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Este é um sinal de alerta que exige atenção imediata. Entenda as causas e os próximos passos para garantir a segurança da mãe e do bebê.

Ao usar o banheiro, você nota algo alarmante no papel ou na roupa íntima: sangue vermelho vivo, talvez até com pequenos pedaços sólidos. Apesar de essa ser uma situação angustiante, saber como agir pode fazer toda a diferença.
Por isso a importância do acompanhamento com o ginecologista e obstetra. Marque a sua consulta com um médico especialista da Rede Américas.
Diferente de um leve escape amarronzado ou rosado, o sangramento de cor vermelho vivo sinaliza que o sangue é recente e o fluxo está ativo. A presença de coágulos indica que o volume de sangue é significativo o suficiente para que o corpo comece a formar essas massas para tentar conter a hemorragia.
Por esses motivos, este quadro é sempre um sinal de alerta. Ele não significa necessariamente o pior, mas exige uma investigação médica imediata para identificar a causa e garantir o bem-estar da gestante e do feto. Ignorar o sintoma ou esperar para ver se ele passa sozinho não é uma opção segura.
O sangramento vaginal intenso durante a gravidez, conhecido como hemorragia anteparto, é uma emergência obstétrica grave. Pode causar complicações sérias, como sangramento que ameaça a vida da mãe, parto prematuro e, em situações mais críticas, a morte do bebê, ou mortalidade perinatal.
Estudos indicam que aproximadamente 44,1% dos casos de hemorragia anteparto podem resultar em natimortos, reforçando a gravidade da situação. Além disso, mulheres que apresentam sangramento durante a gestação têm um risco três vezes maior de desenvolver hemorragia pós-parto grave após o nascimento.
As causas de um sangramento intenso na gestação variam muito dependendo da idade gestacional. É importante entender que cada fase tem suas particularidades e riscos associados.
Nesta fase inicial, o sangramento com coágulos frequentemente está ligado a complicações com a viabilidade da gravidez. As principais hipóteses são:
Após as 20 semanas, as causas do sangramento mudam de foco, geralmente envolvendo a placenta. As duas condições mais sérias são:
Em alguns casos, o sangramento pode ter origem em outras estruturas, como o colo do útero ou a vagina. Pólipos cervicais ou lesões podem sangrar, especialmente após esforço físico ou relação sexual. Contudo, apenas um médico pode fazer essa diferenciação com segurança.
A observação das características do sangramento pode fornecer pistas importantes para o médico, mas não substitui o diagnóstico clínico. A tabela abaixo ajuda a entender as diferenças gerais.
Esta é a principal angústia de quem passa por essa situação. A resposta é: não necessariamente, mas o risco é real. É possível ter um sangramento significativo, como em um quadro de hematoma subcoriônico (um acúmulo de sangue entre a placenta e o útero), e a gestação prosseguir normalmente com o devido acompanhamento.
No entanto, o sangramento intenso com coágulos é um dos principais sinais de um abortamento espontâneo. Por isso, a única maneira de saber o que está acontecendo é por meio de uma avaliação médica. Tentar fazer um autodiagnóstico ou buscar relatos na internet pode gerar ainda mais ansiedade e informações incorretas.
Agir de forma rápida e organizada é crucial. Siga estes passos:
É fundamental buscar ajuda médica sem demora. Mulheres grávidas que levam mais de 12 horas para procurar atendimento após um episódio de sangramento têm um risco 2,57 vezes maior de desfechos negativos tanto para si quanto para o bebê.
Em casos de sangramento intenso ou com coágulos, adiar a busca por ajuda médica por mais de 12 horas está associado a um risco 5,43 vezes maior de mortalidade ou complicações graves para o feto.
No hospital ou consultório, o profissional irá realizar uma avaliação completa para chegar a um diagnóstico. Os procedimentos mais comuns incluem:
O tratamento dependerá inteiramente da causa diagnosticada. Em alguns casos, repouso e acompanhamento são suficientes. Em outros, intervenções médicas podem ser necessárias para proteger a saúde da mãe e, se possível, a do bebê.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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