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Mamoplastia: tipos, indicações e cuidados pós-cirúrgicos

A cirurgia plástica nas mamas pode ter finalidade estética ou funcional, e diversas técnicas podem ser empregadas

A mamoplastia está entre as cirurgias plásticas mais procuradas no Brasil: o país ocupa a segunda posição mundial em número de mamoplastias realizadas, atrás apenas dos Estados Unidos.

Mamoplastia

Continue a leitura para conhecer os diferentes tipos de mamoplastia, como os procedimentos são feitos e como é o processo de recuperação.

O que é mamoplastia e quando é indicada?

​A mamoplastia é uma cirurgia plástica nas mamas com o objetivo de modificar seu tamanho, forma ou posição. E esse procedimento pode ser realizado por motivos estéticos ou funcionais. 

Mulheres com mamas muito grandes, por exemplo, podem sofrer com dores nas costas, pescoço e ombros, além de problemas posturais. Nesses casos, a redução mamária pode trazer alívio e melhorar a qualidade de vida.

Além disso, mulheres que passaram por mastectomia (retirada das mamas), geralmente devido ao câncer de mama, podem optar pela mamoplastia reconstrutora para restaurar a aparência das mamas.

A mamoplastia também é indicada para pessoas que desejam aumentar ou até mesmo reduzir o tamanho das mamas por razões estéticas ou para corrigir assimetrias mamárias. 

Diferença entre mamoplastia redutora e de aumento

A mamoplastia redutora tem como objetivo diminuir o tamanho dos seios por meio da remoção de tecido, gordura e pele, ajudando a aliviar desconfortos físicos e a melhorar a proporção corporal. Já a mamoplastia de aumento utiliza implantes para ampliar o volume das mamas, melhorar o formato ou corrigir assimetrias, com foco no aumento do tamanho dos seios.

Mamoplastia reconstrutora: quando é recomendada?

​A mamoplastia reconstrutora é indicada para restaurar a forma e o volume das mamas em mulheres que passaram por mastectomia, seja parcial ou total, geralmente como parte do tratamento do câncer de mama. O procedimento também pode incluir a reconstrução do mamilo e da aréola.

A reconstrução mamária pode ser realizada de forma imediata, durante a cirurgia da mastectomia, ou de forma tardia, meses ou anos após o tratamento oncológico. A escolha do momento adequado depende de diversos fatores, como o tipo e estágio do câncer, a necessidade de radioterapia pós-operatória e as condições clínicas da paciente.

Além de casos relacionados ao câncer, a mamoplastia reconstrutora também pode ser indicada para corrigir assimetrias mamárias significativas causadas por outras condições, lesões ou procedimentos cirúrgicos prévios.

Como é feita a avaliação pré-cirúrgica

A avaliação pré-operatória para mamoplastia envolve uma consulta detalhada com o cirurgião plástico, na qual são analisados o histórico médico, uso de medicamentos, alergias, cirurgias anteriores e hábitos, como o tabagismo.

Durante essa etapa, o médico realiza um exame físico das mamas para avaliar características como tamanho, formato, simetria e a condição da pele. Além disso, são discutidas as expectativas do paciente em relação à cirurgia.

Para complementar a avaliação, são solicitados exames laboratoriais, como hemograma, glicemia, coagulograma, ureia e creatinina, que ajudam a identificar possíveis condições que possam interferir na cirurgia ou na recuperação.

Exames de imagem também são essenciais para avaliar a saúde mamária: mulheres com menos de 35 anos geralmente realizam ultrassonografia mamária, enquanto aquelas com mais de 35 anos são orientadas a fazer mamografia, podendo ser combinada com ultrassonografia, dependendo do caso.

Cuidados no pós-operatório da mamoplastia

Após a mamoplastia, o repouso é fundamental nos primeiros dias, evitando esforços com os braços para uma boa cicatrização. O uso contínuo do sutiã cirúrgico, conforme orientação médica, é essencial para sustentar as mamas, reduzir o inchaço e auxiliar na recuperação. 

A medicação prescrita para dor e prevenção de infecções deve ser seguida rigorosamente, assim como os cuidados com os curativos, mantendo a área limpa e seca. Dormir de barriga para cima e com a cabeceira elevada ajuda a minimizar o inchaço inicial.

Nos cuidados específicos, evitar levantar os braços acima dos ombros e movimentos bruscos é importante no primeiro mês. As cicatrizes devem ser higienizadas suavemente e protegidas do sol. 

