Quem faz cirurgia de vesícula e em quais casos sua retirada é necessária

A cirurgia de vesícula trata cálculos e doenças relacionadas ao órgão

A cirurgia de vesícula, conhecida como colecistectomia, é indicada para tratar a presença de pedras (cálculos) na vesícula. Também é utilizada para tratar outras condições que comprometem o funcionamento do órgão.

Quem faz cirurgia de vesícula são os médicos especialistas no trato digestivo, como o cirurgião do aparelho digestivo. Ele é um subespecialista do cirurgião geral e pode realizar o procedimento via videolaparoscopia (padrão-ouro) ou via laparotomia.

Dentro da Rede América a operação é realizada por profissionais com uma vasta experiência, em hospitais com equipamentos de alta qualidade. Em conjunto com equipes multidisciplinares. 

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Onde fica a vesícula e para que serve?

A vesícula biliar é um órgão em forma de saco, localizado no lado direito do abdômen, logo abaixo do fígado. A sua principal função é atuar como um reservatório. Ela armazena e concentra a bile, um líquido produzido continuamente pelo fígado.

A bile é importante para o processo digestivo, pois contém sais biliares que auxiliam na quebra e absorção de gorduras no intestino. Quando nos alimentamos, principalmente de gorduras, a vesícula se contrai e libera a bile concentrada no intestino delgado.

Em quais casos precisa remover a vesícula?

A cirurgia para a remoção da vesícula é necessária quando o órgão está doente ou inflamado. A principal causa é a presença de cálculos biliares (colelitíase), conhecidos como ‘pedra na vesícula’.

A intervenção cirúrgica é indicada quando o paciente apresenta sintomas como cólica biliar intensa, mas também pode ser feita em casos assintomáticos, observando alguns critérios. São eles:

• Cálculos muito grandes (acima de 2 cm) ou muito pequenos (abaixo de 0,5cm)
• Pancreatite biliar: inflamação do pâncreas causada pela migração de um cálculo da vesícula para o ducto biliar comum
• Presença de pólipos na vesícula: lesões benignas que podem virar câncer
• Vesícula em porcelana: calcificações na parede da vesícula

A colecistectomia também é o tratamento da colecistite aguda, que é a inflamação da vesícula causada pela obstrução dos ductos feita pelos cálculos. Ela pode se manifestar através da dor intensa, febre e calafrios. 

O que é a colecistectomia?

Colecistectomia é o nome técnico dado ao procedimento cirúrgico que faz a retirada da vesícula biliar. A sua retirada raramente causa problemas significativos, pois a bile passa a seguir diretamente do fígado para o intestino. O organismo se adapta.

De acordo com o Ministério da Saúde, citado pelo G1, foram realizadas 182 mil cirurgias por videolaparoscopia no ano de 2024. Foi a terceira cirurgia mais realizada no Brasil no ano passado.

Quem faz cirurgia de vesícula?

Quem faz cirurgia de vesícula é o cirurgião do aparelho digestivo ou cirurgião geral. O cirurgião geral é o profissional mais associado à realização da colecistectomia. A sua formação permite que realize vários procedimentos cirúrgicos no trato digestivo.

O cirurgião do aparelho digestivo, subespecialista da cirurgia geral, possui um foco ainda maior nas doenças e cirurgias relacionadas ao sistema digestório. Ele pode atuar em casos mais complexos, como colecistites graves ou quando há outras estruturas biliares envolvidas. 

Para realizar a operação, é fundamental que o paciente procure um médico com experiência e qualificação técnica. Na Rede Américas você tem o contato com os melhores profissionais e conta com um atendimento qualificado.

Hospital Leforte Liberdade

O Leforte Liberdade é uma unidade de alta complexidade com centro cirúrgico completo, capaz de realizar cirurgias de diversos tipos, incluindo aquelas do aparelho digestivo. 

