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Redução das mamas: como é realizado o procedimento quando fazer a cirurgia

Um guia completo sobre a mamoplastia redutora, o procedimento que alivia dores e melhora a qualidade de vida de muitas mulheres.

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Aquela dor constante no fim do dia, que irradia das costas para os ombros e o pescoço. A dificuldade em encontrar roupas que vistam bem ou a marca profunda que as alças do sutiã deixam na pele. 

Para muitas mulheres, esses são sinais diários do peso excessivo das mamas, uma condição conhecida como gigantomastia, que impacta diretamente a saúde e a qualidade de vida. 

Pesquisas indicam que a mamoplastia redutora melhora significativamente o conforto físico geral das pacientes, incluindo a redução de dores e desconfortos. Este é um dos maiores benefícios relatados após a cirurgia, impactando diretamente a qualidade de vida.

O que é a mamoplastia redutora?

A mamoplastia redutora é o procedimento cirúrgico realizado para diminuir o tamanho e o peso das mamas. A técnica envolve a remoção do excesso de gordura, tecido glandular e pele, resultando em seios mais leves, firmes e proporcionais ao restante do corpo.

Além de reduzir o volume, o cirurgião plástico também remodela as mamas e, se necessário, reposiciona a aréola para uma posição mais elevada e jovial. O objetivo é criar uma silhueta mais harmônica e, principalmente, aliviar os desconfortos físicos associados a seios muito grandes.

Cirurgiões plásticos podem ajudá-la a reduzir o tamanho das mamas. A Rede Américas conta com inúmeros especialistas renomados atendendo em vários hospitais do Brasil.

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Para quem a redução das mamas é indicada?

A decisão de realizar uma mamoplastia redutora é muito pessoal e deve ser discutida abertamente com um cirurgião plástico. Geralmente, o procedimento é recomendado para mulheres que apresentam uma combinação de fatores físicos e emocionais.

Indicações funcionais (saúde)

  • Dores crônicas nas costas, pescoço e ombros;
  • Assaduras ou irritações de pele recorrentes na dobra abaixo dos seios;
  • Marcas profundas e dolorosas nos ombros causadas pelas alças do sutiã;
  • Dificuldade para praticar atividades físicas;
  • Problemas de postura, como a cifose (curvatura da coluna para frente).

Indicações estéticas e emocionais

Além dos sintomas físicos, o desconforto com a aparência também é uma indicação válida. Mamas desproporcionalmente grandes podem afetar a autoestima, a confiança e a escolha de roupas, limitando a vida social e o bem-estar psicológico da paciente.

Quem não é uma boa candidata?

Existem algumas contraindicações para a cirurgia. Pacientes com doenças crônicas não controladas, como diabetes ou hipertensão, fumantes ou pessoas com expectativas irreais sobre os resultados podem não ser candidatas ideais. É fundamental que o desenvolvimento das mamas esteja completo, o que geralmente ocorre ao final da adolescência.

Como a cirurgia é planejada e realizada?

O processo para a redução mamária é cuidadoso e começa muito antes do dia da cirurgia. Tudo é planejado para garantir a segurança e o melhor resultado possível.

A consulta de avaliação

Na primeira consulta, o cirurgião plástico avalia o estado geral de saúde, o tamanho e formato das mamas, a qualidade da pele e discute as expectativas da paciente. Exames pré-operatórios, como exames de sangue e mamografia, são solicitados para assegurar que a paciente está apta para o procedimento.

O passo a passo do procedimento cirúrgico

A cirurgia é realizada em ambiente hospitalar, sob anestesia geral, e dura em média de 2 a 4 horas. 

O processo segue algumas etapas principais:

  1. Anestesia: para garantir total conforto e segurança durante o procedimento.
  2. Incisões: o cirurgião realiza as incisões, cujo formato pode variar. A técnica mais comum é a de "T" invertido, com um corte ao redor da aréola, um vertical até o sulco mamário e outro horizontal ao longo da dobra.
  3. Remoção e remodelagem: o excesso de tecido é removido e a mama é remodelada. A aréola é reposicionada para uma altura mais adequada.
  4. Suturas: as incisões são fechadas com suturas, geralmente em camadas, para promover uma cicatrização mais discreta. Para aumentar a segurança do procedimento e diminuir o risco de sangramentos e hematomas, pode-se utilizar um medicamento chamado Ácido Tranexâmico durante a cirurgia. Estudos demonstraram que essa medida pode reduzir a taxa de complicações de 16,2% para 1,4%.

Quais são os resultados e como ficam as cicatrizes?

Os resultados da mamoplastia redutora são, em geral, muito satisfatórios e duradouros. A melhora dos sintomas físicos é sentida quase imediatamente após a cirurgia.