A drenagem linfática pode ser recomendada para reduzir o inchaço. Evitar fumar e consumir álcool também é fundamental para uma cicatrização adequada.

O acompanhamento médico regular é indispensável para avaliar a evolução da recuperação e esclarecer dúvidas. É importante comparecer a todas as consultas e comunicar imediatamente ao médico qualquer sinal de complicação, como vermelhidão, inchaço excessivo, dor intensa ou secreção. 

Tempo de recuperação e retorno às atividades

​A recuperação após uma mamoplastia varia conforme o tipo de cirurgia e as características de cada paciente. Em geral, o período mais intenso de recuperação dura de duas a quatro semanas, durante as quais é comum sentir inchaço, hematomas e algum desconforto. 

Nesse período, é recomendado repouso e evitar atividades que exijam esforço físico.O retorno às atividades diárias deve ser gradual. Atividades leves podem ser retomadas após cerca de uma semana. Para trabalhos que não exigem esforço físico, o retorno geralmente ocorre entre uma a duas semanas após a cirurgia. 

Já atividades físicas leves, como caminhadas, são liberadas após aproximadamente um mês, enquanto exercícios mais intensos devem ser retomados somente após cerca de dois meses, sempre conforme orientação médica. ​

Possíveis riscos e complicações da cirurgia

A mamoplastia, seja de aumento, redução ou reconstrutora, apresenta riscos gerais e específicos. Os riscos gerais envolvem as reações adversas à anestesia, sangramentos, infecções, cicatrização inadequada, trombose venosa profunda e, em casos raros, embolia pulmonar. Já as complicações específicas variam conforme o tipo de cirurgia e técnica adotada.

Na mamoplastia de aumento, podem ocorrer contratura capsular, ruptura do implante, ondulações na pele e alterações na sensibilidade, podendo ser temporárias ou permanentes. Já na redução mamária, além dos riscos comuns a qualquer cirurgia, há possibilidade de dificuldades na amamentação e assimetrias mamárias.

Para minimizar esses riscos, o paciente deve discutir com o cirurgião todas as possibilidades de complicações e medidas preventivas. 

Resultados esperados e acompanhamento médico

Em geral, as pacientes que fazem uma mamoplastia esperam uma melhora na aparência das mamas, seja na cirurgia de aumento, redução ou reconstrução. Em muitos casos, a expectativa é de alívio de desconfortos, como dores nas costas ou até mesmo de melhora da autoestima.

O acompanhamento médico pós-operatório é essencial para garantir uma recuperação segura e bem-sucedida. Nos primeiros dias, o paciente deve seguir as orientações sobre cuidados com as incisões, uso de sutiãs cirúrgicos e restrições de atividades físicas. E, com as consultas regulares, o cirurgião pode monitorar a cicatrização e verificar a presença de possíveis complicações.

O paciente deve ter uma boa comunicação com o médico, relatando quaisquer alterações ou preocupações, como mudanças na sensibilidade, assimetrias ou desconforto, para que ajustes ou novos tratamentos possam ser realizados. 

Perguntas frequentes

Qual é o valor da mamoplastia?

O valor da mamoplastia pode variar significativamente dependendo do tipo de procedimento (aumento, redução ou reconstrutora), a técnica utilizada, a experiência do cirurgião e os custos relacionados a exames e acompanhamento pós-operatório. Por isso, é fundamental agendar uma consulta para uma avaliação e um orçamento do seu caso.

O que é uma cirurgia de mamoplastia?

A mamoplastia é um procedimento cirúrgico destinado a modificar o tamanho, forma ou posição das mamas, sendo indicada tanto por razões estéticas quanto funcionais. 

Qual a diferença da mastopexia para mamoplastia?

A mastopexia é um procedimento focado na elevação e modelagem das mamas caídas e flácidas, geralmente devido ao envelhecimento, gestação ou perda de peso. Já a mamoplastia envolve a redução ou aumento do tamanho das mamas, além da reconstrução mamária, dependendo das necessidades da paciente. 

Quais os riscos de fazer uma mamoplastia?

Entre os riscos gerais estão reações adversas à anestesia, hemorragias, infecções, cicatrização inadequada, trombose venosa profunda e, em casos raros, embolia pulmonar. As complicações específicas, por sua vez, variam conforme o tipo de cirurgia realizada. Na mamoplastia de aumento, podem ocorrer contratura capsular, ondulações na pele e alterações na sensibilidade. Na redução mamária, podem surgir, por exemplo, dificuldades na amamentação e assimetrias nas mamas.

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