma da Síndrome de Machado-Joseph é a perda da coordenação motora, semelhante com o do Mal de Parkinson, o que pode causar confusão entre as doenças.
Outros sintomas comuns são:
A doença costuma aparecer na fase adulta, após os 30 anos. Inicialmente, os sintomas são leves e costumam se agravar com o passar dos anos.
O diagnóstico da Síndrome de Machado-Joseph é feito por meio de avaliação clínica, exames neurológicos, exame de sangue específico, ressonância magnética e testes genéticos, que identificam a mutação no gene ATXN3.
Por se tratar de uma condição genética incurável, a identificação precoce da doença é essencial para o planejamento de um acompanhamento médico apropriado e a aplicação de tratamentos, visando melhor qualidade de vida ao paciente.
Esses tratamentos podem incluir fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e, em casos necessários, o uso de medicamentos para controlar sintomas como espasmos musculares, por exemplo.
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