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Sentir-se indisposto e sem apetite é comum, mas a nutrição correta é a chave para se recuperar. Entenda como se alimentar

O corpo todo parece pesado, o estômago reclama e a simples ideia de comer causa náuseas. Quem já passou por uma virose, especialmente com sintomas gastrointestinais como diarreia e vômitos, conhece bem essa sensação. Nesses momentos, a alimentação se torna um desafio, mas é também uma das ferramentas mais importantes para a recuperação.
Escolher os alimentos certos ajuda a fornecer energia para o corpo combater a infecção, repor nutrientes e líquidos perdidos e, principalmente, evitar que o quadro piore. A estratégia é simples: nutrir sem sobrecarregar um sistema digestivo que já está sensível.
É possível montar uma estratégia de alimentação saudável no período infeccioso, com o auxílio de um especialista.
O conhecimento sobre as melhores práticas alimentares para lidar com distúrbios gastrointestinais causados por viroses está sempre evoluindo, sendo constantemente atualizado por pesquisas e congressos médicos importantes.
Antes de listar o que colocar no prato, é fundamental entender a lógica por trás das escolhas. A dieta durante um quadro viral se baseia em dois pilares principais: hidratação intensa e digestibilidade.
A hidratação é crucial para repor os líquidos perdidos pela febre, suor, vômito ou diarreia. Durante uma infecção viral, o corpo pode passar por alterações fisiológicas, como febre e desequilíbrio de eletrólitos, tornando a manutenção da hidratação ainda mais crítica.
A desidratação pode agravar o mal-estar, causar dores de cabeça e retardar a recuperação. Assim, a ingestão de líquidos deve ser constante, em pequenos goles.
Já a digestibilidade se refere à escolha de alimentos que exigem pouco esforço do estômago e dos intestinos. Comidas complexas ou gordurosas forçam o sistema digestivo a trabalhar mais, o que pode intensificar náuseas e cólicas.
O ideal é focar em uma dieta leve, muitas vezes chamada de "dieta branda". Ela é composta por carboidratos simples, proteínas magras e frutas e vegetais cozidos. Abaixo, separamos os alimentos em grupos para facilitar suas escolhas.
Tão importante quanto saber o que comer é saber o que evitar. Alguns alimentos podem irritar ainda mais o sistema digestivo e prolongar o desconforto.
Alimentos ricos em gordura e frituras, como carnes gordas, queijos amarelos e molhos cremosos, devem ser evitados, pois retardam a digestão.
Além disso, é importante saber que infecções virais podem causar uma desregulação no metabolismo de gorduras, elevando o colesterol LDL (o "colesterol ruim"), mesmo sem alterar a dieta habitual. Por isso, evitar gorduras externas é ainda mais prudente.
A lista do que evitar inclui:
Se o quadro envolveu vômitos ou um período sem conseguir comer nada, a reintrodução alimentar deve ser gradual. O corpo precisa de tempo para se readaptar. Siga um processo cuidadoso:
Na busca por alívio, muitas dúvidas surgem sobre o que é ou não permitido. Esclarecemos algumas das mais frequentes.
Sim, o ovo é uma excelente fonte de proteína. Durante a virose, a melhor forma de consumo é cozido, pochê ou em uma omelete sem gordura. Evite a versão frita.
É melhor evitar. O feijão, assim como outras leguminosas, pode causar gases e distensão abdominal, o que agrava o desconforto gastrointestinal durante uma virose.
Nenhuma delas é ideal. A pipoca é rica em fibras insolúveis, que podem ser irritantes. O miojo é um ultraprocessado com muito sódio e gordura. Já a manga, por ser mais fibrosa, pode não ser bem tolerada por todos no início do quadro.
Uma dieta adequada ajuda muito, mas não substitui a avaliação profissional. É fundamental procurar atendimento médico se você ou a pessoa doente apresentar algum dos seguintes sinais:
Cuidar da alimentação é uma forma de cuidar do seu corpo e dar a ele as ferramentas necessárias para se recuperar. Tenha paciência, respeite seus limites e não hesite em buscar ajuda profissional.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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