Quantos dias depois de tirar o siso pode mastigar normalmente?

Saiba quando a alimentação sólida pode ser retomada com segurança após a extração do siso

Se você já passou - ou vai passar - pela extração de um siso, saiba que não está sozinho. Um grande grupo precisa retirar esse dente quando chega na fase adulta. E, com isso, surge uma dúvida quase inevitável: quantos dias depois de tirar o siso pode mastigar normalmente?

Essa resposta depende de alguns fatores, como o tipo de cirurgia, se o dente estava incluso, a resposta do seu corpo à cicatrização e, claro, os cuidados que você deve seguir no pós-operatório.

Entender esse tempo de recuperação é importante não só para aliviar o desconforto, mas também para evitar complicações que podem atrasar ainda mais a volta à rotina.

Afinal, quantos dias depois de tirar o siso pode mastigar?

Para iniciar, qual é o período ideal para retomar a mastigação? Saber exatamente quantos dias depois de tirar o siso pode mastigar normalmente evita complicações.Geralmente, os pacientes conseguem voltar a mastigar alimentos sólidos entre 7 e 10 dias após a extração do siso.

O período de recuperação total da função mastigatória pode se estender até duas semanas, especialmente em casos de extração de sisos que estão “mais para dentro” ou cirurgias mais invasivas; e entender quantos dias depois de tirar o siso pode mastigar normalmente ajuda no planejamento da alimentação.

Nos primeiros dias após arrancar o siso, o local permanece sensível, e a mastigação pode provocar dor ou prejudicar o processo de cicatrização.

Além disso, há o risco de deslocamento do coágulo formado no buraco onde o dente estava (alvéolo) o que pode levar a uma complicação chamada alveolite, caracterizada por dor intensa e inflamação.

O que comer enquanto não pode mastigar depois de tirar o siso?

Durante os primeiros três a cinco dias, a alimentação deve ser pastosa, fria ou morna, e isenta de alimentos sólidos. Isso ajuda a evitar dor, sangramentos ou o deslocamento do coágulo.

Alimentos indicados:

Sopas frias ou mornas (sem pedaços sólidos)
Iogurte natural
Purê de batata ou de mandioquinha
Mingaus
Sucos coados
Gelatina
Caldos vegetais
Vitamina de frutas (sem sementes ou bagaços)

O que evitar de comer?

Evite alimentos muito quentes, ácidos, crocantes ou pegajosos. Esses tipos de consistências podem interferir na cicatrização da região afetada pela extração do siso.

Não esqueça de beber água nesse período. Após extrair o siso, é importante manter uma boa hidratação.

Quando você bebe água com frequência, está contribuindo para a recuperação e ajudando a manter a região bucal limpa. Nesse período, evite o uso de canudos entre as primeiras 48 a 72 horas, porque a sucção pode prejudicar a área operada.

Mais dicas sobre a extração do siso

A extração do siso é um procedimento comum, realizado para prevenir ou tratar problemas como:

dentes impactados;
cáries;
infecções recorrentes ou;
desalinhamento dentário.

Após arrancar o siso, o paciente entra em uma fase delicada, onde os cuidados pós-operatórios são decisivos para uma recuperação tranquila. Para isso, é importante seguir essas recomendações durante o pós-cirúrgico de extrair o siso:

1. Evite esforço físico

Nos primeiros cinco a sete dias após a extração do siso, é essencial evitar atividades físicas intensas, como correr, levantar peso ou praticar esportes vigorosos.

O esforço físico aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca, o que pode causar sangramentos no local da cirurgia, além de aumentar o risco de deslocamento do coágulo.

Ou seja, manter o corpo em repouso relativo ajuda a controlar o inchaço e reduz a chance de complicações como hemorragias e alveolite.

2. Higiene bucal controlada

Durante os dois primeiros dias após a cirurgia, a higiene bucal deve ser feita com muito cuidado para não irritar ou machucar a área operada.

Escove os dentes normalmente, mas evite passar a escova diretamente sobre o local da extração para não causar ferimentos na área sensível. Após esse período inicial, a limpeza pode ser mais delicada ao redor da ferida, utilizando uma escova de cerdas macias para não causar trauma.

Um alerta importante é que enxaguantes bucais só devem ser usados quando forem recomendados pelo cirurgião-dentista, pois o uso indevido pode interferir na cicatrização, além de aumentar o risco de infecção.

3. Controle da dor e inflamação

A dor e o inchaço são comuns após a tirar o dente e devem ser controlados com medicações indicadas pelo dentista.

É comum receber recomendações de analgésicos, como dipirona e paracetamol, que ajudam a aliviar a dor, enquanto anti-inflamatórios como o ibuprofeno reduzem o inchaço e o desconforto.

4. Compressas de gelo

A aplicação de compressas de gelo nas primeiras 24 horas após a cirurgia é uma medida eficaz para controlar o inchaço e aliviar a dor.

O ideal é colocar o gelo em uma bolsa plástica ou pano limpo e aplicar externamente na região da bochecha, perto do local da extração, por cerca de 20 minutos, seguido de intervalos sem compressa de igual duração (exemplo: 20 minutos com gelo, 20 minutos sem). Esse procedimento ajuda a reduzir a inflamação e acelerar o processo inicial de recuperação de forma segura.

5. Atenção aos sinais de complicação

É muito importante estar atento a sintomas que possam indicar complicações no pós-operatório.

Se o paciente apresentar:

febre alta;
dor muito intensa e persistente após o terceiro dia;
mau hálito forte ou;
inchaço exagerado que não diminui.

É preciso procurar atendimento médico imediatamente. Esses sinais podem indicar infecção ou o desenvolvimento de alveolite seca, exigindo tratamento profissional rápido para evitar agravamentos.

Saber quantos dias depois de tirar o siso pode mastigar normalmente é fundamental para evitar complicações durante a recuperação.

Durante esse período, manter uma alimentação leve e adequada é necessária para um repouso tranquilo.

Respeitar os cuidados do pós-cirúrgico de extrair o siso, como higiene bucal e uso correto de medicamentos também contribuem para uma recuperação mais tranquila.

Porém, vale lembrar que cada caso é único, e a orientação profissional deve sempre ser priorizada. Para dúvidas mais específicas, a consulta com o especialista é indispensável.

Referências bibliográficas

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