Revisado em: 09/06/2025
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O nome é pouco conhecido, mas existe sim uma doença chamada Cervicite, que afeta apenas uma parte da população: as mulheres.

Trata-se da inflamação do cerviz, que pode ser causada por infecções, irritações ou até mesmo por fatores químicos. Embora frequentemente assintomática, pode levar a complicações graves se não diagnosticada e tratada adequadamente.
Este texto tem como objetivo explicar o que é a cervicite, seus tipos, sintomas, formas de diagnóstico e as principais abordagens de tratamento e prevenção.
A cervicite é uma condição que afeta o colo do útero e, embora seu nome seja pouco conhecido, é uma preocupação de saúde comum entre as mulheres. Explicamos: o cerviz, cérvix, ou ainda cérvice é a parte mais estreita do colo do útero e tem um formato semelhante ao de um pescoço, projetando-se até o fundo da vagina.
Como a cavidade abdominal da mulher tem comunicação com o ambiente externo, uma das funções do colo do útero é ser uma espécie de guardião, “bloqueando” em alguns casos a entrada de infecções e outras doenças.
A cervicite é a inflamação do colo do útero e pode ser dividia em dois tipos:
Entre os sintomas possíveis estão o corrimento mucopurulento e os sangramentos depois de relações sexuais ou mesmo quando a mulher não estiver em período menstrual.
É importante lembrar que a cervicite pode ser um sinal de alerta, já que as infecções que mais comumente levam ao problema são as sexualmente transmissíveis (DST), entre elas a gonorreia e clamídia.
Além dessas, herpes, vaginoses (infecções vaginais) e outras bactérias podem causar o problema, inclusive a tuberculose.
O diagnóstico precoce é importante para que o médico trate a doença e evite que o quadro seja agravado. Ao avançar, a cervicite pode causar, por exemplo, infecção de todo o trato genital, do útero (endometrite) e doença inflamatória pélvica aguda.
Esse quadro, quando não tratado, pode causar complicações como infertilidade, risco de gravidez ectópica – gestação que se desenvolve fora do útero – e dor pélvica crônica, entre outros.
Por isso, em caso de corrimento, sangramento, dor durante ou independentemente de relação sexual, procure um ginecologista o quanto antes.
O diagnóstico precoce é importante para que o médico trate a doença e evite que o quadro seja agravado.
O tratamento da cervicite depende da sua causa. Se for provocada por infecção bacteriana, como clamídia ou gonorreia, são indicados antibióticos, como azitromicina, doxiciclina ou ceftriaxona.
Quando a causa é viral, como no caso do herpes, antivirais como aciclovir ou valaciclovir podem ser prescritos. Já se a inflamação for devido a fungos, como a candidíase, o tratamento inclui antifúngicos, como fluconazol ou óvulos vaginais à base de clotrimazol.
No caso da tricomoníase, o uso de metronidazol ou tinidazol é recomendado. Além disso, se a cervicite for causada por irritação química, uso de DIU ou desequilíbrio da flora vaginal, é essencial suspender o agente irritante, utilizar probióticos vaginais e, se necessário, cremes calmantes.
Durante o tratamento, é importante evitar relações sexuais, usar preservativo para prevenir novas infecções e realizar exames para descartar outras DSTs. Se houver um parceiro sexual fixo, ele também pode precisar de tratamento. O acompanhamento com um ginecologista é fundamental para garantir a abordagem mais adequada.
A prevenção da cervicite envolve medidas gerais de cuidado com a saúde sexual e higiene íntima, além de atitudes que ajudem a evitar infecções e irritações. Algumas das principais formas de prevenção incluem:
Em resumo, a cervicite é uma condição que, se tratada precocemente, pode ser controlada com sucesso, evitando complicações como infertilidade e dor crônica. A detecção precoce, por meio de exames regulares e a busca imediata por orientação médica, é fundamental para garantir a saúde da mulher.
Além disso, a adoção de medidas preventivas, como o uso de preservativos e cuidados com a higiene íntima, pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença. O acompanhamento ginecológico contínuo é essencial para a manutenção da saúde reprodutiva e o bem-estar geral!
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