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Baixa ingestão de água, sedentarismo e excesso de sal podem provocar a formação de cálculos
Sentir uma dor forte nas costas ou abdômen, que surge de repente e parece não dar trégua, pode ser o primeiro sinal de que você está lidando com pedras nos rins. Esse é um problema comum e que faz muitas pessoas perguntarem “o que causa pedra nos rins”.
Dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) apontam que pelo menos 5% da população, o equivalente a cerca de 10 milhões de brasileiros, já enfrentou esse problema. Esse número mostra a alta frequência e como ele pode atingir pessoas de diferentes idades.
Segundo especialistas, a tendência é que esses casos aumentem, já que o estilo de vida moderno tende a favorecer alguns fatores de risco, como a baixa ingestão de água, o consumo excessivo de alimentos industrializados e o sedentarismo.
As pedras nos rins se formam quando há acúmulo de sais minerais e outras substâncias na urina, que se cristalizam e se tornam pequenos “cálculos”. Essa cristalização ocorre porque a urina fica muito concentrada ou porque o corpo elimina substâncias em excesso.
Entre os fatores mais comuns da formação de pedras nos rins estão:
Como você viu, não existe uma única causa que possa desencadear a formação de pedra nos rins. Na maioria dos casos, as pedras aparecem pela combinação de fatores ligados ao estilo de vida, à genética e até mesmo ao funcionamento natural do organismo.
O sintoma mais marcante é a dor intensa, conhecida como cólica renal. Essa dor é considerada como uma das mais fortes que existem, sendo comparada com a dor do parto. Ela aparece de forma súbita, em ondas, e pode irradiar para a virilha, abdômen ou até para a região lombar.
Mas não é só isso. Quem tem pedras nos rins também pode apresentar:
Vale lembrar que nem sempre os cálculos causam sintomas. As pedras pequenas podem ser eliminadas naturalmente, sem dor intensa. Mas quando elas ficam presas nos canais urinários ou são maiores, os sintomas aparecem de forma clara e dolorosa.
Se a dor for forte e persistente, não espere para buscar ajuda médica. O ideal é procurar um pronto atendimento ou marcar uma consulta com um urologista, que é o médico especialista em rins e vias urinárias.
Alguns sinais de alerta como febre, sangue visível na urina, dor que não melhora com analgésicos comuns ou dificuldade para urinar exigem atenção imediata.
Esses sintomas devem ser observados porque as pedras, além da dor que elas causam, podem provocar outras complicações sérias, como infecções urinárias, obstrução dos canais urinários e até mesmo comprometer o funcionamento dos rins.
Não é aconselhado ignorar nenhum desses sintomas. Também é importante que você não se automedique, porque isso pode colocar sua saúde em risco. O recomendado é sempre ter uma avaliação profissional.
O diagnóstico costuma envolver exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada. Eles ajudam a identificar não só o tamanho dos cálculos, mas também a quantidade e a localização deles.
Além desses exames, outros também podem ser pedidos pelo médico. Exames de urina e de sangue ajudam a identificar se há alguma infecção urinária associada, se o rim está funcionando bem e quais substâncias estão em excesso no organismo.
Em casos mais específicos, o médico pode pedir outros exames para entender por que o corpo está formando esses cálculos, o que pode ajudar na prevenção.
O tratamento das pedras nos rins depende muito do tamanho e da localização dos cálculos. Nos casos mais leves, o médico pode recomendar o aumento da ingestão de líquidos e o uso de medicamentos para aliviar a dor e ajudar na eliminação espontânea do cálculo.
Quando a pedra é maior ou não consegue ser eliminada de maneira natural, existem procedimentos como:
Somente o médico pode avaliar qual o melhor método para cada situação.
A prevenção é uma grande aliada e ela começa com hábitos simples. O primeiro deles é beber bastante água ao longo do dia. Manter a urina clara é um sinal de que você está bem hidratado.
E a quantidade de água? A quantidade a ser ingerida diariamente pode variar de acordo a uma série de fatores. Sexo, idade, aspectos físicos, umidade e temperatura do ar podem fazer com que uma pessoa necessite consumir mais água que outra.
Segundo o informativo do Serviço Geológico do Brasil (SGB), a recomendação geral é de beber cerca de dois litros de água por dia.
Você também pode:
Essas medidas não só reduzem as chances de novas formações de pedras nos rins, mas também trazem benefícios para sua saúde como um todo.
Entender o que causa pedra nos rins é o primeiro passo para cuidar melhor da sua saúde. A formação dos cálculos está ligada à combinação de fatores genéticos, alimentação, pouca ingestão de líquidos e doenças metabólicas.
Se você já apresentou sintomas ou foi diagnosticado com pedra nos rins, não ignore os sinais do seu corpo. Procure ajuda médica, faça os exames indicados pelo seu médico e siga o tratamento recomendado corretamente.
Com o acompanhamento adequado e pequenas mudanças no dia a dia, é possível não apenas tratar os cálculos existentes, mas também reduzir muito o risco de que eles voltem a aparecer. Cuidar dos rins é cuidar da sua qualidade de vida e esse é um investimento que vale a pena.
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica. Em caso de dúvidas, procure um especialista habilitado.
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