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Exames são úteis na detecção do tamanho, quantidade e podem guiar o melhor tratamento para as pedras nos rins
Sentir aquela dor forte e repentina nas costas ou no abdômen pode levantar a suspeita de pedras nos rins. Mas só sentir não basta: para ter certeza, é preciso passar por exames. Uma dúvida muito comum é saber qual exame detecta pedra nos rins e o que esperar do diagnóstico.
Pelo menos 5% da população brasileira, algo em torno de 10 milhões de pessoas, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), já relatou ter cálculos renais ao longo da vida. O número mostra que não se trata de um problema raro, mas de uma condição que exige diagnóstico correto para evitar complicações.
O ultrassom das vias urinárias costuma ser o primeiro exame solicitado pelos médicos. Ele é simples, indolor e não expõe o paciente à radiação. Com ele, é possível identificar pedras maiores e avaliar se há dilatação nos rins, o que indica obstrução.
Porém, o ultrassom pode não detectar cálculos muito pequenos ou em determinadas localizações. Nesses casos, outros exames mais detalhados são necessários.
Entre os exames disponíveis para a detecção de pedra nos rins está a tomografia computadorizada sem contraste. Ela usa raios X e computadores para conseguir criar imagens tridimensionais do trato urinário, como rins, ureteres e bexiga.
Ela consegue identificar cálculos de qualquer tamanho e localização, além de fornecer informações sobre densidade, que ajudam o médico a entender do que a pedra é composta.
Essa precisão faz da tomografia o padrão-ouro no diagnóstico. O ponto negativo é a exposição à radiação, que deve ser levada em conta principalmente em pacientes jovens ou em quem precisará repetir o exame várias vezes. Ainda assim, quando há dúvida, ela costuma ser a escolha mais segura para não deixar passar nenhum detalhe.
O raio-X simples de abdômen já foi bastante usado, mas hoje perdeu espaço para exames mais modernos. Ele só consegue mostrar pedras que são opacas à radiação, como as formadas por cálcio. Pedras de ácido úrico, por exemplo, não aparecem no exame.
Apesar disso, em alguns casos o raio-X ainda pode ser útil, principalmente no acompanhamento de pacientes que já tiveram cálculos e precisam verificar se houve eliminação.
Além dos exames de imagem, o médico pode solicitar exames laboratoriais, como análises de sangue e urina. Eles não mostram a pedra em si, mas fornecem pistas valiosas:
O exame de urina pode revelar sangue microscópico, sinais de infecção ou níveis elevados de cálcio e ácido úrico.
O sangue ajuda a avaliar a função dos rins e detectar substâncias em excesso que favorecem a formação de cálculos.
Esses exames também são importantes para prevenir novas crises, já que ajudam o especialista a identificar o que está favorecendo a formação das pedras.
Os exames só fazem sentido quando existe uma boa razão para investigá-los. E os sintomas são o principal alerta.
Procure um médico se você sentir:
Em situações de dor intensa, o atendimento de urgência é a melhor escolha. Já para investigações mais detalhadas ou casos recorrentes, o ideal é marcar consulta com um urologista, especialista em rins e trato urinário.
Saber qual exame detecta pedra nos rins é só o começo. O passo seguinte é entender como o resultado influencia a conduta médica.
Se a pedra for pequena, muitas vezes o médico recomenda apenas aumentar a ingestão de líquidos e usar medicamentos para aliviar a dor até que o cálculo seja eliminado naturalmente.
Se a pedra for maior ou estiver causando obstrução, pode ser necessário recorrer a procedimentos como litotripsia (quebra da pedra com ondas de choque), ureteroscopia (remoção por endoscopia) ou até cirurgia.
Os exames laboratoriais também podem indicar mudanças na alimentação, como reduzir sal, proteínas animais ou refrigerantes, que são grandes vilões na formação de cálculos.
Quem já passou por uma crise de cólica renal dificilmente esquece a dor. Por isso, depois de descobrir a pedra e tratá-la, a maior preocupação deve ser evitar que o problema volte. E os exames ajudam nesse processo, pois mostram quais substâncias estão em excesso no organismo.
Com essas informações, o médico pode orientar uma dieta mais adequada, indicar a quantidade de líquidos que você deve ingerir diariamente e até prescrever medicamentos específicos em alguns casos.
No fim das contas, a resposta para a pergunta “qual exame detecta pedra nos rins” não é única. O ultrassom é acessível e seguro, a tomografia é o mais preciso, o raio-X ainda tem seu valor em alguns contextos e os exames laboratoriais completam o diagnóstico.
Além de descobrir a presença da pedra, o exame certo permite que o médico escolha o tratamento mais adequado e previna complicações sérias, como infecções ou danos permanentes aos rins.
Se você tem sintomas ou histórico de pedras na família, não ignore os sinais. Marque uma consulta e faça os exames necessários. Cuidar dos rins não é apenas tratar a dor do momento, mas garantir que você continue com saúde e qualidade de vida no futuro.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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