Ele é um hospital com certificação de qualidade elevada. Por isso os pacientes contam com uma estrutura moderna, segurança e padrões elevados de atendimento. A equipe cirúrgica do hospital utiliza diversas técnicas cirúrgicas, desde as convencionais, até as menos invasivas.

Hospital Christóvão da Gama Santo André

O foco do serviço é restaurar a função digestiva, melhorar a qualidade de vida dos pacientes e oferecer tratamentos seguros e eficazes.

O atendimento oferecido é integrado com a gastroenterologia. Essa integração potencializa o diagnóstico e o acompanhamento clínico antes e após a cirurgia.

Hospital Nove de Julho Bela Vista

O Hospital Nove de Julho, na unidade Bela Vista, oferece estrutura cirúrgica completa. Para diagnóstico, o hospital oferece exames avançados, como ecoendoscopia. O exame permite a avaliação detalhada das vias biliares e de órgãos como esôfago, estômago e pâncreas.

A equipe multidisciplinar com cirurgiões digestivos, gastroenterologistas, nutricionistas e psicólogos colaboram para o diagnóstico e tratamento. 

Radium

O Radium é parte da Rede Américas, sendo especializado em oncologia, mas também oferece diagnóstico e tratamento para outras áreas da medicina.

A unidade possui instalações modernas e equipamentos de última geração, oferecendo cirurgias complexas e de alta tecnologia.

Como é feita a cirurgia de pedra na vesícula?

A cirurgia de pedra na vesícula tem a videolaparoscopia como a técnica padrão-ouro, já que é minimamente invasiva. O procedimento é realizado através de pequenas incisões no abdômen.

O cirurgião do aparelho digestivo insere a câmera (laparoscópio) e os instrumentos cirúrgicos finos para visualizar e remover a vesícula. A utilização da técnica permite que haja uma recuperação mais rápida, com menos dor pós-operatória e menor tempo de internação.

Em situações onde há presença de inflamação muito intensa, aderências de cirurgias anteriores ou anatomia desfavorável, a laparotomia é uma opção. Ela é uma cirurgia aberta, que exige um corte maior, feito abaixo das costelas.

Recuperação pós-operatória

A recuperação após o procedimento cirúrgico para a retirada da vesícula biliar tende a ser rápida. Quando é feita via videolaparoscopia, a alta hospitalar geralmente ocorre em menos de 24 horas, com menos dor e o retorno ao trabalho pode ocorrer de 3 a 7 dias.

Já quando é realizada via laparotomia, a alta leva mais tempo (de 2 a 3 dias), o paciente apresenta mais dor e a volta para trabalhar gira em torno de 15 dias. No pós-operatório, o paciente pode experimentar um período de adaptação digestiva.

Como a bile não vai ser mais armazenada e passa a cair diretamente no intestino, o paciente pode apresentar diarreia leve ou fezes amolecidas nas primeiras semanas. O problema costuma se resolver espontaneamente.

Em alguns casos pode haver a persistência ou o desenvolvimento de sintomas abdominais após a cirurgia, a chamada síndrome pós-colecistectomia. Na maioria das vezes os sintomas não são específicos ou são representados pela má digestão.

A diarreia pós-colecistectomia, causada pelo excesso de ácidos biliares no cólon, geralmente se resolve sozinha. Dizer que a retirada da vesícula impede a absorção de vitaminas é um mito, pois a bile continua sendo produzida pelo fígado e liberada no intestino.

Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.

Bibliografia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE. Pré e pós-operatório de colecistectomia: orientações e cuidados de enfermagem para pacientes e familiares. Disponível em: https://eenf.furg.br/images/02_-_Documentos_Do_Site/01_-_Livros_Ebooks_manuais_etc/EEnf_-_Pr%C3%A9_e_p%C3%B3s-operat%C3%B3rio_de_Colecistectomia_-_Orienta%C3%A7%C3%B5es_e_cuidados_de_enfermagem_para_pacientes_e_familiares.pdf. Acesso em: 21 nov. 2025.

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