O que esperar do resultado final

As mamas ficam menores, mais leves e com um contorno mais firme. O resultado final se consolida ao longo de meses, conforme o inchaço diminui e os tecidos se acomodam. 

Um estudo revelou que, mesmo quando ocorrem complicações leves após a cirurgia de redução das mamas, a satisfação geral das pacientes com os resultados estéticos e de alívio dos sintomas é similar àquelas que não tiveram complicações. 

Isso reforça o impacto positivo da cirurgia na qualidade de vida. É importante manter um peso estável para preservar os resultados a longo prazo, pois grandes variações de peso ou uma futura gravidez podem alterar o tamanho e formato dos seios.

Tipos e evolução das cicatrizes

As cicatrizes são uma consequência inevitável da cirurgia, mas sua aparência tende a melhorar significativamente com o tempo. Inicialmente, elas são mais avermelhadas e elevadas, mas com os cuidados adequados, como o uso de pomadas e proteção solar, tornam-se mais claras e planas ao longo de um a dois anos.

Como é o período de recuperação e pós-operatório?

Uma recuperação tranquila é fundamental para o sucesso da cirurgia. Seguir as orientações médicas à risca faz toda a diferença.

Primeiros dias

É comum sentir algum desconforto, inchaço e observar hematomas nos primeiros dias. O médico prescreverá analgésicos para controlar a dor. É importante notar que a duração da internação hospitalar para a mamoplastia redutora costuma ser muito breve. 

A maioria das pacientes fica hospitalizada por apenas zero a um dia, o que indica uma recuperação inicial segura e rápida. O repouso é essencial, principalmente evitando movimentos bruscos com os braços.

Retorno às atividades

O retorno ao trabalho e a atividades leves geralmente ocorre após duas a três semanas. Exercícios físicos mais intensos, como musculação, devem ser evitados por pelo menos 60 dias, ou conforme liberação médica.

Cuidados essenciais no pós-operatório

Algumas medidas são cruciais para uma boa cicatrização e recuperação. Veja a tabela abaixo:

Cuidado

Recomendação

 

Sutiã cirúrgico

Uso contínuo por cerca de 30 a 60 dias para dar sustentação e ajudar a modelar as mamas.

Posição para dormir

Dormir de barriga para cima nas primeiras semanas para não comprimir a área operada.

Movimentação dos braços

Evitar levantar os braços acima da linha dos ombros por aproximadamente 3 semanas.

Exposição solar

Proteger as cicatrizes do sol por pelo menos um ano para evitar que escureçam.

Quais são os principais riscos e como minimizá-los?

Como todo procedimento cirúrgico, a mamoplastia redutora envolve riscos, como infecção, hematomas, alterações de sensibilidade nos mamilos e problemas de cicatrização. É importante estar ciente de que, em casos raros (menos de 1% das cirurgias), um diagnóstico de câncer de mama pode ser feito de forma inesperada durante o procedimento de redução. 

Essa descoberta pode ocorrer mesmo que a mamografia pré-operatória não tenha indicado nenhuma alteração. Por isso, a análise patológica do tecido removido é uma etapa fundamental. 

No entanto, esses riscos são minimizados quando a cirurgia é realizada por um cirurgião plástico qualificado, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), e em um hospital com estrutura adequada.

Seguir todas as recomendações do pré e pós-operatório é a melhor forma de garantir uma recuperação segura e sem complicações.

Dúvidas frequentes sobre a redução mamária

Algumas perguntas são comuns entre as mulheres que consideram o procedimento. Esclarecemos as principais a seguir.

A cirurgia afeta a amamentação?

A capacidade de amamentar pode ser afetada, pois parte dos ductos mamários é removida durante a cirurgia. Se a paciente planeja ter filhos e amamentar no futuro, é fundamental conversar sobre isso com o cirurgião para discutir as técnicas que podem preservar ao máximo essa função.

Qual o custo médio do procedimento?

O valor da cirurgia de redução de mama varia consideravelmente. Os custos envolvem os honorários da equipe médica (cirurgião e anestesista), despesas hospitalares e exames. Somente após uma avaliação individualizada é possível obter um orçamento preciso.

É possível fazer a redução de mamas pelo SUS ou convênio?

Sim, é possível. Quando a gigantomastia é comprovadamente a causa de problemas de saúde, como dores intensas na coluna, a cirurgia pode ser considerada reparadora, e não apenas estética. 

Nesses casos, alguns planos de saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS) podem oferecer cobertura, embora a fila de espera no sistema público possa ser longa. É necessário laudo médico detalhado para comprovar a necessidade funcional do procedimento.

Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.

Bibliografia

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