Revisado em: 13/11/2025
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O tratamento adequado ajuda a reduzir inflamação e oleosidade

A dermatite seborreica (DS), popularmente conhecida como caspa, é uma condição inflamatória crônica da pele. Caracterizada por períodos de melhora e piora, ela pode impactar significativamente a qualidade de vida dos indivíduos.
Entender o que é bom para dermatite seborreica ajuda a controlar os sintomas, reduz a inflamação e evita que as crises se tornem recorrentes. O médico dermatologista é o médico responsável por fazer o diagnóstico e prescrever o tratamento adequado para esta doença inflamatória.
A dermatite seborreica é uma doença inflamatória comum da pele, que se manifesta em áreas ricas em glândulas sebáceas, aquelas regiões com alta produção de óleo. As áreas do corpo que são mais afetadas são o couro cabeludo e a face (sobrancelhas, pálpebra, cantos do nariz e atrás das orelhas).
Não é tão comum, mas a caspa também pode se manifestar no tórax, nas costas e nas dobras do corpo, como axilas e virilha. Ela é caracterizada pelo aparecimento de elevações
na pele (pápulas) e placas de cor salmão, com escama fina e branca e uma crosta amarelada, a chamada crosta-escama gordurosa.
Clínicos gerais e dermatologistas são os especialistas que podem atender esse tipo de queixa. A Rede Américas conta com médicos renomados em vários estados brasileiros.
Esse tipo de condição se apresenta de dois modos: dermatite seborreica infantil (DSI) e dermatite seborreica adulta (DSA).
A caspa não é contagiosa e muito menos é causada pela falta de higiene. O tratamento adequado ajuda a controlar os sintomas e a reduzir as crises, proporcionando mais conforto e qualidade de vida ao paciente.
A causa exata da caspa ainda não é totalmente conhecida, sendo ela associada a uma interação de fatores. O mecanismo principal envolve a reação do organismo a um fungo e a fatores externos que influenciam a produção de sebo.
O fungo Malassezia, que já foi conhecido como Pityrosporum ovale, é um microrganismo que vive naturalmente na pele, compondo a flora cutânea. Uma reação alérgica a ele pode explicar a dermatite seborreica.
O fungo se alimenta dos lipídios do sebo e seus subprodutos podem desencadear a resposta inflamatória. O excesso de oleosidade também é uma causa, já que o problema ocorre em áreas da pele mais oleosas.
Outro fatores que desencadeiam ou agravam essa condição de saúde, são:
Esses são o conjunto de fatores que favorecem o desequilíbrio da pele e a multiplicação do fungo malassezia. Esse processo leva à inflamação e descamação características da doença, que podem se agravar conforme o estilo de vida e as condições do ambiente.
Os sintomas de dermatite seborreica variam conforme a gravidade, mas costumam se concentrar nas áreas do corpo ricas em glândulas sebáceas.
A principal manifestação é a descamação, a caspa em si. Elas são escamas secas ou gordurosas no couro cabeludo, que podem ser brancas ou amareladas.
Pode haver uma leve vermelhidão no local e a coceira é bem comum. Ao coçar a área afetada, podem ser causadas lesões secundárias e infecções, por causa da manipulação inadequada. A sensação de ardor também pode estar presente.
Em casos mais graves, é possível que apareçam caroços elevados, escamados, amarelados ou avermelhados. Eles podem surgir nas dobras do nariz, nas sobrancelhas e atrás das orelhas.
O aumento da oleosidade na pele e no couro cabeludo também é característico. Em alguns casos, pode ocorrer a perda de cabelo no local acometido pela doença. O sintoma é menos comum e costuma ser reversível com o tratamento.
Nos recém-nascidos, a manifestação mais comum é a crosta láctea, cascas grossas, amareladas ou marrons. Elas aparecem no couro cabeludo e são temporárias.
A caspa não tem cura definitiva, então o seu tratamento visa controlar a inflamação, reduzir o quantitativo do fungo e diminuir a oleosidade e a descamação. Veja a seguir o que é bom para dermatite seborreica, com abordagens que combinam cuidados diários e uso de produtos específicos.
O uso de medicamentos é orientado por um dermatologista e tem como objetivo controlar as crises. Podem ser usados antifúngicos como o cetoconazol, ciclopirox, sulfeto de selênio e piritionato de zinco.
Eles são a primeira linha de tratamento e reduzem a proliferação do microrganismo. As substâncias são usadas em xampus, cremes e loções.
Outros antifúngicos orais também podem fazer parte do esquema terapêutico utilizado em casos graves ou em que a doença não responde ao tratamento convencional. São eles: itraconazol ou terbinafina.
Além desses medicamentos, podem ser utilizados corticosteroides tópicos para lesões mais resistentes no corpo ou couro cabeludo, visando reduzir a inflamação e a vermelhidão.
A hidrocortisona e betametasona fazem parte dessa classe medicamentosa e devem ser usados por um curto período e com cautela. O uso prolongado pode ser prejudicial, resultando no afinamento da pele.
Nesses casos, os inibidores de calcineurina (pimecrolimo e tacrolimo) são alternativas para o tratamento a longo prazo. Eles podem ser utilizados também em áreas sensíveis, como o rosto.
O ácido salicílico, o alcatrão de hulha e o enxofre, os chamados queratolíticos, também podem ser recomendados pelo dermatologista. Eles ajudam a remover as escamas e a descamação, pois têm um efeito esfoliante.
Para manter o problema sob controle, é necessário adotar também uma rotina de cuidados como lavar o cabelo com frequência. A limpeza diária ou em dias alternados com xampus adequados ajuda a controlar a oleosidade.
A falta de higiene pode agravar o quadro. É preciso também enxaguar completamente o cabelo, removendo totalmente o xampu e condicionador do couro cabeludo. O uso de água quente deve ser evitado, pois estimula a produção de sebo e pode piorar a coceira.
O indivíduo com dermatite seborreica deve evitar usar por longos períodos bonés, toucas, gorros ou capacetes. O abafamento favorece o crescimento do Malassezia. Após o banho, é importante secar bem a pele, principalmente nas dobras. Também não se deve prender os cabelos úmidos ou molhados.
Para evitar o aumento da oleosidade, é recomendado não usar pomadas, géis ou sprays diretamente no couro cabeludo.
Cuidar do corpo como um todo também tem impactos na saúde da pele. Então quem sofre com caspa deve buscar o controle do estresse. Ele pode ser feito por meio de exercícios físicos e boas noites de sono, que promovem a liberação de dopamina.
Gerenciar o estresse físico e mental e a ansiedade pode reduzir a frequência e a intensidade das crises. Manter uma dieta equilibrada também é importante. Refeições ricas em antioxidantes, zinco, vitaminas do complexo B e ômega-3 ajudam a fortalecer a barreira da pele.
Alimentos com alto índice glicêmico, muito açúcar ou gordura saturada podem aumentar a oleosidade e a inflamação.
O que é bom para tratar dermatite seborreica em bebês e crianças pequenas é o xampu infantil suave. Cuidados simples como lavar o couro cabeludo diariamente com o xampu é importante para que a crosta láctea desapareça.
Para crostas espessas, pode ser usado o óleo mineral ou a vaselina para amolecer as escamas. Antes de lavar, os produtos devem ser usados para esfregar suavemente o couro cabeludo com uma escova de dentes macia.
Em casos persistentes, o médico pode indicar cremes com hidrocortisona suave ou cremes antifúngicos como cetoconazol ou econazol.
O diagnóstico e o tratamento devem ser sempre orientados por um médico dermatologista. Principalmente porque a dermatite pode ser confundida com outras condições de pele como a psoríase e dermatite atópica.
É preciso procurar um especialista caso as crises continuem ou piorem mesmo após o uso de produtos comuns, como os xampus anticaspa. Se a inflamação for intensa, com lesões elevadas e coceira incontrolável também se faz necessário ir ao médico.
Se a doença retorna rapidamente após a interrupção do tratamento, também é um sinal de alerta. Assim como se a condição estiver causando desconforto significativo, constrangimento ou afetando o sono e as atividades diárias.
A dermatite seborreica é uma condição crônica, mas totalmente controlável. O tratamento médico adequado é focado em antifúngicos e anti-inflamatórios, com a adoção de cuidados diários e um estilo de vida que minimize os fatores desencadeantes.
Ao saber o que é bom para dermatite seborreica e manter o acompanhamento com um dermatologista, é possível reduzir os sintomas. Além de prevenir as crises e garantir uma melhor qualidade de vida.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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